Com o fim do suporte da Toshiba ao HD-DVD, no início de Fevereiro passado, o Blu-Ray se consagrou sucessor do DVD como formato padrão de mídia óptica de alta definição. Sua principal vantagem em relação ao (ex) concorrente é capacidade de armazenamento (um disco Blu-Ray gravado em dupla camada é capaz de armazenar até 50 GB de dados, quase o dobro do espaço oferecido pelo HD-DVD). Assim, cerca de oito vezes mais "espaçoso" que um DVD convencional, esse tipo de mídia proporciona melhor resolução de imagem (1.080 contra 480 linhas verticais) e permite assistir a filmes com a presença de um ator (ou do diretor) comentando a obra.
O nome Blu-Ray faz alusão ao raio laser azul, mais fino e preciso que o vermelho usados na tecnologia anterior, e essa mídia nada mais é que um "DVD de alta capacidade", que permite gravar conteúdos multimídia em alta definição (um filme de duas horas em alta definição ocupa mais de 20GB, espaço que excede as possibilidades de um DVD convencional, mesmo numa gravação em dupla camada em ambas as faces da mídia).
Vale lembrar que os players Blu-Ray lêem DVDs convencionais, de modo que você não precisará substituir sua coleção de filmes (a menos que queira exibí-los com melhor resolução e os recursos extras que os DVDs comum não oferecem).
No mais, conforme a gente costuma sugerir em relação à maioria das noviades tecnológicas que afloram no mercado, convém esperar mais um pouco antes de comprar seu aparelho, porque a pradronização do formato acarretará o aumenta e, consequentemente, implicará em sensível redução de preço.
Amanhã a gente volta. Até lá.