UM GOVERNO COMPOSTO DE CÍNICOS É FREQUENTEMENTE MAIS TOLERANTE E HUMANO. QUANDO OS FANÁTICOS TOMAM O PODER, NÃO HÁ LIMITE PARA A OPRESSÃO.
Relógios "esportivos" combinam caixas de aço inoxidável ou titânio (que é cinco vezes mais resistente e 60% mais leve que o aço, além de ser inoxidável e antialérgico) com pulseiras de aço, nylon, borracha ou silicone.
Nos modelos ditos “sociais”, pulseiras de couro agregam
sofisticação ao conjunto, mas a durabilidade é menor e a reposição pode custar
caro. Nas versões top de linha, as caixas podem ser
(*) O uso da cerâmica como material para compor peças de relógios remonta aos anos 1980. Desde então as tecnologias foram aperfeiçoadas, e hoje existem diversas opções de modelos no mercado. O alto grau de dureza desse material torna o relógio leve, resistente a arranhões, imune à corrosão e "antialérgico", mas sua resistência a impactos é baixa.
Para além de sua finalidade precípua, a pulseira agrega esportividade ou elegância ao relógio. Modelos clássicos costumam vir com pulseiras de couro, aço folheado, ouro ou platina, conforme o material de que é feita a caixa. Nos esportivos, as mais comuns são de aço, nylon, borracha ou silicone. Cada material tem vantagens e desvantagens, e a durabilidade é um aspecto importante — como sabe quem já precisou substituir a pulseira de um modelo da Rolex.
Quanto ao fecho, os tipos Fivela (ou Burckle) e "Deployant" são largamente utilizados em pulseiras
de couro, borracha ou silicone. Nas
metálicas, o dobrável (Folding
Clasp) e suas variações (Folding
Clasp with Safety, Folding
Clasp with Plush-Button and Safety, Hidden
Clasp, Hook
Buckle e Jewelry) são os mais comuns. O Huck Burckle (que muitas pessoas
odeiam) é o mais fácil de ajustar; basta mover a parte corrediça e travar no ponto desejado.
Nos fechos
dobráveis tradicionais (ou na maioria deles), a furação da fivela permite ajustar
a pulseira mudando o pino de lugar. O problema é que essa "tiragem"
nem sempre é suficiente, pois os fabricantes dimensionam a pulseira de maneira
a atender também usuários mais gordinhos, donde a possibilidade de você ter de
retirar um ou dois elos para que o relógio não fique justo demais nem dançando no pulso.
Quando você
compra o relógio numa loja física, o próprio vendedor se encarrega de ajustar a
pulseira. Já se a compra é feita online e o ajuste se faz necessário, pode-se
recorrer a um relojoeiro se virar sozinho, a seu critério. Antes de qualquer
outra coisa, posicione o relógio no pulso, vire o braço de modo que o fecho fique
voltado para cima,
aperte a folga da pulseira e conte quantos elos você terá de remover (e guarde
os que forem removidos, pois você pode precisar recolocá-los mais adiante.
Nas pulseiras
da Rolex, os elos são aparafusados, o que facilita a remoção/recolocação. Os
modelos que utilizam pinos dão mais de trabalho, mas nada que você não consiga resolver
com uma lâmina de canivete (ou faca de cozinha), um pregador de roupas (preferencialmente
de madeira), um alicate do corte (ou cortador de unhas), um martelinho e um
prego fino (ou clipe de papel). Para entender melhor, clique aqui e aqui.
Note que as setinhas (caso existam) identificam os elos que você pode remover, mas não se fie no sentido que elas indicam. O ideal é você identificar a cabeça do pino e empurrá-lo pelo outro lado da pulseira. Caso seu relógio lhe der canseira e você não encontrar informações detalhadas no site do fabricante ou na Web, talvez seja melhor recorrer a um relojoeiro confiável.
Continua...