VIVER É ENFRENTAR UM PROBLEMA ATRÁS DO OUTRO. O MODO COMO VOCÊ OS ENCARA É QUE FAZ A DIFERENÇA.
A marca do Signal está muito ligada ao nome de Moxie Marlinspike, que criou a empresa de segurança Whisper Systems e a vendeu para o Twitter. O nome dele, porém, é um pseudônimo. A agência de notícias Reuters já identificou Moxie (que não faz questão de divulgar seus dados pessoais) pelo nome de Matthew Rosenfeld. A forma como o Signal prioriza a privacidade e a segurança dos seus usuários lembra muito a personalidade do seu criador, dai o app ser o preferido de personalidades como Edward Snowden (o ex-agente da Agência Nacional de Segurança que revelou a existência de um programa de espionagem massiva nos Estados Unidos) e Elon Musk, o bilionário fundador da Tesla e da SpaceX.
O Signal tal como existe hoje foi
fundado em janeiro de 2018. Brian Acton, um dos fundadores do WhatsApp,
deixou a empresa em 2017 após se desentender com o Facebook sobre
os rumos do serviço. Em vez de criar uma nova plataforma, ele se juntou a Moxie para
reorganizar a estrutura formal do Signal, que hoje é financiado por
doações repassadas por seus fundadores e usuários a uma mantenedora sem fins
lucrativos.
A tecnologia do Signal, porém, data de
2010, quando foi lançado o app de mensagens TextSecure.
Depois foi criado o RedPhone,
que permitia fazer ligações seguras. Os dois aplicativos foram mesclados para
criar o Signal, em 2014, que alcançou a marca de 50 milhões de downloads
na Play Store (estima-se que tenha cerca de 20 milhões de
usuários ativos), sendo, por uma boa margem, o app menos popular entre os três.
O Signal foca privacidade e segurança, com grupos
privados e envio de mensagens com remetente oculto (apenas um dos
participantes precisa divulgar o número para iniciar a conversa) e controles
para limites de armazenamento de dados, mas não dispõe de busca integrada
de Gifs animados, nem de status/stories. As chamadas
em grupo são limitadas a 5 participantes e os grupos podem ter no
máximo 1.000 contatos.
O backup para recuperar mensagens é manual e exige uma
senha de 30 posições, dificultando a restauração de mensagens após uma troca de
aparelho. O smartphone precisa estar sempre ligado e conectado para usar o app
em outros dispositivos. A comunicação é criptografada sempre que possível,
minimizando a quantidade de informações legíveis que chegam aos servidores do
serviço e inviabilizando a coleta da maioria das informações. Não há recurso
que mostre quando alguém está online, nem o último horário em que o app foi
usado.
O código-fonte do Signal é totalmente aberto, o
que maximiza a transparência e torna o serviço um dos preferidos para
especialistas em segurança digital.
Com G1 Tecnologia