Se há algo que não combina com Bolsonaro, o verdugo do Planalto, é a democracia. Por quê? Bem, ele defende a ditadura militar; idolatra um torturador; não reconhece os direitos dos homossexuais; acredita que negros são comparáveis a gado de corte; chama os nordestinos (que votaram no PT) de analfabetos; pregava — até o acordo do orçamento secreto — o fechamento do Congresso; incentivava a agressão física de ministros do Supremo; ataca a imprensa e os institutos de pesquisas; não reconhece o sistema de votação e a Justiça Eleitoral… Já deu ou querem que eu continue?
Lula, o meliante de São Bernardo, declarou que: “o destino de Bolsonaro está traçado e ele terá de me entregar a faixa”. Bom, dia 30 descobriremos se o chefão petista está, ou não, certo, mas pergunto: por que diabos o amigão do Queiroz teria de passar a faixa? Ora, conforme amplamente e irrefutavelmente demonstrado acima, Bolsonaro não só não tem como não deveria passar coisa nenhuma. No lugar do “mito”, eu mandaria um aspone qualquer, ou um bate-pau bem barra pesada, tipo o ex-presidiário Daniel Silveira, representar-me na cerimônia de posse.
Sério. Mais mal visto do que já é — no Brasil e no mundo —, o patriarca do clã das rachadinhas e das mansões compradas com dinheiro vivo e panetones de chocolate não ficará. Mais mal visto na sociedade brasileira, a que pensa com mais de dois neurônios e caminha com a espinha ereta, não ficará. De quebra, fará a alegria da galera da extrema direita, que irá zurrar “múúúúú”, digo, “miiittooo”, em extremo frenesi.
A terceira idade branca, classe média, vestindo a camisa da CBF irá balançar as pelancas e as rugas em êxtase. E a petralhada irá reforçar o discurso de fascista, nazista, genocida e blá, blá, blá. Bão dimais, sô!
Fora que, em todos os jornais e sites do mundo, Banânia ganhará as devidas manchetes. Além de incendiários e covidário do mundo, seremos retratados, não sem razão, como a verdadeira república bananeira que somos.
Trocamos, como dizem os dois lados, “um miliciano por um ladrão”. E mais legal ainda será assistir aos comentaristas da Globo News, com aquelas caras sérias, comentando o barraco, hehe. Sem falar no dia seguinte, no Congresso, Nikolas Ferreira e Dudu Bananinha, de um lado, e Guilherme Boulos e Duda Salabert, de outro, saindo no sopapo enquanto Lula e Bolsonaro riem de nossas caras.
Lula, o meliante de São Bernardo, declarou que: “o destino de Bolsonaro está traçado e ele terá de me entregar a faixa”. Bom, dia 30 descobriremos se o chefão petista está, ou não, certo, mas pergunto: por que diabos o amigão do Queiroz teria de passar a faixa? Ora, conforme amplamente e irrefutavelmente demonstrado acima, Bolsonaro não só não tem como não deveria passar coisa nenhuma. No lugar do “mito”, eu mandaria um aspone qualquer, ou um bate-pau bem barra pesada, tipo o ex-presidiário Daniel Silveira, representar-me na cerimônia de posse.
Sério. Mais mal visto do que já é — no Brasil e no mundo —, o patriarca do clã das rachadinhas e das mansões compradas com dinheiro vivo e panetones de chocolate não ficará. Mais mal visto na sociedade brasileira, a que pensa com mais de dois neurônios e caminha com a espinha ereta, não ficará. De quebra, fará a alegria da galera da extrema direita, que irá zurrar “múúúúú”, digo, “miiittooo”, em extremo frenesi.
A terceira idade branca, classe média, vestindo a camisa da CBF irá balançar as pelancas e as rugas em êxtase. E a petralhada irá reforçar o discurso de fascista, nazista, genocida e blá, blá, blá. Bão dimais, sô!
Fora que, em todos os jornais e sites do mundo, Banânia ganhará as devidas manchetes. Além de incendiários e covidário do mundo, seremos retratados, não sem razão, como a verdadeira república bananeira que somos.
Trocamos, como dizem os dois lados, “um miliciano por um ladrão”. E mais legal ainda será assistir aos comentaristas da Globo News, com aquelas caras sérias, comentando o barraco, hehe. Sem falar no dia seguinte, no Congresso, Nikolas Ferreira e Dudu Bananinha, de um lado, e Guilherme Boulos e Duda Salabert, de outro, saindo no sopapo enquanto Lula e Bolsonaro riem de nossas caras.
Texto de Ricardo Kertzman — blogueiro, colunista e autodeclarado "contestador por natureza".