segunda-feira, 3 de agosto de 2020

SISTEMA OPERACIONAL, APLICATIVOS E INUTILITÁRIOS

ESNOBAR É EXIGIR CAFÉ FERVENDO E DEIXAR ESFRIAR.

Antes de passar ao mote deste post, relembro que um sistema computacional é formado por dois subsistemas distintos, mas interdependentes, que são o hardware e o software (para mais detalhes, clique aqui).

Por “software”, entenda-se o sistema operacional, os aplicativos, os drivers e outros programinhas de baixo nível sem os quais o hardware não passa de um amontoado de componentes inúteis — ou, numa definição mais “poética”, não passa de um corpo se alma. 

Tecnicamente, o sistema operacional é um programa como outro qualquer (por programa, entenda-se um conjunto de instruções em linguagem de máquina que descrevem uma tarefa a ser realizada pelo computador). No entanto, além de suas rotinas e serviços serem responsáveis pelo gerenciamento do hardware e servirem de base para os demais aplicativos, ele faz o papel de interface de comunicação entre o usuário e a máquina e vice-versa (clique aqui para acessar o primeiro capítulo de uma abordagem detalhado que publiquei algum tempo atrás), daí o sistema ser tido e havido como uma espécie de "software-mãe".

Os PCs dos tempos de antanho (ou “micros”, como eram carinhosamente chamados pelos usuários de então) não dispunham de sistema operacional; as aplicações precisavam interagir diretamente com o hardware — daí elas serem escritas em linguagem de máquina e direcionadas a uma determinada arquitetura não funcionava nas demais.

Com o advento do SO, ficou mais fácil escrever as aplicações e menos complicado operar o computador, já que o “software-mãe” assumiu a tarefa de fazer a “intermediação” entre o usuário, os aplicativos e o hardware (lembrando que mesmo atualmente as aplicações voltadas ao Windows não rodam no macOS, por exemplo, e vice-versa).

Continua na próxima postagem.