ESNOBAR É EXIGIR CAFÉ FERVENDO E DEIXAR ESFRIAR.
Antes de passar ao mote deste post, relembro que um
sistema computacional é formado por dois
subsistemas distintos, mas interdependentes, que são o hardware e o software
(para mais detalhes, clique aqui).
Por “software”, entenda-se o sistema operacional, os aplicativos, os drivers e outros programinhas
de baixo nível sem os quais o hardware
não passa de um amontoado de componentes inúteis — ou, numa definição mais
“poética”, não passa de um corpo se alma.
Tecnicamente, o sistema operacional é um programa
como outro qualquer (por programa,
entenda-se um conjunto
de instruções em linguagem de máquina que descrevem uma tarefa a
ser realizada pelo computador). No entanto, além de suas rotinas e serviços serem
responsáveis pelo gerenciamento do hardware
e servirem de base para os demais aplicativos, ele faz o papel de interface de comunicação entre o usuário e a máquina e vice-versa (clique
aqui
para acessar o primeiro capítulo de uma abordagem detalhado que publiquei algum
tempo atrás), daí o sistema ser tido e havido como uma espécie de "software-mãe".
Os PCs dos
tempos de antanho (ou “micros”, como eram carinhosamente chamados pelos usuários de então) não dispunham
de sistema operacional; as aplicações precisavam interagir diretamente com o hardware — daí elas serem escritas em linguagem de máquina e direcionadas a uma determinada
arquitetura não funcionava nas demais.
Com o advento do SO, ficou mais fácil escrever as aplicações e menos complicado operar o computador, já que o “software-mãe” assumiu a tarefa de fazer a “intermediação” entre o usuário, os aplicativos e o hardware (lembrando que mesmo atualmente as aplicações voltadas ao Windows não rodam no macOS, por exemplo, e vice-versa).
Continua na próxima postagem.