O QUE NÃO ESTÁ QUEBRADO NÃO PRECISA SER CONSERTADO.
Em seu esforço para conter o avanço do coronavírus, a China não só construiu
em apenas dez dias um hospital especial para tratar casos da doença, mas
também decidiu incinerar dinheiro para evitar mais contágio.
A ideia inicial era recolher cédulas potencialmente infectadas, lavá-las (literalmente), submetê-las a uma desinfecção por laser ultravioleta e armazená-las por 14 dias antes de recolocá-las em circulação. Mais adiante, no entanto, decidiu-se pela incineração, ainda que isso exija a emissão de novas notas para substituir quatro bilhões de yuans (que equivalem a cerca de R$ 2,5 bilhões).
A ideia inicial era recolher cédulas potencialmente infectadas, lavá-las (literalmente), submetê-las a uma desinfecção por laser ultravioleta e armazená-las por 14 dias antes de recolocá-las em circulação. Mais adiante, no entanto, decidiu-se pela incineração, ainda que isso exija a emissão de novas notas para substituir quatro bilhões de yuans (que equivalem a cerca de R$ 2,5 bilhões).
A medida vem após a descoberta de que o SARS-CoV-2 (nome oficial do vírus que provoca a doença
batizada oficialmente de COVID-19) sobrevive fora do corpo por mais tempo que
o imaginado. Essa é uma nova questão envolvendo essa epidemia, e
já levou a Nintendo a cancelar a pré-venda de
um novo modelo do Nintendo Switch,
além de fazer a Foxconn remanejar a produção de iPhones para
fora das fábricas principais.
A China lançou um aplicativo que
visa informar à população sobre suspeitos de portarem o vírus que estejam
próximos. A medida é um tanto radical, mas possui certa lógica dentro do
sistema de vigilância permanente do país. No Brasil, há quem recomende evitar o manuseio de
dinheiro em espécie (notas e moedas) e dar preferência a cartões de débito ou de crédito na hora de fazer pagamentos. Já existem aplicativos que replicam o cartão
do banco no smartphone e permitem efetuar a transação por aproximação, mas não
são todas as marcas de aparelhos que suportam o NFC (e as que oferecem o recurso não o disponibilizam em todos os modelos), além do que os apps só funcionam nas versões mais recentes
dos sistemas operacionais.
Diversos eventos foram cancelados mundo afora, visando
evitar a propagação da doença. A Olimpíada
e a Paraolimpíada de Tóquio, marcadas
para acontecer entre 24 de julho e 6 de setembro, correm o risco de não
acontecer (até o momento, o Japão nega o cancelamento). Já o Mobile World Congress, evento mundial
de tecnologia que aconteceria em Barcelona,
na Espanha, em fevereiro, foi cancelado, já que gigantes do setor não se considerarem capazes de garantir a
saúde dos seus funcionários. A conferência anual de desenvolvedores do Facebook, programada para maio, em San Jose, na Califórnia, também foi suspensa, a exemplo de um dos maiores eventos editoriais do mundo — a Feira do Livro de Londres — e de outras dezenas de eventos, a maior parte esportivos.
Volto a frisar a importância de checar a veracidade das
notícias recebidas via redes sociais e afins, já que as fake news campeiam
soltas, e só replicar aquilo que for realmente de interesse do(s) destinatário(s).
Não me pergunte por que, mas tem gente que publica no Instagram e assemelhados selfies tiradas enquanto escova os dentes,
apara as unhas dos pés ou faz coisa ainda menos interessante, para dizer o
mínimo.
Além da recomendação básica, que é conferir se a informação em
questão foi publicada em portais de notícias confiáveis, sites de jornais e
revistas de grande circulação e por aí afora, você pode ainda consultar sites como o https://g1.globo.com/fato-ou-fake/, o
https://piaui.folha.uol.com.br/lupa/
e o https://projetocomprova.com.br/,
entre outros.