DICAS PARA AUMENTAR A SEGURANÇA DO iPHONE

TODA AÇÃO HUMANA É BASEADA EM MOTIVO E OPORTUNIDADE.

Há entre os "representantes" do povo brasileiro adeptos da política de prevenção tão inoperantes que o clima lhes envia periodicamente coroas de flores como aviso. Desta vez a natureza caprichou, como se desejasse acordar o Brasil para um detalhe crucial, e a última pá de cal foi despejada na cara do brasileiro, que, mesmo não se considerando vocacionado para a morte, torna-se cúmplice da omissão que o conduz à cova. 

A tragédia gaúcha não será em  vão se os eleitores — que em cinco meses irão às urnas escolher seus prefeitos — forem desalojados de seu comodismo e eliminarem candidatos a reeleição que ignoraram os alertas do clima e desafiantes que não apresentarem propostas críveis de adaptação das cidades aos novos tempos. E o mesmo raciocínio vale para as eleições nacionais de 2026. 

A melhor hora para escolher gestores atentos às mudanças climáticas foi 30 anos atrás, mas a segunda melhor hora é agora.

Windows e Android abocanham. respectivamente, 60% e 67% de seus segmentos de mercado; macOS e iOS ficam, respectivamente, com 20% e 30%. Isso torna os sistemas da Apple menos inseguros que os concorrentes, mas os cibercriminosos se valem da engenharia social para quebrar o ela mais fraco da corrente, que quase sempre é o usuário. Pensando nisso, resolvi publicar algumas dicas que ajudam a aumentar a segurança do iPhone.

As restrições impostas pela Apple e o rigoroso controle da Apple Store de nada adiantam se o usuário recorrer ao "jailbreak" para obter acesso irrestrito a todos os recursos do iOS. O processo é semelhante ao "root" no Android, com a diferença de que, no iPhone e no iPad, o objetivo costuma ser instalar aplicativos não aprovados pela Apple. O problema é que o jailbreak estende aos apps (incluindo os maliciosos) as mesmas permissões que concede ao legítimo usuário do aparelho. 

Observação: A Apple considera o desbloqueio como violação de seus termos e condições de uso, e avisa que, além de expor o dispositivo a diversos riscos — entre os quais deixar de receber atualizações de segurança —, o jailbreak anula a garantia. 

O código de acesso ao iPhone é a primeira barreira que os usuários devem erguer para impedir acessos não autorizados ao dispositivo. Essa segurança abrange também o software, já que o iOS não pode ser acessado sem a autenticação pelo ID Apple, mesmo que o dispositivo seja reformatado. Definir o Touch ID (desbloqueio por impressão digital) ou o Face ID (desbloqueio por reconhecimento facial) exige a criação de um código de seis dígitos numéricos, mas você pode robustecer a proteção definindo uma senha alfanumérica maior. 

Para alterar o padrão do código, toque em Ajustes, role a tela e toque em Touch ID/Face ID e Código, depois em Alterar código e então defina o tipo de código que você deseja criar. Aproveite para desativar os recursos que podem ser acessados mesmo com a tela inicial bloqueada. Para isso, toque em Ajustes > Touch ID/Face ID e Código > Permitir acesso quando bloqueado e faça os ajustes.

 
Remova da tela inicial aplicativos de bancos, pagamentos, investimentos e aplicações financeiras e "esconda-os" na Biblioteca do iOS, que fica no final das páginas da Tela de Início. Para isso, acesse o modo de edição da tela inicial, clique no "X" do ícone, selecione Remover App e, na janela de confirmação, toque em Remover da Tela de Início.
 
Para definir um período a partir do qual os apps serão bloqueados, toque em Ajustes > Tempo de Uso > Limites de Apps, selecione os apps desejados, defina o tempo (sugiro 1 minuto) e ative a opção Bloquear ao Fim do Limite. E para garantir que ninguém altere ou desative seu código da função Tempo de Uso, acesse Conteúdo e Privacidade, role a tela até o final e selecione Não Permitir para as opções Alterações de Código e Alterações de Conta.

 
Continua...