OS FILMES SÃO
ILUSÕES EM MOVIMENTO FORMADAS POR MILHARES DE FOTOGRAFIAS IMÓVEIS.
Na pré-história da computação pessoal, os PCs não dispunham
de HDD (sigla em inglês para drive de disco rígido). Nos anos 1980/90, o
MB de memória de massa custava os olhos da cara, e os drives de então ofereciam míseras centenas de megabytes de espaço. Mas o preço foi caindo
e os modelos de 1 GB se tornaram comercialmente viáveis lá pela virada
do século.
Atualmente, qualquer notebook de entrada de linha oferece de 500 GB a 1 TB de espaço, o que pode parecer um latifúndio, mas é preciso ter em mente que tanto o Windows quanto aplicativos como o MS Office vêm se agigantando ao longo do tempo.
Atualmente, qualquer notebook de entrada de linha oferece de 500 GB a 1 TB de espaço, o que pode parecer um latifúndio, mas é preciso ter em mente que tanto o Windows quanto aplicativos como o MS Office vêm se agigantando ao longo do tempo.
Visando valorizar seus produtos, os fabricantes de discos
rígidos se valem da notação decimal para referenciar a capacidade de seus produtos.
Assim, a um modelo de 500 GB faltam cerca de 37 bilhões de
bytes para os 500 bilhões de bytes “nominais”. Pela notação
binária, 1 GB corresponde a exatamente 1.073.741.824 bytes e 500
GB, a 536.870.912.000, ou seja, um drive comercializado como sendo
de 500 GB tem na verdade 465 GB reais.
Demais disso, os fabricantes de computadores quase nunca se dão ao
trabalho de particionar drives de grandes capacidades (ou seja, dividi-los em
duas ou mais unidades lógicas). Na maioria das vezes, eles criam uma pequena partição
oculta para armazenar os arquivos de recuperação do sistema (que antigamente eram fornecidos em mídia óptica) e utilizam o
espaço remanescente na criação da unidade que abriga o sistema operacional (geralmente C:) e os
penduricalhos que que o acompanham. Mas manter essa configuração é como colocar todos os ovos no
mesmo cesto: se você precisar reinstalar o Windows do zero, a formatação
da unidade C: apagará todos os dados, inclusive seus arquivos pessoais
e/ou de difícil recuperação.
No tempo do Windows 9x/ME, o particionamento e subsequente
formatação do HDD eram feitas durante a instalação do sistema com o
auxílio do FDISK e do FORMAT — utilitários de legado que eram
executados via prompt de comando. Dividir a unidade C: com o Windows
instalado só era possível com ferramentas dedicadas, como o festejado Partition
Magic. Atualmente, porém, a história é outra. No Windows 10 (a
exemplo do Eight e do Seven), para dividir em duas ou mais
unidades lógicas — o limite é de 4 partições primárias ou 3 primárias e uma
estendida — a partição onde o sistema se encontra instalado, bastam alguns
cliques do mouse. Vamos aos detalhes:
1) Dê um clique direito no botão Iniciar e selecione
a opção Gerenciamento de Disco;
2) Na tela do gerenciador (que exibe todas as partições existentes,
inclusive as ocultas), dê um clique direito sobre a unidade do sistema,
selecione a opção Diminuir Volume..., defina o tamanho da nova
partição e clique em Diminuir.
Observação: Essas configurações devem ser
feitas tomando por base o tamanho do disco e das partições em megabytes,
que podem ser convertidos em gigabytes mediante a divisão do
valor por 1.024.
3) Ainda na tela do gerenciador, dê um clique direito sobre
o espaço não alocado e selecione a opção Novo Volume Simples...
4) Na janela do Assistente para Novas
Partições Simples, clique em Avançar e ajuste a quantidade
de espaço a ser utilizado (por padrão, o Windows seleciona todo o espaço
não alocado disponível, mas você pode alterar esse valor, caso pretenda criar
mais partições).
5) Defina então a letra para a nova unidade, formate o
espaço respectivo, digite um nome no campo Rótulo do Volume (opcional),
confira se os dados correspondem àquilo que você definiu e, caso afirmativo,
clique em Concluir e aguarde a finalização do processo, que
tornará o espaço anteriormente marcado como não alocado, que estará pronto para
ser usado como uma nova partição depois da formatação (se essa etapa não for
cumprida, não será possível armazenar os arquivos de forma efetiva). Use a
caixa Formatar partição para executar o procedimento com as
configurações padrão, clique em Avançar, examine suas escolhas e
clique em Concluir.
Observação: Note que os sistemas de arquivos mais
comumente utilizados pelo Windows são o NTFS e o FAT32.
Este último é mais rápido, mas o primeiro, além de mais seguro, permite
trabalhar com grandes volumes de arquivos e criar permissões de acesso de forma
mais elaborada.
Se você quiser criar mais partições, basta repetir os
procedimentos sugeridos. Já para desativar uma partição, torne a acessar a
janela do Gerenciamento de disco, clique com o botão direito sobre
ela e selecione a opção Excluir volume... Tenha em mente, porém,
que isso irá resultar no apagamento de todos os dados armazenados nessa
unidade, de modo que, antes de excluí-la, você deve criar um backup em outra
partição, pendrive, HD externo, disco virtual etc.