terça-feira, 4 de agosto de 2020

SISTEMA OPERACIONAL, APLICATIVOS E INUTILITÁRIOS — CONTINUAÇÃO

O FUTURO DEPENDE DA FORMA COMO LIDAMOS COM O PRESENTE.

Numa conceituação rasteira, mas adequada aos propósitos desta explanação, podemos dizer que o sistema operacional tornou “transparente” a execução de aplicativos ao prover a necessária intercomunicação entre eles e o hardware, desobrigando o usuário de se ater a detalhes sobre como o app é executado, quais recursos são utilizados e como eles são gerenciados.

Emular funções de aplicativos não faz parte das atribuições precípuas do sistema, mas tanto o Windows quanto o macOS e as distribuições Linux se tornaram “ecléticos” ao longo do tempo. A opção da Microsoft (que é o mote desta e da maioria das postagens aqui no Blog) vem recheada de acessórios e utilitários nativos que dispensam a instalação de recursos de terceiros para a execução de um sem-número de tarefas. É o caso do Paint e do Paint 3D para edição de imagens; do Edge e do IE para navegação na Web, do Bloco de Notas e do WordPad para edição de textos; Groove para reprodução de arquivos multimídia, e por aí vai. Isso sem mencionar utilitários para manutenção do próprio sistema (limpeza de disco, particionamento, desfragmentação de arquivos e correção de erros), proteção contra malware e invasões virtuais (Windows Defender) e vários outros penduricalhos, dentre os quais a assistente virtual Cortana, a Calculadora, o Gravador de voz etc.

Muitos usuários não dispensam as utilíssimas ferramentas do pacote de escritório MS-Office (que foi rebatizado como Microsoft 365), sobretudo o sofisticado processador de textos MS-Word. Faz sentido. Bloco de Notas é um editor de textos extremamente espartano, mais indicado para lidar com determinadas linguagens de programação do que para a edição de arquivos propriamente dita, e o WordPad, embora ofereça opções de formatação e suporte a adição de imagens, entre outros recursos, fica léguas distante do MS-Word.

Observação: É certo que o WordPad é bem menos versátil que o Word, mas dispensa instalação e não custa um tostão, ao passo que uma assinatura anual do Microsoft 365 parte de R$ 234. (A propósito, se você acha o WordPad muito pobre em recursos e o Word muito caro, o Editpad é uma opção gratuita bem mais rebuscada do que o espartano WordPad do Windows).

Já a segurança provida pelo Windows Defender, para a qual muita gente torcia o nariz até não muito tempo atrás, nada fica devendo à dos pacotes de Internet Security de varejo, embora utilizá-las ou não seja uma questão de preferência pessoal de cada um.

Continua no próximo capítulo.