segunda-feira, 4 de abril de 2022

WINDOWS 11 - VALE A PENA MIGRAR? (PARTE 4)

UM AMOR LÚCIDO, QUE VÊ COM CLAREZA, É SEMPRE UM AMOR TERRÍVEL.

Depois que meu notebook parou de brigar com o Win11 (detalhes nos capítulos anteriores) eu pude analisar melhor as novidades, e as que mais me chamaram a atenção foram a nova barra de tarefas — muito parecida com a do macOS — e os efeitos de transparência e cantos arredondados nas janelas e ícones. 


Na nova versão, a barra de tarefas, seus botões e o menu Iniciar — que ficavam à esquerda desde o Win95 — estão centralizados. Esteticamente falando, isso não deixa de ser interessante, mas “old habits die hard”. Quem usa o Windows há mais de duas décadas, como é o deste humilde escriba, vai continuar buscando o botão Iniciar no canto esquerdo da barra e, consequentemente, abrindo sem querer o painel “notícias e interesses” — que, no Win10, aparecia no canto inferior direito da tela. 


A boa notícia é que é possível reverter ao status quo ante dando um clique direito num ponto vazio da barra de tarefas, clicando em Configurações da barra de tarefas > Comportamentos da barra de tarefas > Alinhamento da barra de tarefas e mudando o ajuste padrão de “Centro” para “Esquerda”.


No Win10, bastava abrir menu Iniciar para visualizar a lista dos programas instalados no computador; na versão atual, é preciso clicar também em Todos os aplicativos. Aliás, muitos recursos e funções que ficavam ao alcance de um clique do mouse exigem agora dois ou mais cliques.


Arrastar ícones para a barra de tarefas já não resulta em atalhos para lançamento rápido, e tampouco é possível arrastar a barra para alinhá-la com a borda superior ou as laterais da tela, nem reduzir sua altura e o tamanho dos botões sem editar manualmente o Registro do Windows


Quem vasculhar a Web encontrará trocentas dicas sobre como remover o botão de Widgets da barra de tarefas, fazer o menu Iniciar abrir como na versão anterior, mudar os ícones do sistema, restaurar o antigo menu de contexto, enfim, “deixar o Win11 com ‘a cara’ do Win10”. A pergunta é: se for para ter todo esse trabalho, por que, então, fazer a migração? Não seria melhor esperar mais um pouco e adotar o Win12, ou o Win13, ou o Win14


Em tese, o que é definitivo não tem sucessor. Segundo a Microsoft, o Win10 era a versão “definitiva” do sistema, mas ela lançou o Win11 e já circulam rumores de que o Win12 está no forno (relatos do Swift on Security nesse sentido foram reforçados por sites como o Deskmodder). 


Não há qualquer informação oficial sobre novas versões, e o fato de a atual ter sido lançada comercialmente há menos de seis meses contribui para desmentir essa boataria. Porém, se essa história se confirmar, a coisa pode não parar por aí.


Continua...