Em resposta, eu ponderei que o melhor produto ou serviço nem sempre é o mais moderno ou o mais caro, mas aquele que atende as necessidades e possibilidades do usuário, embora não pudesse deixar de frisar que a banda larga é, inegavelmente, uma tecnologia mais moderna e funcional (aliás, confira em http://www.youtube.com/watch?v=hj_sJvlvUbY uma charge muito legal).
Brincadeiras à parte, volto ao assunto para dizer que as conexões comerciais vendidas no Brasil já alcançam velocidades nominais de 30 a 60 Mbps - como é o caso dos serviços oferecidos pela Telefonica e pela Net, respectivamente (o primeiro é restrito a uns poucos bairros de alto padrão aqui de São Paulo, e o segundo ainda se encontra em fase experimental). E se você acha isso "estonteante", saiba que países como Japão, Coréia e França já chegaram à casa dos 150 Mbps!
Passando ao que interessa, a despeito de considerarmos "banda larga" tudo aquilo que não seja conexão discada (tecnicamente, qualquer coisa acima de 56 Kbps), a maioria dos provedores nem oferece mais planos com velocidades inferiores a 1 Mbps. E como a diferença de preços entre um plano básico e outro com o dobro - ou o quádruplo - da velocidade é de uns poucos reais, convém fazer uma pesquisa cuidadosa antes optar por um serviço e firmar o respectivo contrato. Mesmo considerando que isso não traga ganhos sensíveis à navegação na Web (por conta das limitações dos servidores e da infra-estrutura de rede da própria Internet), os benefícios são gritantes em downloads e uploads mais pesados: com o Speedy 30 Mbps, baixar um programa de 25 MB (como o Windows Media Player, por exemplo) leva pouco mais de um minuto.
Para concluir, podemos dizer que a banda larga está para o dial-up como a injeção eletrônica está para o velho carburador... e embora muita gente ainda conserve e seja apaixonada pelo velho fusquinha, o conforto e o desempenho oferecidos pelo carrinho nem se comparam aos de um veículo 0 km, mesmo que seja um modelo "popular".
Bom dia a todos e até amanhã.