Prosseguindo com o que dizíamos no post anterior, a pergunta que se impõe é: vale ou não a pena migrar para o Windows Vista?
A resposta é "depende", porque essa evolução envolve questões personalíssimas que variam de acordo com o perfil, as necessidades e as possibilidades de cada usuário. Aliás, o upgrade não custa barato (em se tratando de produtos Microsoft, nada costuma ser barato, pelo menos para a combalida classe média tupiniquim): as versões Home Basic e Premium custam, respectivamente, cerca de 500 e 600 Reais (em números redondos), mas quem optar pela atualização - coisa que, pessoalmente, eu não recomendo - poderá economizar algo em torno de 100 Reais (também em números redondos).
Muitos podem argumentar que o Vista não é muito mais caro do que o XP, mas é preciso levar em conta que o preço da licença não é o aspecto que mais castiga o bolso do usuário: como quando do lançamento do XP, em 2001, a Microsoft beneficiou a indústria de hardware com uma lista de requisitos mínimos que exigem dos interessados fazer um upgrade abrangente ou, em muitos casos, adquirir um computador novo.
Segundo a empresa de Bill Gates, a instalação do Vista requer uma CPU de 800 MHz e 512 MB de RAM (exigências mínimas que, a rigor, não dão nem para o começo; para quem não se lembra, a Microsoft afirmava que o XP exigia apenas 64 MB de RAM, mas todos sabemos que, para rodar com algum fôlego, o sistema precisa de pelo menos 256 MB de memória). Mas o ideal é ter uma máquina com processador de pelo menos 2 GHz e dispor 1 GB de RAM (2 GB seria uma quantidade mais adequada), além de uma placa de vídeo compatível com o DirectX 9 e, pelo menos, 128 MB de memória dedicada. Caso seu computador tenha menos de 512 MB de RAM, e seu subsistema de vídeo não aceite drivers WDDM ou não suporte o DirectX 9, você irá rodar o Vista com uma interface gráfica espartana, sem os efeitos de transparência e sombra que caracterizam a interface Aero, como também perderá os recursos do Flip 3D e a exibição de miniaturas das telas na barra de tarefas.
Seja como for, antes de qualquer providência, visite o site da Microsoft e rode o Windows Upgrade Advisor. Dessa forma, você poderá antecipar (e solucionar, se for o caso) eventuais problemas e incompatibilidades (essa é a melhor maneira de avaliar se o upgrade pode ser feito sem maiores problemas na sua máquina, mas, conselho de amigo: é bom ter em mente que as informações apresentadas por esse programinha não são totalmente confiáveis).
Amanhã a gente complemente esse assunto.
Bom dia a todos e até lá.