Uma incompatibilidade entre a correção KB2823324
– disponibilizada pela Microsoft no
último Patch Tuesday – e um plugin de
segurança associado a certos serviços de netbanking
trouxe sérios aborrecimentos a usuários tupiniquins da versão de 32-bits do Windows Seven, conforme vimos na postagem do último dia 18. No entanto, o problema já foi corrigido, de maneira
que, se você não configurou as atualizações
automáticas, terá de baixar manualmente a atualização KB2840149 (selecione a opção indicada para sua versão do sistema), conforme, aliás, eu antecipei na
sexta-feira passada.
Para evitar que leitores mal informados deixem de atualizar
seus PCs com receio de que a emenda
possa sair pior que o soneto – possibilidade que existe, mas deve ser vista
como exceção, não como regra geral –,
vale lembrar que programas compostos por milhares – ou milhões – de linhas de
código dificilmente chegam às prateleiras das lojas 100% isentos de BUGS (erros de programação). Demais
disso, muitas falhas só vêm à tona em situações específicas ou devido a
incompatibilidades com aplicativos de terceiros, de modo que, a despeito de
testar exaustivamente seus produtos, os desenvolvedores acabam sendo obrigados a criar PATCHES (remendos,
numa tradução literal) e disponibilizá-los “a posteriori”.
Observação: O Windows sempre foi tido e havido como
um sistema inseguro pelos “Old School
Hackers” e defensores radicais do Open
Source (software livre de código aberto). As versões 9.x foram apelidadas jocosamente de Ruíndows, Peneira e Colcha de Retalhos, e
a NT – cujo kernel (núcleo)
serviu de base para o XP –, de Nice
Try (boa tentativa), por conta das muitas brechas exploradas pelo underground digital. No entanto,
isso se deve em grande parte à enorme popularidade que faz dos programas da Microsoft o alvo preferido por hackers, crackers, criadores de malwares
e tantos outros ínclitos representantes do underground
digital.
Em seu artigo Atualizações:
perguntas frequentes (cuja leitura eu recomendo enfaticamente), a Microsoft define seus patches como adições ao software capazes de ajudar a evitar ou corrigir
problemas, melhorar o funcionamento do computador ou aprimorar a sua experiência
em computação – o que, convenhamos, não passa de um eufemismo para remendos destinados a corrigir bugs
descobertos após o lançamento comercial dos programas. Ainda assim,
melhor do que esbravejar é baixar e instalar prontamente
as respectivas atualizações/correções
(e isso não vale somente para produtos
Microsoft, com eu venho salientando nas minhas postagens sobre segurança
digital).
Para saber
mais sobre as atualizações automáticas do Windows,
clique aqui;
para atualizar mais facilmente os aplicativos “não-Microsoft” (providência igualmente importante), acesse o site
da SECUNIA, que
disponibiliza tanto um serviço online executado através do navegador (OSI) quanto um aplicativo residente (PSI).
Observação: Outras opções gratuitas que eu costumo recomendar são o R-UPDATER e o UPDATE
CHECKER.
Por último, mas não menos importante, para saber como lidar com atualizações problemáticas
e afins, reveja o post do último dia 18.
Uma ótima semana a todos e até mais ler.