O capitão cloroquina quer enterrar logo o inquérito sobre interferência na PF e escalou Augusto Aras como coveiro. Na opinião de Josias de Souza, pouco importa o depoimento de Bolsonaro ser por escrito ou presencial. O PGR já cavou o túmulo e escreveu na lápide que nada na investigação indica que o suposto desejo de intervenção do presidente teria evoluído para a prática e que tampouco há evidências de obstrução de inquéritos. Segundo Josias, o destino do processo será o arquivo (façam suas apostas).
Como o fruto não costuma cair longe do pé, no último dia 18 o senador estricnina voltou a escarnecer do Ministério Público — hábito que a adquiriu no final de 2018, quando vieram a público as movimentações financeiras mui suspeitas de Fabrício Queiroz.
O empresário Paulo Marinho relatou em seu depoimento ter ouvido do próprio Flávio Bolsonaro que um delegado da PF o avisara de que seu então chefe de gabinete era um dos alvos numa operação que seria deflagrada em breve para investigar desvio de dinheiro público. Também em depoimento, o primogênito do general da banda desmentiu seu ex-aliado, e uma acareação foi marcada para apurar quem está faltando com a verdade (façam suas apostas).
Observação: Ao saber que a merda havia batido no ventilador, Flávio não só demitiu Fabrício
Queiroz como alertou o pai, que fez o mesmo com Nathália, filha
de Queiroz. Após ter sido exonerada do gabinete de Zero Dois na Alerj,
em 2016, Nathália foi lotada no gabinete do então deputado federal Jair Bolsonaro, mas jamais se mudou para Brasília; continuou
morando no Rio e prestando serviços de personal trainer para famosos. Mesmo assim, os registros da Câmara Federal acusam que ela trabalhava lá, de segunda a sexta-feira, no horário convencional, e que recebeu mais de R$ 250 mil em salários e auxílios, até até ser exonerada em 2018.
A defesa do senador o aconselhou a empurrar o imbróglio com a barriga, e assim, com a ajuda de Gilson Machado Neto, presidente da Embratur e sanfoneiro de Jair Bolsonaro nas horas vagas, de Wilson Lima, governador do Amazonas, e de Sikêra Junior, apresentador da TV Crítica, Flávio e o irmão Eduardo foram convidados para uma solenidade em Manaus. Por essas e outras, Marinho, que compareceu à acareação, ficou falando sozinho, enquanto Zero Um cantava e dançava o Reggae do Maconheiro ao lado de outros figurantes.
“Assim terminou a gravação do Brasil Precisa Saber
com @sikerajr. Vai
ao ar este sábado 18h no ‘canal Eduardo Bolsonaro’ no YouTube”,
escreveu o deputado na publicação.
E viva o povo brasileiro.
