O episódio da embaixada húngara estimulou parlamentares da esquerda — entre os quais o deputado Lindbergh Farias — a defender a imediata prisão preventiva de Bolsonaro, que estaria "preparando a fuga". O ministro Alexandre de Moraes já considerou pedidos de asilo político como motivo para manutenção de prisão preventiva de bolsonaristas, mas é mais provável que a prisão do capetão ocorra nas pegadas de sua condenação no plenário do STF (o que deve deve acontecer antes das eleições municipais). Resta saber qual será a próxima embaixada em que ele dormirá depois Xandão" negou seu pedido de devolução do passaporte, impedindo-o de se homiziar sob a saia de Benjamin Netanyahu.
Na saída do Teatro Municipal de São Paulo (onde a ex-primeira-dama recebeu o título de cidadã paulista por obra e graça de um vereador que descumpriu decisão Judicial), Bolsonaro foi questionado pela imprensa sobre as noites húngaras, mas se recusou a responder porque "tinha muita senhora lá". Como se vê, o multi-investigado continua recatado e respeitoso como sempre foi. Como se costuma dizer, "quem foi rei nunca perde a majestade. (Pausa pra as gargalhadas).
Deixar cair um sanduíche no chão é motivo para jogá-lo fora? Se você acredita na "regra dos 5 segundos" — ou em qualquer versão dela —, é provável que fique tentado a não desperdiçar o alimento se for rápido o suficiente. Mas será mesmo que isso se justifica?
A regra dos 5 segundos remonta aos tempos de Gengis Khan, mas no século 13 não se tinha conhecimento da existência de bactérias e outros microrganismos que podem "infectar" alimentos que caem no chão, ainda que por apenas um segundo. E hoje se sabe que o tempo não é o único fator a ser levado em consideração.
De acordo com estudos feitos por pesquisadores da Universidade Rutgers em 2016, o grau de contaminação dos alimentos varia conforme diversos fatores, começando pelo tipo de alimento — quanto maior for seu teor de humidade, mais fácil será a transferência de microrganismos.
A regra dos 5 segundos remonta aos tempos de Gengis Khan, mas no século 13 não se tinha conhecimento da existência de bactérias e outros microrganismos que podem "infectar" alimentos que caem no chão, ainda que por apenas um segundo. E hoje se sabe que o tempo não é o único fator a ser levado em consideração.
De acordo com estudos feitos por pesquisadores da Universidade Rutgers em 2016, o grau de contaminação dos alimentos varia conforme diversos fatores, começando pelo tipo de alimento — quanto maior for seu teor de humidade, mais fácil será a transferência de microrganismos.
Frutas frescas, vegetais, produtos lácteos e outros alimento com alto teor de umidade abrigam mais germes do que pães, balas, biscoitos e outros alimentos mais secos. E tipo de solo também é importante: tapetes apresentam taxas de transferência mais baixas do que azulejos e madeiras, pois sua superfície macia e porosa impede as bactérias de saltarem para os alimentos.
Observação: Para averiguar a "regra dos 5 segundos", dois investigadores do programa de TV MythBusters colocaram placas com bactérias em contato o piso da oficina em que é feita a testagem por cinco segundos e, em seguida, as incubaram com a temperatura corporal. Eles descobriram que os resultados variavam conforme o local onde elas eram colocadas, e que amostras coletadas do assento do vaso sanitário eram mais limpas do que as de outras superfícies.
O tipo de microrganismo que pode se agarrar ao alimento também faz diferença, mas não dá para saber que tipo de bactéria ou vírus nós, nossos pets ou alguém que esteve em nossa casa recentemente trouxe em seus sapatos, roupas e cabelos. Mesmo que limpemos o chão diariamente, é impossível higienizá-lo de maneira segura e, consequentemente, evitar a contaminação de alimentos que caem no chão. E mais: se deixarmos a comida cair num espaço público, será ainda mais difícil saber quais bactérias vivem ali, e a contaminação pode ocorrer numa fração de segundo, inobstante quão limpo esteja o chão ou qual item tenha caído.
Assim, por mais que seguir a regra dos 5 segundos seja tentador, pegar qualquer alimento do chão e comê-lo é sempre uma aposta, independentemente do alimento em si, da superfície onde ele caiu e de quanto tempo ficou no chão. Bactérias patogênicas podem sobreviver várias semanas numa superfície seca, e patógenos de origem alimentar, como salmonela, listeria, E. coli, staph aureus, norovírus e assemelhados, podem se esconder no solo.
Doenças de origem alimentar causam 325.000 hospitalizações e 5.000 mortes todos os anos apenas nos Estados Unidos, notadamente entre crianças, idosos, mulheres grávidas e pessoas com sistema imunológico debilitado. Assim, em vez de comer alimentos potencialmente contaminados, o recomendável é jogá-los fora imediatamente e lavar as mãos após manuseá-los. Como diz o ditado, melhor prevenir do que remediar.