A CIÊNCIA TRAZ AO HOMEM A INCERTEZA DE UMA CERTEZA.
A evolução do Windows
ao longo do tempo vinha sendo tratada numa sequência cuja publicação eu
interrompi dias atrás para focar outros assuntos (e que pretendo retomar em
breve). Diante disso, podemos deixar de lado os entretantos e partir para os
finalmentes, começando por lembrar que a encarnação atual do festejado sistema
da Microsoft é o Win 10 20H2, que está para as
jurássicas versões 3x como um Ford
Bigode de 1920 para um Mustang Shelby GT500 de última
geração. Todavia, por mais que tenha sido aprimorado nas últimas 3 décadas, o Windows ainda é um programa de
computador e como tal está sujeito a bugs e que tais.
Mensagens de erro, telas azuis, travamentos e outras
falhas exasperantes faziam parte do dia a dia dos usuários do Win 9x/ME. Com o lançamento do Win
XP, baseado no kernel (núcleo) do Win NT, as aporrinhações se tornaram menos recorrentes, mas isso
não significa que não ocorram também no Win
10. Vale lembrar que todos os upgrades semestrais (de conteúdo) que a Microsoft implementou no Ten desde 2016, quando o novo “sistema
como serviço” soprou sua primeira velinha, atazanaram, em maior ou
menor grau, a vida de um sem-número de usuários (detalhes nesta
sequência).
Observação: Se
a Microsoft fabricasse
carros, disse Bill Gates em algum
momento dos anos 1990, eles custariam 25
dólares e rodariam 1.000
milhas com um galão de gasolina. A General Motors saiu em defesa das montadoras e, numa resposta bem
humorada — e verdadeira —, afirmou que o motor dos "MS-Car" morreria frequentemente, obrigando o motorista a
descer do carro, trancar as portas, destrancá-las e tornar a dar a partida para
poder seguir viagem, numa evidente analogia com os constantes travamentos do Windows (vale a pena clicar aqui e
ler a íntegra da resposta).
Voltando ao cerne desta abordagem, que é a solução de
problemas no ambiente Windows,
relembro que tudo é reversível no âmbito do software, e que não há nada como
uma reinstalação do zero para o Windows
voltar à velha forma. Por outro lado, essa solução “in extremis” é
demorada e trabalhosa, não tanto pela reinstalação em si, mas pelas
subsequentes atualizações, personalizações e reconfigurações que fazem tudo
voltar a ser como antes no Quartel de
Abrantes — noves fora, naturalmente, os problemas que levaram à
reinstalação do sistema.
Por essas e outras, recomenda-se chutar o pau da
barraca somente após de tentar (e não conseguir) resolver o imbróglio com medidas
menos invasivas. Mas isso já é assunto para o próximo capítulo.