SE NÃO QUERES
QUE NINGUÉM SAIBA, NÃO O FAÇAS.
Os notebooks já
foram o sonho de consumo de nove entre dez usuários de PC, especialmente quando
ainda não existiam tablets e os celulares não eram “smart”. Mas se o apelo da portabilidade e mobilidade eram irresistíveis, o preço era um balde de água fria.
Para que o leitor tenha uma ideia, meu primeiro note ― comprado em 2003, custou
a “bagatela” de 22 salários mínimos ― e isso porque eu escolhi um Compaq com processador Celeron (1,7
GHz) e HD de 20 GB; só não abri mão de 256 MB de RAM porque achei os 128 MB da
configuração original insuficientes para rodar o XP Pro com aquela CPU chinfrim, mas desisti da versão topo de
linha, com Pentium4 (2,4 GHz) e HD de 40 GB de HD, porque o preço ia bem além do
que eu estava disposto a gastar.
Mas não há nada como o tempo para passar, e os notes se
popularizaram até mesmo entre usuários para quem a portabilidade é secundária
(os netbooks nem tanto, mas isso já é outra história). Por um pouco mais do que
pagamos por um desktop de configuração equivalente, podemos ter o melhor de
dois mundos: um substituto do PC de mesa e um aparelho que pode ser levado nas viagens à praia ou ao campo, ou mesmo usado em casa e no trabalho, por que não?
No entanto, nem tudo são flores nesse jardim. A manutenção
de notebooks é mais cara e exige know-how e ferramental especializados (nada de
se meter a abri-los você mesmo, a não ser que saiba muito bem o que está
fazendo), e o upgrade de hardware fica restrito à memória e ao disco rígido ―
processador, subsistema gráfico e de áudio e outros que tais, nem pensar. Além
disso, um aparelho que levamos de um lado para outro está mais sujeito a
quedas, impactos e até mesmo a furtos ou roubos ― hoje, menos do que alguns
anos atrás, quando essas belezinhas eram extremamente visadas pelos amigos do
alheio, mas é bom não facilitar.
Ainda que modelos de fabricação recente sejam mais resistentes
do que os notebooks de antigamente (especialmente quando integram unidades SSD em vez dos arcaicos HDs
eletromecânicos), convém a gente não jogar o aparelho no porta-malas do carro e
desbravar uma trilha “off-road” ou fazer um rali. Mas há opções que até
suportariam esses maus tratos sem maiores problemas, como veremos na próxima
postagem.
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