quarta-feira, 6 de abril de 2022

WINDOWS 11 — VALE A PENA MIGRAR? (PARTE 6)

QUEM ESPERA SEMPRE ALCANÇA.

O Windows 10 continua sendo um excelente sistema operacional, em que pese o fato de todas as atualizações semestrais de versão terem causado aborrecimentos a uma parcela substantiva de usuários. O patch de outubro de 2018 foi suspenso dias depois do lançamento e retomado somente em meados de dezembro. Aliás, foi por conta disso que a Microsoft decidiu distribuir os patches de forma escalonada e devolver aos usuários do Win10 Home Edition o controle sobre a instalação das atualizações.


O Win11 é mais seguro do que as versões anteriores, até por exigir tecnologias de hardware que reforçam a proteção do sistema como um todo. Embora pareçam draconianos, os requisitos mínimos impostos pela Microsoft têm um impacto significativo na segurança — desde, é claro, que o usuário não clique em links nem abra anexos de email com “fotos reveladoras da artista fulana”, por exemplo. 

 

Há no horizonte uma atualização de conteúdo abrangente para o Win11. Segundo o Windows Latest, a nomenclatura 22H2 indica que ela será lançada no segundo semestre deste ano. Quem não quiser esperar até lá — e não se importar com o fato de os pioneiros serem reconhecidos pela flecha espetada no peito —, pode se inscrever no Windows Insider.


As próximas atualizações mensais de qualidade (Patch Tuesday) devem continuar a sanar problemas pontuais e a implementar novos recursos e funções no Win11. Cito como exemplo o patch de março: depois que ele foi aplicado, o consumo de memória do meu notebook diminuiu significativamente. 


Infelizmente, o maior dos problemas do meu portátil não é falta de memória, já que ele dispõe de 8GB de RAM, mas o drive de disco rígido eletromecânico, que é muito mais lento do que os modelos baseados em memória Flash (mais detalhes nos capítulos anteriores). 


Computadores com 4GB de RAM sofrem para rodar o Win11 (como já sofriam na versão anterior). Para além da memória alocada pelo sistema, todos os aplicativos disputam sua quota-parte de espaço, e a maioria pega carona na inicialização e permanece rodando em segundo plano durante toda a sessão, mesmo que isso não seja realmente necessário (essa questão já foi abordada em outras oportunidades; a quem interessar possa, basta pesquisar o Blog digitando os termos-chave adequados no campo de buscas).


É possível controlar o apetite pantagruélico do Win11 por memória acessando as Configurações, clicando em Personalização > Barra de Tarefas e desativando as funções Widgets e Bate-papo. Vale também desativar o “início rápido” do MS-Edge: com o navegador aberto, clique nos três pontinhos, depois em Configurações e, em Sistema e Desempenho, desligue a chavinha que controla o Início rápido. Isso não faz grande diferença para quem dispõe de 8GB ou mais de RAM, mas, como sabemos, esse não é o caso da maioria dos desktops e notebook de entrada de linha.


Continua…