Ao final de mais um ano repleto de tragédias, desejo a todos que a confraternização não vire um embate político. E se virar, que pelo menos a comida seja farta.
Num momento em que as luzes natalinas são ofuscadas pelo brilho bombástico das manchetes, torço para que o espírito do Natal ao menos mitigue a sensação de que boas notícias são raras como milagres.
Se Papai Noel não encher nossas meias com presentes, que ao menos nos dê um 2025 melhor, em que se vá quem já deveria ter ido e que venha quem já deveria ter vindo.
Se isso for pedir demais, que pelo menos o ano que vem não venha recheado de desgraças e atopetado de aporrinhações.