quinta-feira, 28 de maio de 2020

AINDA SOBRE NAVEGADORES DE INTERNET (PARTE X)

A VIDA PODE SER UMA EXPERIÊNCIA AMARGA E SOLITÁRIA, CORROÍDA PELA DÚVIDA QUE O PRESENTE VAZIO DESCORTINA DE UM AMANHÃ QUE NÃO SE SABE SE VAI CHEGAR.

Ainda sobre o novo Edge:

A página de Nova guia pode ser configurada de modo a exibir uma imagem de fundo que se altera diariamente ou fica totalmente branca. Também é possível escolher entre alguns modos de exibição: o mais simples só tem a barra de pesquisas do Bing, mas você pode destacar os sites que acessa mais frequentemente com blocos na interface e notícias. Existem alguns visuais prontos: o modo “Em foco” é uma página branca que exibe a barra de buscas e os sites mais acessados; o modo “Inspirador” coloca uma imagem de plano de fundo, enquanto o modo “Informativo” destaca notícias. Também é possível personalizar e remover um elemento e manter outros entre os diversos modos.

No que tange à privacidade, o Edge é superior ao Chrome, pois dispõe de uma função nativa que limita o rastreamento quando você navega por sites. As opções são “Básico”, “Equilibrado” e “Estrito”. O modo “Equilibrado”, que é padrão, oferece compatibilidade máxima com a web, mas também facilita a coleta de informações e rastreamento; no polo oposto, o “Estrito” pode fazer alguns sites funcionarem de forma inadequada, mas traz maior privacidade. Pena ele não contar com bloqueio nativo de anúncios, mas é bom frisar que esse recurso tampouco está presente no Chrome.

O modo de leitura avançado é outro recurso do Edge que o Chrome não oferece. Ele elimina distrações da página, facilitando a visualização de artigos na internet — o que não chega a ser uma novidade; o Firefox tem essa função há muito tempo. Mas a Microsoft removeu alguns recursos que eram oferecidos pelo velho Edge, como as Coleções e o suporte as anotações em telas de toque.

Quanto ao desempenho, o Edge não fica devendo ao concorrente, chegando mesmo a superá-lo em alguns momentos. Mas isso era esperado, já que ambos — a exemplo do Opera — compartilham a mesma plataforma, o que os torna equivalentes também no consumo de memória RAM.

Se o novo browser da Microsoft vai ameaçar o todo-poderoso Google Chrome, isso caba ao tempo dizer. Confiança é algo que se conquista gradualmente, que se perde rapidamente e que se demora a reconquistar.

O novo Edge precisa manter um bom ritmo de atualizações — um dos pontos fracos do velho Edge e do IE antes dele. A Microsoft parece ter se dado conta disso: da mesma forma que nos concorrentes, basta acessar a telas das Configurações do Edge e selecionar a opção Sobre o Microsoft Edge para que o programe verifique se há atualizações disponíveis.

Segundo o site Bleeping Computer, o Edge já superou o Firefox e ocupa o segundo lugar no ranking dos navegadores mais usados mundialmente (é bom lembrar que ele foi lançado em meados de janeiro). Em março, ele atingiu 7,6% de participação no mercado, superando os 7,2% do browser da raposa. Mas ainda precisa “comer muito feijão” para alcançar o Chrome, que encabeça a lista com seus impressionantes 68,5%.

Para saber mais sobre o Edge Chromium — e fazer o download, se for o caso —, basta clicar aqui.