MALANDRO É O GATO, QUE COME PEIXE SEM IR À PRAIA.
O Gato de Schrödinger é uma das metáforas que melhor explica o conceito de superposição quântica, isto é, a possibilidade objetos físicos existirem em uma combinação de múltiplos estados).
Se você não está familiarizado com essa teoria, imagine um gato trancado em uma caixa com um mecanismo que pode ou não liberar veneno, dependendo de um evento quântico imprevisível, como a desintegração de um átomo.
Segundo a mecânica quântica, até que se abra a caixa, o gato estaria numa superposição de estados, ou seja, vivo e morto ao mesmo tempo.
Esse paradoxo ressalta a estranheza do comportamento das partículas em nível quântico, onde a realidade só "se define" quando é observada. No sistema binário, um bit só pode valer 0 ou 1, mas um qubit (bit quântico) pode existir com diferentes probabilidades para cada valor, ou seja, estará em superposição até que seja medido.
Observação: Além da superposição, uma propriedade chamada emaranhamento permite que o estado de um qubit esteja diretamente ligado ao estado de outro, independentemente da distância entre eles, dando azo a cálculos extremamente eficientes e rápidos em comparação com o sistema binário tradicional.
CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA
Diante da volta de Trump, acordos de cooperação firmados com Biden sobre aquecimento global e melhoria das condições de trabalho na era dos aplicativos viraram lixo antes de virar realidade. Lula teve convívio amistoso com o republicano George W. Bush em verões passados, mas torceu abertamente pela vitória de Kamala Harris e agora aguarda eventuais tiros para definir seu papel no tiroteio.
Quando mais não seja, o retorno de Trump à Casa Banca serve para sinalizar que um governo apenas mediano — como foi o de Biden — não basta para afastar o risco de volta do grotesco ao Poder. Ignorando os sinais vindos de Washington, Lula diz que "2025 é o grande ano da colheita" (a exemplo do que disse sobre 2024), embora admita que "muitas coisas que plantamos ainda não brotaram e não nasceram".
Quando mais não seja, o retorno de Trump à Casa Banca serve para sinalizar que um governo apenas mediano — como foi o de Biden — não basta para afastar o risco de volta do grotesco ao Poder. Ignorando os sinais vindos de Washington, Lula diz que "2025 é o grande ano da colheita" (a exemplo do que disse sobre 2024), embora admita que "muitas coisas que plantamos ainda não brotaram e não nasceram".
No alvorecer do terceiro ano de seu terceiro mandato, Lula ainda não aprendeu que "reeleição" só vem antes de "trabalho" no dicionário. Ao ignorar os sinais vindos dos EUA, o macróbio potencializa a percepção de que não perde a oportunidade de perder oportunidades.
Um candidato que prometeu ser "presidente de um mandato só" e faz de seu terceiro inquilinato palaciano palanque ininterrupto para um quarto mandato flerta com a insensatez. Bolsonaro está mais perto da cadeia do que das urnas, mas pretende mimetizar o que Lula fez em 2018, ou seja, registrar sua candidatura no TSE e acomodar na vice um bonifrate paleolítico que possa substituí-lo na cabeça da chapa.
Um novo estudo conduzido por físicos de diversos países busca estender os princípios da superposição quântica a objetos macroscópicos, como o Universo, o que conflita no paradoxo do gato na caixa. No reino das partículas elementares, as leis quânticas prevalecem, mas nos objetos macroscópicos a interação entre átomos faz com que a superposição colapse, e essa perda de superposição, chamada de "decorrência", tende a acontecer mais rapidamente em sistemas maiores.
O site Live Science questionou Matteo Carlesso, principal autor do estudo, sobre a possibilidade de um "objeto circundante" como o Universo estar em superposição quântica. O físico reconheceu que as observações dizem que não, que tudo segue as previsões clássicas da relatividade, mas explicou que o propósito do estudo foi introduzir modificações específicas da equação de Schrödinger. Para isso, a equipe incluiu termos que representam como o sistema interage consigo mesmo — ou seja, como o estado do próprio gato (vivo ou morto) pode influenciar o ambiente dentro da caixa e vice-versa.
Carlesso destacou também que essa "versão turbinada" da física quântica causa pouco ou nenhum impacto em sistemas quânticos microscópicos, mas elimina a dicotomia entre objetos medidos e sistemas de medição. Em vez do colapso quântico que ocorre no ato da medição, cada sistema sofre colapsos espontâneos em intervalos regulares. Já os objetos subatômicos interagem com esses sistemas e se tornam parte deles — há uma integração entre os estados quânticos de ambos —, o que os leva a um rápido colapso do estado quântico.
Esse modelo pode explicar o surgimento de um Universo clássico a partir de uma superposição quântica de Universos, onde cada um deles tem uma geometria espaço-temporal diferente. Resta agora a difícil tarefa de testar o modelo quântico modificado, que será objeto de um próximo trabalho da equipe.
A conferir.