quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

SOLUÇÃO DE PROBLEMAS NO PC OU NO SMARTPHONE — CONTINUAÇÃO

A MENOR DISTANCIA ENTRE DOIS PONTOS É A CIÊNCIA.

O lançamento do iPhone, em 2007, revolucionou o mercado de celulares e, de certa maneira, o segmento de microcomputadores. Primeiro, porque forçou os demais fabricantes a adequar seus produtos à nova realidade. Segundo, porque os usuários passaram a ter acesso à Internet e ao vasto leque de serviços proporcionados pela Web num computador pessoal ultraportátil, que podia ser levado no bolso ou na bolsa a praticamente qualquer parte. 

Por outro lado, em que pese essa versatilidade toda, os telefoninhos precisam comer muito feijão para aposentar seus irmãos maiores, considerando que ainda há — e continuará havendo por mais algum tempo — tarefas que demandam mais poder de processamento e espaço na memória RAM do que os ultraportáteis, mesmo de topo de linha, são capazes de oferecer. Donde a “sobrevida” dos notebooks e desktops, que têm hardware mais “poderoso”, tela de dimensões maiores e um teclado físico que facilita enormemente a digitação de textos longos e outras tarefas difíceis de executar através do teclado virtual touchscreen.

Smartphones são PCs de tamanho reduzido e estão sujeitos aos mesmos inconvenientes que infernizam seus irmãos maiores. Como qualquer computador de mesa ou portátil, eles têm sistemas operacionais, rodam aplicativos e são vulneráveis a ataques virtuais e pragas digitais, sem mencionar a vasta gama de intercorrências a que estão sujeitos, que resultam em lentidão, travamentos e aborrecimentos que tais.

O lado bom da história é que um problema (de software) que não for resolvido pela simples reinicialização do aparelho será solucionado pela reversão do sistema às configurações de fábrica. Guardadas as devidas proporções, essa reversão está para o ultraportátil assim como a reinstalação do Windows para um desktop ou notebook, que livra a máquina da ação nefasta de pragas virtuais e “recoloca o bonde nos trilhos”, sanando problemas de instabilidade, telas azuis da morte, congelamentos, travamentos e perda de desempenho, entre outros. A diferença é que, no caso dos PC Windows, a reinstalação do sistema é mais trabalhosa e demorada do que a reversão dos smartphones ao status quo ante (veja mais detalhes na postagem da última sexta-feira).

O Windows é o sistema operacional para PC mais popular do mundo — menos entre os linuxistas de carteirinha e, por que não dizer, os fãs incondicionais da marca da Maçã. Os produtos da Apple se notabilizaram tanto pela excelência e sofisticação inerentes à marca quanto pelo preço “salgado”, até para os padrões norte-americanos. Nesta republiqueta de bananas, então, a astronômica carga tributária eleva o preço dos ultraportáteis iPhone e iPad e dos tradicionais iMac e MacBook a patamares assustadores. Mas isso é outra conversa.

Continua...