Em 1861-1862, James C. Maxwell unificou os conceitos de eletricidade e magnetismo, demonstrando que a luz é uma onda eletromagnética que se propaga sem a necessidade de um meio material.
Há quatro anos, Trump se negou a reconhecer a derrota e incitou o ataque ao Capitólio. De lá para cá, colecionou processos judiciais e margou condenações. Ainda assim, metade dos americanos o veem como um político de imagem inoxidável.
Apenas a margem de erro separa o índice de aprovação de Biden dos dos 36% de ótimo ou bom atribuídos a Lula pelo Datafolha. A diferença é que, no Brasil, o grotesco está inelegível e enfrenta um cerco judicial que deve consolidar seu banimento das urnas, enquanto o xamã petista — que errou ao passar primeira metade de sua gestão estimulando a polarização e acabou engolfado pela onda conservadora que varreu a disputa municipal — ainda tem 26 meses para desestimular o encantamento de parte do eleitorado com eventuais opções de viés bolsonarista.
Sob Bolsonaro, a submissão do Planalto à Casa Branca roçou a idolatria. Lula parece ignorar que países como os EUA raciocinam em termos de interesses, não de afinidades ideológicas, e que o exercício da Presidência pede profissionalismo, não torcida.
À luz da Teoria da Relatividade (sem trocadilho), a massa efetiva de um objeto que se move a uma velocidade próxima à da luz (299.792,5 km/s) tende ao infinito, exigindo uma quantidade igualmente infinita de energia para o objeto continuar acelerando. Como a velocidade da luz é o limite universal na física moderna, nada que tenha massa pode se mover mais rápido que ela — com a possível exceção dos táquions, que "nascem" superluminais e ganham velocidade conforme perdem energia.
A existência dos táquions ainda não foi comprovada, quando mais não seja porque a tecnologia atual não é capaz de detectar nada que se mova tão rápido. Mas ausência de evidência não é evidência de ausência, como escreveu Carl Sagan sobre a vida extraterrestre.
Os buracos negros foram teorizados por Einstein em 1916, mas sua existência só foi comprovada no final da década passada, quando o Telescópio do Horizonte de Eventos capturou a imagem do M87*.
De acordo com as equações de Einstein, tudo é relativo no Universo, com exceção da velocidade da luz — que, para ser absoluta, exige o tempo e o espaço sejam relativos. E eles o são: quanto maior a velocidade de um observador, mais devagar o tempo passa para ele (dilatação temporal), e menor a dimensão dos objetos na direção do movimento (contração espacial).
Observação: Para que viagens no tempo como as da ficção sejam possíveis é preciso descobrir como alcançar a velocidade da luz e contornar os efeitos relativísticos que impactam o tempo, o espaço e a massa. Sem falar voltar ao passado cria conflitos lógicos, como o célebre Paradoxo do Avô.
Por enquanto, o jeito é nos contentarmos com a "viagem para o futuro" que iniciamos ao nascer e observar o passado olhando para as estrelas, pois o que vemos no céu é a luz que elas emitiram séculos ou milênios atrás. Como o impossível só é impossível até que alguém duvide e prove o contrário, talvez as viagens no tempo sejam apenas uma questão... de tempo.
Continua...