LEIS SÃO COMO SALSICHAS. É MELHOR NÃO VER COMO ELAS SÃO FEITAS.
Comparações diretas entre máquinas de configurações diferentes e sistemas operacionais distintos não fazem muito sentido, mas a atualização do meu Mac Pro para a versão Monterrey 12.3 do macOS, que foi lançada em 14 de março, transcorreu sem sobressaltos e demorou um décimo do tempo que meu Dell Inspiron levou para migrar do Win10 para o Win11.
Como em mencionei em outras oportunidades, o gargalo de dados do notebook é o HDD (de 2 TB a 5400 RPM). Drives eletromecânicos, mesmo de última geração, são muito mais lentos que SSDs Sata III, (como o que equipa meu desktop Frankenstein), que, por sua vez, são mais lentos que o SSD PCI Express com NVMe do Mac Pro.
As taxas de leitura e gravação de um drive de disco rígido de boa estirpe giram em torno dos 150 MB/s e 130 MB/s, respectivamente. Já as do SSD Sata alcançam 560 MB/s e 520 MB/s, respectivamente, e o modelo PCIe com NVMe chega a 3.300 MB/s e 2.000 MB/s (vide figura).
Com o Win11, meu Dell Inspiron dava o boot e carregava o sistema em pouco mais de um minuto, mas eu só conseguia abrir o navegador, o cliente de email, o Word e os demais aplicativos que uso regularmente quase cinco minutos depois. O Frankenstein reduzia esse tempo para menos de um minuto, mas, com o Mac, isso acontece segundos após eu digitar minha senha de usuário.
Volto ao assunto mais adiante para falar do macOS e do processo de adaptação que a mudança de plataforma impõe a quem, como eu, sempre usou PCs Windows.