segunda-feira, 19 de junho de 2023

WEB, DEEP WEB E DARK WEB

SEGREDO ENTRE TRÊS, SÓ MATANDO DOIS...

 

O que conhecemos por Internet surgiu no auge da guerra fria, quando o projeto ARPA e os protocolos TCP e IP ensejaram a transmissão de dados por pacotes. 

Anos depois, a partir de um projeto baseado em hipertextos, nasceu a World Wide Web — uma formidável coleção de "webpages" armazenadas em servidores mundo afora, mas que atendem solicitações dos navegadores/usuários a partir de qualquer lugar do planeta. 

 

Observação: Internet é o "meio físico" que interliga computadores numa rede mundial, enquanto a World Wide Web é sua porção multimídia. Em 2016, o Google contabilizava mais de 130 trilhões de webpages indexadas, mas vale destacar que isso é apenas uma estimativa, já que milhões de páginas são criadas, excluídas ou desativadas todos os dias  noves fora aquelas que, por motivos que não vem ao caso discutir neste momento, escapam da indexação dos mecanismos de busca

 

Para facilitar a compreensão, costumamos "dividir" a Grande Rede em três porções: A Surface Web corresponde à "parte visível do iceberg", onde ficam sites, plataformas de mídia social, serviços online e uma vasta gama de recursos que podem ser acessados por navegadores e mecanismos de busca convencionais. 


A Deep Web é a "porção submersa", que abriga sistemas financeiros online, bancos de dados privados, periódicos acadêmicos, serviços baseados em assinatura e outros que tais. Em sua porção "mais inferior" fica a Dark Web, que é comumente associada a atividades ilegais, como tráfico de drogas, venda de armas, fóruns de crackers e mais uma porção de serviços ilícitos.

 

Os navegadores e buscadores que usamos no dia a dia só nos permitem acessar a porção visível Web e alguns sites da Deep Web. Para alcançar a Dark Web temos de recorrer a um software como o Tor Browser, que não só mascara o endereço IP do computador como direciona os pacotes de dados por caminhos aleatórios (clique aqui para mais detalhes).

 

Continua...