quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

O OVO, O ELEFANTE E A SERPENTE

 

O que veio primeiro?  O ovo a galinha?  E os biscoitos Tostines? Vendiam mais porque eram fresquinhos ou eram fresquinhos porque vendiam maisE o pior mandatário desde Tomé de Souza? E o Sargento Tainha, o Tenente Escovinha, o General Dureza e distinta companhia? Será que essa corja recuperou o protagonismo político porque o capitão genocida transformou o Planalto em cabide de farda? Ou será que Villas BoasAugusto Heleno e seus cupinchas estimularam Bolsonaro a pregar o golpe.

 

Em sua penúltima petição ao TSE, Bolsonaro afirmou que o rascunho do decreto golpista "apócrifo" apreendido na casa de Anderson Torres não fez a "transposição do mundo do rascunho para o da realidade" e não pode ser incluído no processo em que o TSE o inseriu. 


Ao atacar as urnas, o ex-presidente pariu um elefante; ao envolver as "minhas Forças Armadas" na guerra contra o STF e o TSE, amamentou o elefante: ao não reconhecer a derrota, soltou o elefante, que acampou alegremente defronte ao QG do Exército e tocou o terror no DF no fatídico 8 de janeiro. 


Observação: Fazendeiros da região de Xinguara (PA) usaram a conta bancária de uma loja de informática e o Pix da empresa USA Brasil para financiar acampamentos bolsonaristas no estado do Pará e no Distrito Federal. Segundo Josias de Souza, causa espécie eles não constarem da lista de presos nem da relação de pessoas e empresas acionadas pela AGU para ressarcir o Estado dos prejuízos que as falanges bolsonaristas infringiram aos cofres públicos. É preciso punir tanto os terroristas que atuaram em campo, na Praça dos Três Poderes, quanto seus mentores, instigadores e financiadores. E ficar de olho na chocagem de ovos de serpente. 

 

PF localizou o elefante escondido no armário de Torres, enquanto Bolsonaro, homiziado na cueca do Pateta, ousa pedir ao TSE que finja que o elefante não existe. A questão é que, em certos espetáculos, a plateia é ensaiada a não fazer o papel de idiota.


Triste Brasil.