Vimos que lentidão, travamentos, demora na resposta dos aplicativos e outras anormalidades que o smartphone passa a apresentar de uma hora para outra nem sempre decorrem de incidentes de segurança (infecções virais e que tais). Para não confundir alhos com bugalhos, é importante conhecer o inimigo.
Em geral, os vírus de celular têm algum objetivo específico, como exibir propagandas sem a autorização do usuário; causar erros em aplicativos; redirecionar automaticamente o navegador para determinadas webpages; roubar senhas, dados bancários, números de cartões de crédito etc.
Para identificar a ameaça, é bom estar atento a alguns sinais. A aparição de ícones estranhos é um deles. Via de regra, todo ícone está relacionado a um aplicativo — quando algum deles não corresponde a nada que veio instalado de fábrica ou não foi instalado pelo usuário, é possível que seja uma ameaça.
Outro sinal é o comportamento estranho. Se o celular trava e não volta, ou fica executando ações por conta própria, há chances reais de que tenha sido infectado. Volto a lembrar que reiniciar ou desligar e religar o telefone ajuda a limpar a memória de processamento e pode pôr fim a uma porção de erros transitórios, mas, se o problema persistir, o jeito é tomar medidas mais drásticas, começando por executar uma varredura com sua ferramenta de segurança — você tem um uma, não é? Se nada for encontrado ou se você continuar cismado, faça uma varredura a partir desta página. Caso queira uma segunda opinião, repita o procedimento com este scanner online.
Se alguma das varreduras online identificar e neutralizar a ameaça, tanto melhor, mas seu dispositivo continuará desprotegido e sujeito a novas infecções se você não instalar o quanto antes uma ferramenta de proteção residente e executar verificações completas a cada dois ou três dias (mesmo que o app automatize as atualizações e agende checagens automáticas, melhor pecar por ação que por omissão).
Continua...
