É indiscutível que o disquete de 1.44 MB esteja em decadência senil: além de ser pouco confiável - porque se desmagnetiza e embolora com facilidade -, a quantidade de espaço que ele oferece está totalmente divorciada das exigências atuais (se o seu PC ainda tem um drive de disquetes, isso se dá mais por questões de protocolo do que por real necessidade). Claro que qualquer computador moderno já conta com um gravador de CDs - ou um combo, ou mesmo um gravador de DVDs), mas o pendrive é, sem dúvida alguma, a solução mais prática e funcional para transporte e transferência de dados.
Também conhecido como memory key, essa unidade de armazenamento removível com memória flash (um tipo de RAM não volátil) e conector USB costuma ser semelhante a um isqueiro descartável, podendo ser levada no bolso ou usada como chaveiro ou pingente. Também existem versões mais sofisticadas, incorporadas a relógios de pulso, canivetes e outros Gadgets (e que não se limitam a armazenar dados; algumas funcionam até como tocador de MP3 e rádio FM).
O pendrive é mais resistente e seguro que o disquete, sendo capaz de substituí-lo com vantagens: um modelo de 512 MB corresponde a mais de 350 disquetes (espaço suficiente para armazenar 4 horas de música ou 100 mil páginas de livro), mas os mais populares, atualmente (por uma questão de custo x benefício), são os de 1 e 2 GB (existem versões de até 8 GB). No geral, seu preço é proporcional à capacidade de armazenar dados, ainda que marcas de grife, designs arrojados e funções adicionais também inflacionem o produto. Mas, se bater pernas, você encontrará modelos de 1 GB por menos de R$ 100.
Usar o pendrive é bem simples: com o Windows ME/XP, basta plugá-lo na porta USB do computador e ele será automaticamente reconhecido como uma nova unidade de armazenamento. Já no Windows 98/SE, é preciso instalar um driver - que acompanha a maioria dos pendrives disponíveis no mercado.
Observação: Siga sempre as instruções do fabricante do seu memory key. Se as informações contidas na embalagem (ou nos folhetos que acompanham o produto) não forem suficientes para orientá-lo quanto à utilização e manutenção do dispositivo, procure informações adicionais no respectivo website.
Para manipular os arquivos, é só arrastá-los do disco rígido para o chaveirinho e vice versa, ou usar os recursos Copiar/Recortar e Colar do Windows. Vale lembrar que o pendrive é visto pelo SO como uma unidade autônoma; se você abrir o Windows Explorer e arrastar para ele um arquivo da sua unidade C, por exemplo, esse arquivo será copiado na memória flash (a versão original permanecerá no drive C).
Muita atenção na hora de desplugar seu pendrive: ao retirá-lo abruptamente, você poderá corromper arquivos, perder dados e até danificar a porta USB e/ou o dispositivo de memória. Convém sempre desativá-lo via Windows Explorer ou pelo ícone exibido na Área de Notificação (próximo ao relógio do sistema) e só então removê-lo. Sem esse cuidado, um faiscamento nos contatos pode ser interpretado pelos circuitos como uma nova entrada ou apagamento de dados, resultando em danos nem sempre reversíveis.
Se isso acontecer e você não conseguir resolver o problema com o programa fornecido pelo fabricante do seu dispositivo (recomendável), experimente baixar o aplicativo HP Format Utility for USB Flash Drivers (http://www.flashdrive.com.br/softwares/SP27213.exe). Se seu pendrive não estiver queimado, esse programinha permitirá acessar e copiar para o HD o conteúdo que ainda estiver gravado na memória e, depois, formatar seu chaveirinho e deixá-lo pronto para a próxima gravação.
Amanhã, focaremos a plataforma U3, que permite instalar e rodar no pendrive alguns softwares configurados e personalizados, com contas de e-mail, senhas e o que mais você precisar para usá-los com segurança em qualquer PC.
Bom dia a todos e até lá.