Conforme adiantamos ontem, vamos aproveitar as próximas postagens para atender ao pedido do meu velho amigo Garcês e bater um papo sobre o mais novo rebento da Microsoft: o Windows Vista, que foi lançado comercialmente no final de janeiro passado, depois de uma gestação particularmente demorada e cara - mais de cinco anos e 6 bilhões de dólares.
Comparado ao XP, o novo sistema operacional é mais fácil de usar, além de ser mais bonito (especialmente devido à interface Aero ao recurso Flip 3D) e integrar uma série de aprimoramentos e inovações.
Apenas para citar alguns exemplos, há o novo firewall bidirecional, o sistema de contas de usuário mais seguro, a criptografia dos discos, o mecanismo de busca rápida, o menu em cascata para navegação pelas pastas, a desfragmentação automática dos discos e o novo gerenciamente do redes (mais aprimorado, que oferece uma visão objetiva das conexões). As versões Premium e Ultimate trazem ainda o Media Center, que inclui interface por controle remoto e gravação de vídeo.
A Microsoft não poupou despesas na divulgação do produto; haja vista - com o perdão do trocadilho - o que foi apresentado nos últimos dois meses, tanto na mídia comum quanto nas publicações especializadas. Com base na facilidade de uso, segurança, diversão e conectividade, a empresa vem apostando pesado numa adoção mais rápida, por parte dos usuários, em comparação com o que se viu por época do lançamento do XP: no Brasil, além de estar disponível nas lojas de informática, nos hipermercados e nas grandes redes de varejo, o Vista vem pré-instalado em mais de 40 modelos de PCs de 14 fabricantes (alguns dos quais trazem também o Office 2007), embora boa parte deles se limite à versão de entrada - Starter Edition -, que não é comercializada no varejo, mas apenas disponível pré-instalada em computadores novos.
Mas a questão que se impõe abordar, a meu ver, remete à migração para o novo sistema: afinal, vale ou não a pena fazer essa evolução?
Amanhã a gente continua.
Abraços a todos e até lá.