Nos EUA, o vapor continuou sendo usado em "automóveis" até o início do século passado, mas o motor de combustão interna e a "linha de produção" idealizada por Henry Ford mudaram o rumo da história.
No início dos anos 1970, o aumento do preço do petróleo Brent de US$ 3 para US$ 12 por barril levou os americanos a reduzir o consumo de combustíveis fósseis e buscar energias alternativas, mas os resultados foram modestos. Na Europa, a crise incentivou a fabricação de carros menores e mais eficientes, a expansão das redes de transporte público, o investimentos em energia nuclear e a exploração de petróleo no Mar do Norte.
Integrantes do PT ficaram incomodados com a péssima repercussão das novas regras da Receita Federal para o monitoramento do Pix. A mudança não foi discutida internamente pelo governo e, portanto, não foi possível avaliar os impactos políticos que ela poderia ter nem traçar uma estratégia de comunicação para a publicação das novas diretrizes.
Nos bastidores, a reclamação é de que Haddad tende a não ouvir aliados antes de colocar medidas polêmicas na rua. Em 2023, a chamada “taxação das blusinhas” opôs a equipe econômica à primeira-dama ao acabar com a isenção de encomendas internacionais de valor inferior a US$ 50 exclusiva para pessoas físicas. Em 2024, a Fazenda se opôs à isenção da carne na cesta básica, mas perdeu a disputa para o Congresso.
O novo marqueteiro oficial do governo, Sidônio Palmeira, idealizou o vídeo divulgado por Haddad na último dia 9, explicando que o Pix não estará sendo taxado — o que é verdade —, mas a reação nas redes sociais seguiu desfavorável para o Planalto.
A rigor, não há imposto sobre o Pix, mas os milhões de trabalhadores informais — pedreiros, faxineiros, diaristas etc. — que recebiam em dinheiro pelos seus serviços podem cair na faixa de renda passível de pagamento de IRPF. Num raciocínio simplificado, eles interpretam que o Estado está atrapalhando a vida de quem quer trabalhar como microempreendedor.
No Brasil, o Proálcool deu azo aos motores flexíveis (bi, tri e tetra-fuel), hoje desenvolvidos com uma tecnologia que se tornou referência mundial, mas a adoção dos veículos elétricos deve ser mais gradual, começando pelos grandes centros urbanos, e a velocidade da transição dependerá muito de políticas governamentais, desenvolvimento de baterias mais baratas e eficientes, incentivos fiscais e aceitação do consumidor.
Pesquisas apontam que a recarga é uma das maiores preocupações dos motoristas, sobretudo no Brasil e em outros países dito "emergentes", onde há poucas estações de carregamento nas cidades e o tempo gasto para "reabastecer" é muito maior do que com gasolina, álcool ou diesel, mesmo em carregadores de alta potência. Mas não há nada como o tempo para passar.
Um uma nova tecnologia desenvolvida pela gigante chinesa Contemporary Amperex Technology Limited promete atingir a carga máxima em apenas em cerca de um minuto e meio (a propósito, a postagem do dia 27 de janeiro trata de uma minibateria para celular que promete durar 7 mil anos). A empresa começou a desenvolver esse sistema ultrarrápido de recarga (EVOGO) em 2022, e já oferece baterias de tamanhos padronizados de baterias e nas respectivas estações de troca, permitindo a aplicação do ecossistema em maior escala e facilitando a adesão pelas montadoras de carros elétricos.
Durante a conferência Choco-Swap, realizada em Xiamen no final do ano passado, a CATL apresentou novos novos modelos de baterias, com capacidades de 42 kWh, 56 kWh e 70 kWh e autonomias de, respectivamente, 400 km, 500 km e 600 km, que, segundo a empresa, são compatíveis com veículos de diferentes tamanhos e carrocerias. O uso do serviço depende de uma assinatura que custa 369 yuans por mês (aproximadamente R$ 315).