Bolsonaro continua escondido na cueca do Pateta e postando em suas redes sociais, mesmo após sua inclusão no inquérito 4.921, acusado de instigação e autoria intelectual dos atos antidemocráticos que culminaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes. Para seus apoiadores, a decisão do ministro Alexandre de Moraes sobre o compartilhamento do post publicado originalmente pelo procurador Felipe Gimenez foi injusta, pois o filho 02 é o guardião das senhas do pai nas redes sociais.
Flávio Dino disse que daria voz de prisão a qualquer pessoa que lhe entregasse um documento como o que a PF encontrou na casa de Anderson Torres — o primeiro brasileiro a voltar de Miami sem trazer celular novo e, como se não bastasse, deixar o velho por lá. O advogado Rodrigo Roca — que defendeu Flávio Bolsonaro no caso das rachadinhas — negou que Torres tenha culpa no cartório, embora ele tenha mudado o comando da secretaria de Segurança Pública de Brasília antes de viajar para a Florida.
"Jair Bolsonaro sempre repudiou todos os atos ilegais e criminosos, disse publicamente que era contra tais condutas ilícitas e que foi um defensor da Constituição e da democracia", declarou o dublê de causídico e mafioso de comédia Frederick Wassef. "O presidente (sic) repudia veementemente os atos de vandalismo e depredação do patrimônio público cometido (sic) pelos infiltrados na manifestação. Ele jamais teve qualquer relação ou participação nestes movimentos sociais espontâneos realizados pela população”, acrescentou o doutor, que deve achar que o país inteiro é idiota.
Depois da oitiva de Torres, Bolsonaro adiou sine die seu retorno ao Brasil, pois receia que os ataques terroristas no DF, o vídeo questionando o sistema eleitoral e a minuta do decreto golpista encontrado na casa de seu ex-ministro complique ainda mais sua situação. Alem de ser investigado no TSE e no STF, o ex-presidente corre o risco de ser alvo de um pedido de prisão preventiva.
Depois da oitiva de Torres, Bolsonaro adiou sine die seu retorno ao Brasil, pois receia que os ataques terroristas no DF, o vídeo questionando o sistema eleitoral e a minuta do decreto golpista encontrado na casa de seu ex-ministro complique ainda mais sua situação. Alem de ser investigado no TSE e no STF, o ex-presidente corre o risco de ser alvo de um pedido de prisão preventiva.
Nas redes sociais e aplicativos de troca de mensagem, ambientes onde sempre se movimentou com destreza, o capitão vê sua situação tem se deteriorar desde a derrota nas urnas, mas são as ameaças jurídicas que mais o assustam. Com base em ataques às instituições democráticas e no vídeo publicado e apagado horas depois, um grupo de 80 procuradores do MPF pediu à PGR a abertura de mais uma investigação criminal contra ele.
Na avaliação da alta cúpula do Exército, o que houve no último dia 8 não foi uma tentativa de golpe, mas "uma manifestação que saiu do controle", o que é ridículo. As FFAA foram cúmplices de Bolsonaro na criação desse furdunço. Permitir que os fardados saiam de fininho seria um erro imperdoável.
Segundo o jornal The Washington Post, os militares foram coniventes com as hostes terroristas. O ex-comandante da PM do DF Fábio Augusto Vieira, preso no último dia 10, disse que não pode prender os arruaceiros refugiados nos acampamentos bolsonaristas porque havia por lá militares reformados e familiares de fardados da ativa.
Observação: No apagar de 2022, os bolsonaristas acampados defronte ao QG do Exército no DF recebera a vista da mulher do general Eduardo Villas Bôas, ex-comandante do Exército e apoiador de carteirinha de Bolsonaro.
O ministro Benedito Gonçalves, corregedor da Justiça Eleitoral, determinou que a minuta do tal decreto golpista seja incluída numa ação de investigação contra Bolsonaro e Braga Netto e deu 3 dias de prazo para que os investigados se manifestem. Mas a apuração da responsabilidade dos fardados tropeça em seu próprio tamanho e pode resultar em impunidade.
O STF está dividido sobre considerar que houve terrorismo nos atos do dia 8. Três dias depois do episódio, o plenário virtual manteve (por 9 votos a 2) as decisões de Moraes — somente os dois ministros nomeados por Bolsonaro divergiram do relator. Uma ala da corte defende a transferência dos inquéritos que envolvem réus sem foro privilegiado para instâncias inferiores, o que seria um convite à frustração. Ou as togas assumem a tarefa de julgar todos os golpistas, ou sua campanha publicitária alardeando que a democracia brasileira permanece "inabalada" será mera propaganda enganosa.
Observação: No apagar de 2022, os bolsonaristas acampados defronte ao QG do Exército no DF recebera a vista da mulher do general Eduardo Villas Bôas, ex-comandante do Exército e apoiador de carteirinha de Bolsonaro.
O ministro Benedito Gonçalves, corregedor da Justiça Eleitoral, determinou que a minuta do tal decreto golpista seja incluída numa ação de investigação contra Bolsonaro e Braga Netto e deu 3 dias de prazo para que os investigados se manifestem. Mas a apuração da responsabilidade dos fardados tropeça em seu próprio tamanho e pode resultar em impunidade.
O STF está dividido sobre considerar que houve terrorismo nos atos do dia 8. Três dias depois do episódio, o plenário virtual manteve (por 9 votos a 2) as decisões de Moraes — somente os dois ministros nomeados por Bolsonaro divergiram do relator. Uma ala da corte defende a transferência dos inquéritos que envolvem réus sem foro privilegiado para instâncias inferiores, o que seria um convite à frustração. Ou as togas assumem a tarefa de julgar todos os golpistas, ou sua campanha publicitária alardeando que a democracia brasileira permanece "inabalada" será mera propaganda enganosa.
Transferir para instâncias inferiores o julgamento do maior ataque contra a democracia desde o fim da ditadura favoreceria as falanges golpistas e levaria ao aprofundamento de um fenômeno cavalgado nos últimos anos por Bolsonaro e pelo bolsonarismo: a corrosão da supremacia do Judiciário.