mesmo as estrelas, que parecem tão grandes e numerosas, não passam de poeira diante da imensidão do cosmos.
Multiverso, universos paralelos, multidimensões e outras "realidades" que não percebemos têm presença garantida nos quadrinhos, livros e filmes de ficção científica. Mas será mesmo fantasia?
A resposta pode estar na Teoria das Cordas, que busca unificar a Teoria da Relatividade e a Mecânica Quântica, ou na Teoria de Tudo, que, mais ambiciosa, visa não só unificar todas as forças fundamentais da natureza, incluindo a gravidade, como explicar todos os fenômenos físicos em uma única estrutura matemática coerente.
Observação: Segundo a Teoria de Tudo, o Universo flui através de 11 dimensões — três espaciais (altura, largura, comprimento), uma temporal (tempo) e sete recurvadas —, onde "branes quadridimensionais" atuam como pontos de fixação para as "cordas" (partículas subatômicas de 10-35 m), cujos modos vibracionais moldam a estrutura do Universo. O filme Teoria das Cordas descreve as descobertas do astrofísico Stephen Hawking sobre o tempo e retrata seu romance com Jane Wilde, uma estudante de Cambridge que se tornaria sua esposa. Fica a sugestão.
Observação: Segundo a Teoria de Tudo, o Universo flui através de 11 dimensões — três espaciais (altura, largura, comprimento), uma temporal (tempo) e sete recurvadas —, onde "branes quadridimensionais" atuam como pontos de fixação para as "cordas" (partículas subatômicas de 10-35 m), cujos modos vibracionais moldam a estrutura do Universo. O filme Teoria das Cordas descreve as descobertas do astrofísico Stephen Hawking sobre o tempo e retrata seu romance com Jane Wilde, uma estudante de Cambridge que se tornaria sua esposa. Fica a sugestão.
CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA
O problema da expiação dos pecados é que ela costuma chegar tarde. No caso de Datena, a autocrítica chegou rápido, mas veio pela metade. Em mensagem postada num grupo de WhatsApp do PSDB, o neotucano anotou que seu desempenho no debate da Band foi "muito abaixo da expectativa". A despeito de ter mais horas de televisão que urubu de voo, o apresentador licenciado do programa policialesco Brasil Urgente não só se atrapalhou com as regras e tempo de relógio — como ele próprio reconheceu — mas também tropeçou na forma, se enrolou no conteúdo e foi incapaz de expor propostas que pavimentassem a "terceira via". Despreparado, gaguejou ideias como a da "infância com alimentação" e da "escola feliz e integrada", que, de tão rasas, podem ser atravessadas por uma formiga com água pelas canelinhas.
Mas Datena decepcionou também no papel de franco-atirador, sendo oportunista ao sugerir que Boulos deveria disputar a prefeitura de Caracas e derrapando na imprecisão ao fustigar Nunes, cujos calcanhares são de vidro.
A campanha começa de fato amanhã, a partir de quando a legislação permite a propaganda eleitoral, inclusive na internet. Datena ainda dispõe de tempo para se reposicionar em campo e se preparar melhor para os debates que virão. Caso insista no discurso oco, sua autocrítica pode evoluir prematuramente para a autopsia.
A campanha começa de fato amanhã, a partir de quando a legislação permite a propaganda eleitoral, inclusive na internet. Datena ainda dispõe de tempo para se reposicionar em campo e se preparar melhor para os debates que virão. Caso insista no discurso oco, sua autocrítica pode evoluir prematuramente para a autopsia.
Um artigo publicado na renomada New Scientist sugere que os neutrinos — partículas "bombardeiam" nosso planeta de forma "transparente", mas, quando colidem com átomos, produzem partículas secundárias detectáveis — não provêm do espaço sideral, mas do interior da Terra ou de um universo paralelo espelhado ao nosso. Se isso também cheira a ficção, vale lembrar, embora seja mais comum a arte imitar a vida, há casos em que é a vida que imita a arte.
Sabe-se que o cosmos é gigantesco e está em permanente expansão, mas não se sabe se ele é finito ou se faz parte de um "multiverso". Se isso lhe parece "pseudociência", saiba que a existência do multiverso é sustentada por diversas teorias que descrevem vários cenários possíveis partindo da premissa de que o e espaço-tempo observável não é a única realidade.
Segundo a teoria da cosmologia inflacionária, a inflação cósmica poderia ter criado uma constelação de universos-bolha, com propriedades semelhantes ou diferentes das dos nosso, mas que não podemos observar diretamente.
A Interpretação dos Muitos-Mundos descreve matematicamente o comportamento da matéria e prevê a presença de linhas de tempo ramificadas (ou realidades alternativas) onde as decisões que tomamos se desenrolam de maneiras diferentes e produzem resultados distintos. À luz dessa teoria, versões de cada um de nós estão vivendo as vidas que nós estaríamos levando se tivéssemos tomado decisões diferentes, mas cada versão só percebe sua própria realidade.
Observação: Nem todas as teorias que tratam de outros universos sugerem a existência de versões de nós mesmos, até porque as propostas surgem de diferentes correntes científicas, mas todas apontam para a existência de um multiverso.
Diversas características do Universo abonam a teoria do multiverso, mas nada do que foi observado diretamente, pelo menos até agora, permite afirmar que ele realmente existe. O fato de o Big Bang ter forjado um universo perfeitamente equilibrado e propício ao surgimento da vida neste planeta pode ter sido uma grande coincidência cósmica, mas isso não exclui a possibilidade de existirem múltiplos universos físicos e uma miríade (no sentido lato da palavra) de planetas com as características certas para sustentar outras formas de vida.
Na visão míope dos céticos, a teoria do multiverso não é empiricamente testável, já que, por definição, os universos paralelos seriam independentes do nosso e impossíveis de acessar. Mas o fato de ainda não termos descoberto o teste certo não significa que não possamos descobri-lo mais adiante. Einstein não disse que o impossível só é impossível até alguém duvidar e provar o contrário?
A Interpretação dos Muitos-Mundos descreve matematicamente o comportamento da matéria e prevê a presença de linhas de tempo ramificadas (ou realidades alternativas) onde as decisões que tomamos se desenrolam de maneiras diferentes e produzem resultados distintos. À luz dessa teoria, versões de cada um de nós estão vivendo as vidas que nós estaríamos levando se tivéssemos tomado decisões diferentes, mas cada versão só percebe sua própria realidade.
Observação: Nem todas as teorias que tratam de outros universos sugerem a existência de versões de nós mesmos, até porque as propostas surgem de diferentes correntes científicas, mas todas apontam para a existência de um multiverso.
Diversas características do Universo abonam a teoria do multiverso, mas nada do que foi observado diretamente, pelo menos até agora, permite afirmar que ele realmente existe. O fato de o Big Bang ter forjado um universo perfeitamente equilibrado e propício ao surgimento da vida neste planeta pode ter sido uma grande coincidência cósmica, mas isso não exclui a possibilidade de existirem múltiplos universos físicos e uma miríade (no sentido lato da palavra) de planetas com as características certas para sustentar outras formas de vida.
Na visão míope dos céticos, a teoria do multiverso não é empiricamente testável, já que, por definição, os universos paralelos seriam independentes do nosso e impossíveis de acessar. Mas o fato de ainda não termos descoberto o teste certo não significa que não possamos descobri-lo mais adiante. Einstein não disse que o impossível só é impossível até alguém duvidar e provar o contrário?
Continua...