Redes sociais são úteis sob diversos aspectos, mas podem se tornar uma provação, sobretudo em tempos de polarização político-ideológica. Mas não é só. Nem sempre estamos com tempo e paciência para aturar ciberchatos. E quando a pessoa “não se toca”, o jeito é bloque´-la.
Convém ter em mente que isso é uma via de mão dupla: às vezes, nós e que somos bloqueados — ou achamos que o fomos, já que as plataformas mais populares (WhatsApp, Facebook, Instagram, etc.) não nos notificam quando um contato nos bloqueia nem oferece ferramentas intuitivas que nos permitam descobrir se isso efetivamente ocorreu. Em outras palavras, o fato de um contato deixar de interagir conosco no WhatsApp, p.ex., não significa — não necessariamente — que fomos bloqueados.
Antes de tratar
disso, não custa lembra que para calar um ciberchato no WhatsApp basta
fazer o seguinte:
1) Abra o WhatsApp, toque no ícone dos três
pontinhos e em Configurações;
2) Toque em Conta, depois em Privacidade,
role a tela para baixo e toque em Bloqueados;
3) Na lista que será exibida (dos contatos que você
bloqueou), toque no em Adicionar (
4) Toque no contato que você deseja bloquear (será
exibida uma confirmação). Caso queira desbloqueá-lo — ou desbloquear qualquer
outro contato anteriormente bloqueado —, toque novamente nele (também nesse
caso será exibida uma confirmação).
Observação: Caso queira bloquear e também
denunciar um contato inconveniente, acesse a tela as mensagens trocadas
entre você e o contato em questão, toque nos três pontinhos e, no menu suspenso,
toque em Mais e, em seguida, selecione as opções correspondentes.
Não visualizarmos a foto de um contato não quer dizer necessariamente que ele nos bloqueou (talvez ele tenha removido a foto de seu perfil, por exemplo). A ausência dos dois “tiques” que indicam que a mensagem foi entregue também não passa de um indício, já que o usuário pode inibir sua exibição tocando em Configurações > Conta > Privacidade.
Devemos ter em mente que a mensagem não será entregue se o celular do
destinatário estiver desligado ou sem conexão com a Internet. Há ainda a
possibilidade de ele ter mudado o número ou estar sem acesso à linha (devido a roubo
ou perda do telefone, p.ex.). Nesse caso, fazer uma chamada de voz (pelo WhatsApp)
e não ser atendido é mais um indício, mas não nos dá certeza de nada, já que a
pessoa pode não atender a chamada se o aparelho dela estiver desligado ou sem
conexão com a Internet.
No Instagram, é possível descobrir se alguém nos deu unfollow
usando ferramentas da própria plataforma, mas é mais fácil recorrer a apps
dedicados, como o Reports+ (disponível tanto para o Android quanto para o iOS), o Profile Reports + Análise de
seguidores Instagram (para Android)
ou ainda o Followers Track for Instagram (para iPhone).
No Facebook, não há aplicativo ou extensão que informe se alguém nos bloqueou. O fato de o contato ter desaparecido de uma hora para outra não é determinante, pois ele pode ter desativado a conta ou excluído o perfil da plataforma. Antes de qualquer outra coisa, convém perguntarmos a algum amigo em comum se ele ainda tem acesso ao perfil (caso negativo, e mais provável que a conta tenha sido desativada do que o contato ter bloqueado nós dois).
Quando um bloqueio é feito, todas as
atividades da conta deixam de ser visíveis e nenhuma interação entre quem foi
bloqueado e quem bloqueou pode ser feita. Isso quer dizer que não conseguiremos marcar a pessoa em fotos ou ver as publicações em que ela foi
marcada. Comentários, curtidas e outras funções do Facebook também serão
ocultadas. E o mesmo ocorre com eventos: se alguém nos bloqueou, o nome desse
alguém não estará visível quando lhe enviarmos um convite para eventos (mesmo
que ambos estejamos confirmados para um mesmo evento, um não aparecerá para
o outro).
Observação: O indício mais evidente de que fomos bloqueados é não encontrarmos o perfil de quem nos bloqueou, seja pela URL,
pela busca do Facebook ou pela lista de amigos em comum. É como se a
pessoa não tivesse uma conta na rede social. Isso significa que, para ter certeza,
o jeito é perguntar a conhecidos se eles ainda conseguem encontrar a pessoa por
lá ou, melhor ainda, telefonar para a dita-cuja e fazer a pergunta que não quer
calar.
