sábado, 2 de março de 2024

O FIM DO SUPORTE AO WIN10 E O CHROME OS FLEX

SÓ O IMPOSSÍVEL ACONTECE. O POSSÍVEL APENAS SE REPETE.

 

Quatro dias depois de Bolsonaro ter manifestado o desejo de "passar uma borracha no passado", a PF esclarece que a história ainda nem foi escrita. Autorizados por Alexandre de Moraes, os agentes prenderam três suspeitos de financiar ações que resultaram no 8 de janeiro.
Ao exercitar o negacionismo historiográfico na Avenida Paulista, o ex-presidente disse: "Golpe é tanque na rua, é arma, é conspiração. É trazer classes políticas e empresariais para o seu lado, isso que é golpe. Nada disso foi feito no Brasil". Quem ouviu ficou com a impressão de que a trama que resultou no ataque às sedes dos Poderes foi uma tentativa de golpe por geração espontânea. O caos golpista incluiu bloqueio de refinaria, derrubada de torres de transmissão de energia, baderna no dia da diplomação do eleito, um ato terrorista abortado nas proximidades do aeroporto de Brasília e uma mobilização de dois meses na frente dos quartéis. No QG de Brasília, a mordomia oferecida aos bolsonaristas golpistas (se me perdoam a redundância) incluía de churrascadas a massagens. Nada disso se faz sem dinheiro. 
A PF entregou as provas que fundamentam as condenações dos autores do quebra-quebra, e cerca Bolsonaro e alguns dos políticos e militares que apoiaram a intentona golpista. A inclusão do elo dos financiadores nessa corrente é crucial para eliminar a ficção do golpismo espontâneo, mas o mapeamento do dinheiro avança mais lentamente do que seria de desejar.

A evolução tecnológica substitui produtos de ponta por outros ainda mais avançados em intervalos de tempo cada vez mais curtos. Hardware mais poderoso leva ao desenvolvimento de sistemas e programas mais exigentes, que demandam ainda mais recursos do aparelho. 

Esse "círculo virtuoso" induz os usuários a aposentar desktops, notebooks, tablets e smartphones com poucos anos de uso e em boas condições de funcionamento. A boa notícia é que isso estimula o consumo; a má é que a grana anda curta, de modo que pouca gente pode se dar ao luxo de acompanhar essa ciranda. 

O Windows 11 não roda bem (ou simplesmente não roda) em máquinas antigas e/ou de configuração espartana, sobretudo se equipadas com jurássicos drives de disco rígidoPara piorar, próxima atualização deve exigir uma instrução não suportada por chips AMD lançados antes de 2006 e Intel anteriores a 2008. Essa incompatibilidade fará com que ainda mais usuários permaneçam com o Windows 10 (ou voltem para ele, dependendo do caso). E como nada é tão ruim que não possa piorar, a Microsoft vai encerrar o suporte ao Win10 em outubro do ano que vem. 

Sem o Windows 10, cerca de 240 milhões de PCs irão para o lixo se seus usuários não aceitarem usar um software desatualizado (e, consequentemente, ainda mais inseguro) ou adotar uma distribuição Linux ou o ChromeOS Flex — sistema operacional de código aberto baseado no kernel do Linux, desenvolvido pelo Google para o Chromecast, mas que se tornou uma opção interessante para quem usa o computador basicamente para navegar na Web e rodar aplicativos baseados na nuvem. 

Nas pegadas do anúncio da Microsoft, a gigante de Mountain View divulgou uma lista com 11 razões para as empresas adotarem o ChromeOS Flexque é mais leve do que o Windows e o macOS (em outras palavras, sopa no mel para usar em máquinas antigas e de configuração chinfrim). Tanto o ChromeOS "original" quanto o Flex são baseados na nuvem e têm como recursos principais as ferramentas do GoogleGmail, YouTube, Docs, Meet e, claro, o navegador Chrome
 
Segundo o Google, o ChromeOS Flex é atualizado constantemente, demanda até 19% energia que outros sistemas operacionais, dispõe de mecanismos de proteção como criptografia e sandbox e é fácil de usar por qualquer pessoa familiarizada com o Google Chrome

Embora ChromeOS Flex seja gratuito e rode em máquinas de configuração modesta, sua instalação está longe de ser um primor de simplicidade. Para mais detalhes, clique aqui.