RECONHECER OS PRÓPRIOS ERROS NÃO
DIMINUI. AO CONTRÁRIO: ENGRANDECE.
Como o próprio sugere, o spyware é um software espião, ou seja, programado para recolher informações
confidenciais/pessoais das vítimas (como senhas bancárias, números de documentos
e cartões de crédito, histórico de navegação, conteúdo de formulários etc.) e
enviá-las ao cibercriminoso, que dispõe do módulo cliente do programinha em seu
computador.
Diferentemente do vírus
tradicional, essa praga dispensa o
hospedeiro e atua nos bastidores, de maneira
dissimulada (para evitar que seja detectada e neutralizada ou removida), monitorando
os hábitos de navegação do internauta, capturando tudo o que ele digita no teclado e,
em alguns casos, tirando “prints” de telas de logon).
Assim como a maioria dos malwares, o spyware se dissemina através de anexos de email e links maliciosos, mas é possível o internauta se infectar
simplesmente acessando uma webpage maliciosa ou “sequestrada” (contaminada por
códigos nocivos). Também é comum é o código vir embutido nos arquivos de
instalação de aplicativos “legítimos” ― geralmente freewares baixados da Web ― ou disfarçado de barra de tarefas
para o navegador, mecanismo de buscas, ferramenta para correção de erros do Windows, etc. Em alguns casos, pode-se descartar o spyware durante a instalação do aplicativo legítimo ― daí a importância de ler o contrato de uso do software
(EULA) e acompanhar atentamente o processo de instalação (ou usar o UNCHECKY
para fugir de penduricalhos indesejados).
Convém ficar esperto também
com banners e janelinhas pop-up que dizem que você ganhou um
prêmio, que seu PC está infectado ou contém erros que estão deixando a máquina
lenta. Jamais clique no link ou botão que se propõe a resolver os supostos
“problemas”, pois é aí que mora o perigo.
O termo spyware
como sinônimo de software espião surgiu pela primeira vez na imprensa em 1999. Em
junho de 2000, o primeiro aplicativo antispyware
foi lançado no mercado; em 2004, uma pesquisa realizada pela AOL e pela NATIONAL CYBER-SECURITY ALLIANCE revelou que 80% dos internautas estavam
infectados, e que, desses, 90% desconheciam o fato.
Observação: Dada a sua popularidade, o Windows é o alvo mais visado pelos criadores
de malware, mas nem os macmaníacos nem os adeptos do Linux estão livres desse risco.
Existem spywares “comerciais” ― vendidos legalmente para
uso em empresas, no monitoramento dos funcionários, ou por usuários domésticos,
para fiscalizar o que os filhos ou o cônjuge fazem no computador.
Depois que os celulares foram promovidos a computadores de bolso (smartphones) e do surgimento dos tablets, o spyware passou a atacar também os sistemas Android e iOS, podendo monitorar mensagens recebidas/enviadas, registros de chamadas, listas de
contatos, emails, histórico de navegação, fotos, e até gravar conversas por voz.
Observação: Se você usa seu smartphone
ou tablet no local de trabalho, fique
esperto, porque seu aparelho pode servir de trampolim para alguém não
autorizado acessar a rede da empresa.
O uso de redes Wi-Fi
públicas, como as de aeroportos, cibercafés etc., aumenta significativamente o
risco de ser bisbilhotado. Fique atento às mensagens de advertência que seu
dispositivo porventura venha a exibir, sobretudo se ela indicar que a identidade do servidor
não pode ser verificada.
Continuamos na próxima postagem.
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