quarta-feira, 24 de novembro de 2021

DE VOLTA AO WINDOWS 11

PAÍS QUE TEM BOLSONARO NA PRESIDÊNCIA NÃO PRECISA DE OPOSIÇÃO.

Lançado oficialmente no dia 5 de outubro, o Windows 11 chegou trazendo diversos recursos novos e melhorias gerais no sistema, bem como novos requisitos mínimos que devem ser atendidos para que usuários do Win10 recebam a atualização via Windows Update.

A Microsoft assegurou que não vai impedir quem tem máquinas mais antigas de instalar a nova versão, desde que o aparelho conte com o TPM 2.0 ativado na placa-mãe (ou recurso semelhante provido por software), memória RAM compatível com as exigências do Win11 e processador Intel de 8ª geração ou superior (ou chip AMD Zen 2 ou superior).

Dias após informar os requisitos mínimos — que produziram uma chiadeira danada —, a empresa de Redmond prometeu reavaliar alguns quesitos, mas manteve as restrições tocantes à CPU da AMD, embora tenha sido mais flexível com a Intel — chips de sétima geração como Core X-series, Xeon W-series, Core i7-7820HQ passaram a ser compatíveis. 

A Microsoft disse ainda que analisou o desempenho do Windows 11 em máquinas que não atendiam aos requisitos mínimos e identificou um aumento de 52% nos travamentos no modo kernel (com processadores incluídos na lista dos modelos suportados, houve apenas 0,2% de falhas).

Vale relembrar (pois já foi dito aqui no Blog) que o Windows Update não é a única maneira de fazer a migração para a nova versão do sistema, sendo a alternativa mais comum a criação de uma imagem .ISO num dispositivo externo bootável (drive de HD USB, pendrive ou DVD). Mas é bom ter em mente que essa modalidade de instalação exige a alteração da sequência de boot do computador no CMOS Setup e a formatação da unidade/partição que hospedará o sistema, o que implica o apagamento dos arquivos.

A Microsoft disponibiliza uma imagem .ISO do Windows 11 em seu site oficial, a partir da qual você pode migrar para a nova versão. Da mesma forma como os (hoje arcaicos) CDs e DVDs, essa imagem é composta por um agrupamento de arquivos. A diferença é que os arquivos .ISO dispensam o uso de mídia física (embora seja possível criar cópias .ISO de mídias físicas como forma de backup).

Em outras palavras, é possível software e até mesmo sistemas operacionais inteiros usando uma rede local ou a Internet, pois a grande maioria dos programas de gravação de disco suportam esse tipo de arquivo, e é fácil criar um ambiente virtual para utilizá-lo. Por outro lado, diferentemente dos arquivos .ZIP, as imagens ISO não podem ser comprimidos — o tamanho do arquivo será o mesmo do CD ou DVD.

ObservaçãoImagens .ISO são usadas apenas pelo Windows; o Mac OS X é compatível apenas com o formato CDR, que tem as mesmas funções e características do ISO.

Para criar uma imagem .ISO a partir de uma mídia física já existente ou com um grupo de arquivos do computador é preciso utilizar ferramentas como o Free DVD ISO Burner e o Free ISO Creator (ambos gratuitos). Também é possível acessar esse tipo de arquivo sem queimar mídias ópticas (CD ou DVD), pois programas como o Virtual CloneDriver criam um emulador virtual para a imagem.

Como dito, as ISOs possibilitam uma instalação limpa — que, se implica formatação e perda de dados, não deixa rastros indesejáveis da versão anterior —, mas isso não significa não ser possível fazer apenas uma atualização que preserve os arquivos e programas atuais. Para isso, concluída a etapa de configuração, o aplicativo Get Started detalha, num breve editorial, como fazer ajustes mais rápidos na máquina.