SE
ALGUÉM CONVENCER A SI MESMO DE QUE ESTÁ DIZENDO A VERDADE, ESSE ALGUÉM PODE ATÉ
MESMO PASSAR POR UM DETETOR DE MENTIRAS.
Em tempos de confinamento, é através de lives, bate-papos virtuais e videoconferências que emulamos a realidade que nos foi tolhida — e evitamos ser tolhidos do pouco que nos resta de sanidade mental. Daí a Internet ter se tornado uma espécie de “janela para o mundo exterior”.
Por outro lado, quanto maior for o tempo de conexão, tanto maiores serão as chances de você ser pego no contrapé por malware, invasores digitais, cibergolpistas, e por aí vai. Daí ser fundamental — agora mais do que nunca — manter up-to-date o PC ou o ultraportátil que usamos para “espiar pela janela”.
O Windows conta com as atualizações automáticas, mas não deixe de rodar o Windows Update a cada dois ou três dias, quando mais não seja para manter atualizada a base de dados do Microsoft Defender Antivírus. Basta clicar em Iniciar > Configurações > Atualização e Segurança > Windows Update > Verificar se há atualizações.
No smartphone, tanto o software do aparelho quanto o sistema operacional e os aplicativos devem ser atualizados. Para verificar se há atualizações disponíveis para o firmware e o sistema operacional, clique no ícone da engrenagem (ou equivalente) e esquadrinhe os menus exibidos na lista de configurações em busca de algo como “atualização de software” ou “sobre o telefone” (na dúvida, consulte o manual do aparelho ou a ajuda online). Para atualizar os aplicativos, clique no ícone da loja oficial (Google Play e App Store, conforme a plataforma), e em Buscar por atualizações.
No caso específico de smartphones e tablets, os aplicativos são a principal porta de entrada de pragas e ataques digitais. Daí ser recomendável evitar entupir o aparelho de inutilitários e baixar os apps realmente necessários a partir das lojas oficiais (Google Play e App Store, conforme a plataforma).
Igualmente importante é atentar para as para as permissões que são solicitadas durante o processo de instalação dos programas — veremos isso em detalhes em outra oportunidade, mas não custa lembrar que apps como lanterna, gravador de voz e afins não precisam (e nem devem) saber sua localização ou ter acesso a sua agenda de contatos, por exemplo.
Observação: Pacotes de segurança (com apps antimalware, de firewall etc.) não são muralhas intransponíveis, mas são indispensáveis — e continuarão sendo até que alguém descubra uma maneira melhor de prover proteção contra pragas digitais e invasões virtuais. E todos os sistemas são vulneráveis; o macOS e o iOS são menos visados que o Windows e o Android porque têm um número de usuários muito menor. Mas isso não significa que não sejam imunes a incidentes de segurança nem que seus usuários estejam dispensados de instalar um arsenal de defesa responsável.
Alguns dispositivos e serviços oferecem recursos de criptografia, mas nem sempre os ativam automaticamente. Portanto, cheque seu aparelho e, em sendo o caso, faça os ajustes necessários.
Verifique a política de privacidade das redes sociais (e tenha em mente que seus perfis não precisam saber o que você lê, que músicas ouve, onde e com quem mora, e assim por diante), das lojas online e demais serviços baseados na Web que exijam algum tipo de cadastro. Restrinja o compartilhamento de dados pessoais ao mínimo indispensável e evite vincular suas contas no Google, no Face etc. a esses webservices.
O browser (navegador de Internet) é a porta que dá acesso à rede mundial de computadores, mas é bom ter em mente que esse acesso se dá por uma via de mão dupla. Abra o menu de configurações do seu browser, clique em Privacidade, Segurança ou algo parecido e faça os ajustes necessários.
Alguns plugins (ou extensões) podem aprimorar sua segurança na Web. O HTTPS Everywhere, por exemplo, força o uso da criptografia SSL nas webpages que a suportam, e o Ghostery e o Privacy Badger bloqueiam cookies de rastreamento (ou web beacons) utilizados pelas empresas para bisbilhotar os hábitos de navegação dos internautas.
Continua no próximo capítulo.
Em tempos de confinamento, é através de lives, bate-papos virtuais e videoconferências que emulamos a realidade que nos foi tolhida — e evitamos ser tolhidos do pouco que nos resta de sanidade mental. Daí a Internet ter se tornado uma espécie de “janela para o mundo exterior”.
Por outro lado, quanto maior for o tempo de conexão, tanto maiores serão as chances de você ser pego no contrapé por malware, invasores digitais, cibergolpistas, e por aí vai. Daí ser fundamental — agora mais do que nunca — manter up-to-date o PC ou o ultraportátil que usamos para “espiar pela janela”.
O Windows conta com as atualizações automáticas, mas não deixe de rodar o Windows Update a cada dois ou três dias, quando mais não seja para manter atualizada a base de dados do Microsoft Defender Antivírus. Basta clicar em Iniciar > Configurações > Atualização e Segurança > Windows Update > Verificar se há atualizações.
No smartphone, tanto o software do aparelho quanto o sistema operacional e os aplicativos devem ser atualizados. Para verificar se há atualizações disponíveis para o firmware e o sistema operacional, clique no ícone da engrenagem (ou equivalente) e esquadrinhe os menus exibidos na lista de configurações em busca de algo como “atualização de software” ou “sobre o telefone” (na dúvida, consulte o manual do aparelho ou a ajuda online). Para atualizar os aplicativos, clique no ícone da loja oficial (Google Play e App Store, conforme a plataforma), e em Buscar por atualizações.
No caso específico de smartphones e tablets, os aplicativos são a principal porta de entrada de pragas e ataques digitais. Daí ser recomendável evitar entupir o aparelho de inutilitários e baixar os apps realmente necessários a partir das lojas oficiais (Google Play e App Store, conforme a plataforma).
Igualmente importante é atentar para as para as permissões que são solicitadas durante o processo de instalação dos programas — veremos isso em detalhes em outra oportunidade, mas não custa lembrar que apps como lanterna, gravador de voz e afins não precisam (e nem devem) saber sua localização ou ter acesso a sua agenda de contatos, por exemplo.
Observação: Pacotes de segurança (com apps antimalware, de firewall etc.) não são muralhas intransponíveis, mas são indispensáveis — e continuarão sendo até que alguém descubra uma maneira melhor de prover proteção contra pragas digitais e invasões virtuais. E todos os sistemas são vulneráveis; o macOS e o iOS são menos visados que o Windows e o Android porque têm um número de usuários muito menor. Mas isso não significa que não sejam imunes a incidentes de segurança nem que seus usuários estejam dispensados de instalar um arsenal de defesa responsável.
Alguns dispositivos e serviços oferecem recursos de criptografia, mas nem sempre os ativam automaticamente. Portanto, cheque seu aparelho e, em sendo o caso, faça os ajustes necessários.
Verifique a política de privacidade das redes sociais (e tenha em mente que seus perfis não precisam saber o que você lê, que músicas ouve, onde e com quem mora, e assim por diante), das lojas online e demais serviços baseados na Web que exijam algum tipo de cadastro. Restrinja o compartilhamento de dados pessoais ao mínimo indispensável e evite vincular suas contas no Google, no Face etc. a esses webservices.
O browser (navegador de Internet) é a porta que dá acesso à rede mundial de computadores, mas é bom ter em mente que esse acesso se dá por uma via de mão dupla. Abra o menu de configurações do seu browser, clique em Privacidade, Segurança ou algo parecido e faça os ajustes necessários.
Alguns plugins (ou extensões) podem aprimorar sua segurança na Web. O HTTPS Everywhere, por exemplo, força o uso da criptografia SSL nas webpages que a suportam, e o Ghostery e o Privacy Badger bloqueiam cookies de rastreamento (ou web beacons) utilizados pelas empresas para bisbilhotar os hábitos de navegação dos internautas.
Continua no próximo capítulo.