Com mais de 2 bilhões de usuários (cerca de 160 milhões só no Brasil), o WhatsApp é o app mensageiro mais popular do planeta. Todavia, mesmo sendo ferramentas utilíssimas em nosso dia a dia, as mensagens de texto e voz não substituem a boa e velha chamada telefônica em todas as situações.
Quando ligamos para marcar hora no barbeiro ou no dentista, por exemplo, a confirmação é instantânea; quando mandamos mensagem, a resposta depende da boa vontade do destinatário. Quando o destinatário não se manifesta, a relevância do assunto justifica o envio de uma segunda mensagem cobrando a resposta da primeira, mas essa insistência não se justifica se o assunto é a "penúltima pérola" do Lula ou do Bolsonaro, mas o que tem de gente sem simancol não está no gibi.
CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA
Quando alguns brasileiros foram pedir golpe na porta dos quartéis, imaginou-se que os devotos de Bolsonaro eram incapazes de todo, mas o quebra-quebra do 8 de janeiro revelou que eles eram capazes de tudo. E numa evidência de que a política brasileira está longe de superar a fase primitiva, a delinquência mudou de patamar: já não poupa nem delegado da Polícia Federal.
O delegado responsável pela investigação sobre milícias digitais e seus apêndices e o que toca o inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado tiveram os dados pessoais capturados e vêm amargando ataques e ameaças nas redes e fora delas. E a investida engrossou o caldo em que ferve o bloqueio do Xwitter.
O delegado responsável pela investigação sobre milícias digitais e seus apêndices e o que toca o inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado tiveram os dados pessoais capturados e vêm amargando ataques e ameaças nas redes e fora delas. E a investida engrossou o caldo em que ferve o bloqueio do Xwitter.
É contra esse pano de fundo que Bolsonaro aposta que os inquéritos estrelados por ele cairão por "falta de materialidade" e pede no Congresso — onde tramita o vergonhoso PL da Anistia — um diálogo que conduza à pacificação. Os fatos evidenciam a falta que faz um bom lote de condenações criminais contra o capetão.
Se o projeto for aprovado, todos os golpistas, autores e partícipes — incluindo o real beneficiário da quizumba, que estava homiziado na cueca do Pateta, mas manobrou os cordéis para se tornar ditador — serão beneficiados. Se Lula não vetar essa vergonha, talvez o STF a declare inconstitucional, mas vale lembrar que o Congresso já anistiou torturadores da ditadura — incluindo o coronel Brilhante Ustra — e que uma ação de descumprimento de preceito constitucional foi afastada pelo Supremo. Mas vale lembrar também que os tempos eram outros, os integrantes da corte eram outros, e os ventos de então sopravam em outra direção.
Se o projeto for aprovado, todos os golpistas, autores e partícipes — incluindo o real beneficiário da quizumba, que estava homiziado na cueca do Pateta, mas manobrou os cordéis para se tornar ditador — serão beneficiados. Se Lula não vetar essa vergonha, talvez o STF a declare inconstitucional, mas vale lembrar que o Congresso já anistiou torturadores da ditadura — incluindo o coronel Brilhante Ustra — e que uma ação de descumprimento de preceito constitucional foi afastada pelo Supremo. Mas vale lembrar também que os tempos eram outros, os integrantes da corte eram outros, e os ventos de então sopravam em outra direção.
Par ter sido largamente utilizada e comercializada pela Igreja Católica com o nome de indulgência, a anistia foi uma das causas da Reforma Protestante. Como medida de política criminal, noves fora em situações de gritante injustiça, anistia só se concede em país pacificado, anos ou décadas após o advento dos atos antidemocráticos. No caso em tela, não se trata de injustiças, mas de criminosos que atentaram contra a democracia, e banânia vive uma fase política extremamente polarizada.
Num cenário como esse, a eventual aprovação do projeto seria (mais) uma cusparada no rosto dos cidadãos de bem. Mas o que é (mais) um peido para quem já está cagado?
Uma das funcionalidades do WhatsApp é a confirmação de leitura, que nos permite saber se o destinatário abriu a mensagem que lhe enviamos. Como essa função pode ser desativada, fica difícil saber se a pessoa não respondeu porque não viu a mensagem ou porque simplesmente a ignorou. Há varias maneiras de dirimir essa dúvida, entre as quais a confirmação de leitura e o tempo da última conexão. No entanto, alguns usuários "ocultam" essas preferências por questões de privacidade.
Podemos descobrir se estamos sendo ignorados enviando uma mensagem de voz. A exemplo do que ocorre nas confirmações de leitura, os tracinhos ✔️ nas mensagens de voz ficam azuis quando o destinatário as ouve, mesmo que a confirmação de leitura esteja desativada. Outra maneira consiste em enviar uma foto ou vídeo de visualização única. Nesse caso, o WhatsApp mostra que o arquivo foi visualizado. Se o destinatário faz parte de um grupo, podemos enviar uma mensagem para verificar se ele se conectou recentemente (basta pressionar e manter pressionada a mensagem, ir para "info" e verificar se a mensagem foi lida).
De acordo com a central de ajuda do WhatsApp, uma marca de verificação na cor cinza significa que a mensagem foi enviada corretamente. Se o destinatário não a recebeu, é porque está off-line ou seu telefone está desligado ou fora de área. Já dois tracinhos na cor cinza indicam que mensagem foi entregue com sucesso, e, na cor azul, que a pessoa leu a mensagem. Nesse caso, se ela não respondeu, é bem provável que estejamos sendo ignorados.