AS CONSEQUÊNCIAS DO QUE NÃO
FAZEMOS SÃO AS MAIS GRAVES.
Numa das minhas primeiras matérias sobre segurança digital, publicada na mídia impressa no final do século passado, eu dizia que as pragas digitais eram programas como quaisquer outros — a diferença estava nos propósitos maliciosos e modus operandi estabelecidos pelos seus criadores —, e lembrava que o termo “vírus” — adotado devido à semelhança comportamental desses programinhas com a de seus correspondentes biológicos — só entrou para o léxico da informática em 1983 (para saber mais, acesse minha sequência de postagens Antivírus—A História).
Enfim, afirmava eu, então, que pragas eletrônicas não se espalhavam pelo ar, até porque a modalidade de conexão que predominava na época era rede dial-up (discada) e os poucos felizardos que dispunham de banda larga (tecnologia que ainda engatinhava) nem sonhavam com roteadores wireless — e nem teriam motivo para isso, já que, na época, o compartilhamento do sinal era feito através de redes cabeadas, telefones celulares não acessavam a Internet e tablets nem sequer existiam.
Mas não há nada como o tempo para passar, e hoje é perfeitamente possível ser infectado por malwares a partir de conexões Wi-Fi ou 3G/4G — ou via Bluetooth, NFC e outras tecnologias que permitem a troca de dados através entre aparelhos compatíveis colocados próximos uns dos outros — embora o grande risco, no âmbito dos smartphones, esteja mesmo nos aplicativos. Por isso, volto a destacar a importância de baixar esses programinhas de fontes confiáveis, notadamente as lojas do Google (Android), da Apple ou da Microsoft, conforme o SO do aparelho, bem como atentar para as permissões exigidas durante o processo de instalação, conforme foi explicado na postagem anterior.
Vale lembrar também, por oportuno, que a esmagadora maioria dos vírus eletrônicos atua em nível de software, ou seja, uma eventual infecção não compromete o dispositivo “fisicamente”, embora existam exceções (raríssimas, felizmente) capazes de transformar seu smartphone em objeto de decoração ou peso de papel.
Observação: Na pré-história das pragas digitais, o objetivo primário dos códigos maliciosos era comprometer ou inviabilizar o uso do computador (forçando não raro a reinstalação do sistema operacional), mas, de uns tempos a esta parte, as criações dos “programadores do mal” passaram a focar senhas bancárias, número de cartões de crédito e outras informações que lhes possam proporcionar algum lucro financeiro.
Para concluir, uma notícia não muito alvissareira: a despeito de os fabricantes de antivírus e assemelhados oferecerem versões específicas de seus produtos para smartphones e tablets (a oferta é maior para o Android, mas também existem programinhas destinados aos sistemas concorrentes), os especialistas afirmam que elas não são lá muito eficazes. Isso porque, para funcionar comme il faut, um antivírus precisa rodar com permissões irrestritas (acesso root ou administrativo), coisa que, por uma série de razões que agora não vêm ao caso, não se verifica nos sistemas móveis.
Vale lembrar também, por oportuno, que a esmagadora maioria dos vírus eletrônicos atua em nível de software, ou seja, uma eventual infecção não compromete o dispositivo “fisicamente”, embora existam exceções (raríssimas, felizmente) capazes de transformar seu smartphone em objeto de decoração ou peso de papel.
Observação: Na pré-história das pragas digitais, o objetivo primário dos códigos maliciosos era comprometer ou inviabilizar o uso do computador (forçando não raro a reinstalação do sistema operacional), mas, de uns tempos a esta parte, as criações dos “programadores do mal” passaram a focar senhas bancárias, número de cartões de crédito e outras informações que lhes possam proporcionar algum lucro financeiro.
Para concluir, uma notícia não muito alvissareira: a despeito de os fabricantes de antivírus e assemelhados oferecerem versões específicas de seus produtos para smartphones e tablets (a oferta é maior para o Android, mas também existem programinhas destinados aos sistemas concorrentes), os especialistas afirmam que elas não são lá muito eficazes. Isso porque, para funcionar comme il faut, um antivírus precisa rodar com permissões irrestritas (acesso root ou administrativo), coisa que, por uma série de razões que agora não vêm ao caso, não se verifica nos sistemas móveis.
Em outras palavras, esses programinhas funcionam apenas como verificadores de assinatura, que monitoram os pacotes instalados de maneira atenta para qualquer erro de código ou linha suspeita. Alguns até previnem a execução de códigos maliciosos, ficam atentos para brechas no sistema operacional, verificam os aplicativos antes de o usuário baixá-los, checam os URLs acessados pelo browser, enfim, tentam impedir que sistema seja atacado.
Como costuma ser sempre melhor pecar por ação do que por omissão, eu uso e recomendo o PSAFE PARA ANDROID, que, além de proteger o smartphone de pragas digitais, gerencia os aplicativos e o consumo de energia, varre dados desnecessários que ocupam espaço na memória, bloqueia SPAM, e muito mais (e ainda por cima é gratuito!).
Observação: De uns tempos para cá eu instalei também o Truecaller e o Truemessenger — gerenciadores de chamadas e mensagens de texto (SMS) pródigos em recursos e deveras interessantes. Como ainda não tive tempo de escrever uma resenha sobre eles, sugiro seguir este link para obter mais informações e fazer o download, se for o caso.
Observação: De uns tempos para cá eu instalei também o Truecaller e o Truemessenger — gerenciadores de chamadas e mensagens de texto (SMS) pródigos em recursos e deveras interessantes. Como ainda não tive tempo de escrever uma resenha sobre eles, sugiro seguir este link para obter mais informações e fazer o download, se for o caso.
Era isso, pessoal. Espero ter ajudado. Abraços e até a próxima.