AS
REDES SOCIAIS LEVAM AS PESSOAS A VIVER NUM MUNDO IRREAL, NARCISISTA E POVOADO
POR PERSONAGENS SOLITÁRIOS QUE SE AUTOPROCLAMAM FELIZES.
Como vimos no post anterior, o lançamento do iPhone foi um divisor de águas
entre o celular convencional e o smartphone, daí a criação revolucionária de Steve Jobs ter sido “emulada” pelos demais fabricantes de aparelhos
celulares.
Controlados por um sistema operacional sofisticado — houve
uma porção deles, inclusive da Microsoft,
mas o Android e o iOS dominaram o mercado (com 73,3% e 25,89%, respectivamente, conforme dados de fevereiro do Statcounter Global Stats) —, os telefoninhos
inteligentes são capazes de executar arquivos digitais e rodar toda sorte de
aplicativos, além, é claro, de se conectarem à Internet (tanto via 3G/4G quanto por rede Wi-Fi).
Atividades que até então dependiam do computador convencional, de mesa (desktop) ou portátil (notebook), tais como navegar na Web, gerenciar emails, fazer compras em lojas virtuais, transações bancárias online e muito mais, tornaram-se possíveis de fazer a qualquer tempo e em qualquer lugar a partir dessas pequenas maravilhas (que já não são tão pequenas assim, pois o acréscimo de funções exigiu o aumento do tamanho do display, quando mais não seja porque o teclado virtual substituiu, com vantagens, o teclado físico padrão dos dumbphones).
Atividades que até então dependiam do computador convencional, de mesa (desktop) ou portátil (notebook), tais como navegar na Web, gerenciar emails, fazer compras em lojas virtuais, transações bancárias online e muito mais, tornaram-se possíveis de fazer a qualquer tempo e em qualquer lugar a partir dessas pequenas maravilhas (que já não são tão pequenas assim, pois o acréscimo de funções exigiu o aumento do tamanho do display, quando mais não seja porque o teclado virtual substituiu, com vantagens, o teclado físico padrão dos dumbphones).
Também como eu mencionei no post anterior, existem hoje mais
linhas celulares ativas do que habitantes em nosso país, o que se deve em
grande em grande medida ao igualmente popular WhatsApp, que tem presença garantida 99% dos smartphones no Brasil. Mas
isso já é outra conversa e fica para uma outra vez. Para os efeitos desta abordagem, interessa dizer que o
aumento exponencial dos recursos e funções não tornou os smartphones mais difíceis
de usar do que os celulares convencionais, antes pelo contrário.
Nos modelos antigos, as configurações (mesmo as mais básicas) variavam conforme a marca e o modelo do aparelho. Alguns fabricantes simplificavam os procedimentos, mas outros os dificultavam a tal ponto que os respectivos manuais (impressos) tinham mais de 100 páginas. Trocar o modelo em uso por um novo, mesmo que da mesma marca, exigia um período de adaptação que ia de muitos dias a algumas semanas. Hoje, noves fora algumas configurações elementares, tudo é feito
pela interface do sistema e dos aplicativos.
Ao substituir seu velho smartphone, você não leva mais que uma ou duas horas para se familiarizar com o modelo novo — desde, é claro, que não mude do sistema Android para o iOS ou vice-versa, pois aí o período de adaptação tende a ser consideravelmente maior. Demais disso, os volumosos manuais deram lugar para simples folhetos com um resumo básico dos ajustes essenciais. O resto você consulta na ajuda do aparelho, que oferece um manual detalhado em arquivo digital (.PDF), ou faz o download a partir do site do fabricante, tomando o cuidado de, ao realizar busca, mencionar o modelo e a versão do seu gadget.
Nos modelos antigos, as configurações (mesmo as mais básicas) variavam conforme a marca e o modelo do aparelho. Alguns fabricantes simplificavam os procedimentos, mas outros os dificultavam a tal ponto que os respectivos manuais (impressos) tinham mais de 100 páginas. Trocar o modelo em uso por um novo, mesmo que da mesma marca, exigia um período de adaptação que ia de muitos dias a algumas semanas.
Ao substituir seu velho smartphone, você não leva mais que uma ou duas horas para se familiarizar com o modelo novo — desde, é claro, que não mude do sistema Android para o iOS ou vice-versa, pois aí o período de adaptação tende a ser consideravelmente maior. Demais disso, os volumosos manuais deram lugar para simples folhetos com um resumo básico dos ajustes essenciais. O resto você consulta na ajuda do aparelho, que oferece um manual detalhado em arquivo digital (.PDF), ou faz o download a partir do site do fabricante, tomando o cuidado de, ao realizar busca, mencionar o modelo e a versão do seu gadget.
Como operar o celular já não requer “prática nem habilidade” — como diziam os camelôs de antigamente para exaltar a simplicidade de algum badulaque cuja utilização parecia complicada —, a maioria dos usuários se considera “expert”
no assunto, embora quase sempre desconheçam alguns detalhes importantes (e o mesmo
raciocínio se aplica ao Windows,
dada a complexidade do sistema e a enormidade de coisas que ele permite fazer,
embora a maioria dos usuários nem sonha serem possíveis, já que não conhecem o
caminho das pedras — mas isso também já é outra conversa).
Continua...