A terceira gestão de Lula só não é pior que o (des)governo Bolsonaro porque tal possibilidade seria tão inverossível quanto uma partícula com massa ultrapassar a velocidade da luz.
Sob nova direção, a Secom faz das tripas coração para vender a ideia de que o Brasil vai de vento em popa, mas o presidente que se elegeu prometendo devolver a picanha aos churrasqueiros de laje trouxe de volta da inflação, o dólar e os juros nas alturas e o custo de vida pela hora da morte.
Então, se você pediu a Papai Noel um iPhone 16 Pro Max (cujo preço parte de R$ 12,5 mil) e ganhou meias ou cuecas, renovar o pedido ao Coelho da Páscoa deve produzir o mesmo resultado que Bolsonaro obteve ao pedir a devolução do passaporte para ir aos EUA assistir à posse de Trump.
Por outro lado, "caro" e "barato" são conceitos relativos. Se o valor cobrado pelo celular retrocitado é "dinheiro de pinga" para os desembargadores do TJ-SP, que chegam a embolsar R$ 75 mil por mês, para os 60 milhões de brasileiros ele representa 8 meses de salário (lembrando que o valor bruto do salário mínimo é R$ 1.518).
CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA
"A hipótese de interferência do presidente dos EUA em decisões de Cortes superiores do Brasil não pode ser vista senão como uma piada", disse um ministro do STF sobre a pretensão de Bolsonaro de obter socorro de Trump para reverter sua inelegibilidade e afastá-lo da rota de uma condenação criminal. "No momento, ele precisa de uma boa defesa técnica, e isso não é algo que possa obter na Casa Branca", concluiu o magistrado.
Bolsonaro soou como se acreditasse que a reversão do seu drama é uma das prioridades do recém-empossado inquilino da Casa Branca. Sem citar Moraes ou o STF, afirmou que seu suposto aliado "não vai admitir certas pessoas pelo mundo perseguindo opositores, o que chama de lawfare [uso das leis para fins de perseguição política], que ele sofreu lá. Grande semelhança entre ele e eu. [...] Não vou dar palpite nem sugestão, ele sabe o que está acontecendo".
O ministro evitou fazer prognósticos sobre a revisão das decisões do TSE que resultaram no seu banimento do capetão das urnas até 2030, mas afirmou que eventual reversão seria submetida à Suprema Corte, que o apelo à suposta influência de Trump supõe que o Brasil seria uma República capenga, cujo Judiciário estaria sujeito a interferências imperiais do presidente de uma nação estrangeira, e que a manifestação de Bolsonaro desrespeita a competente equipe de advogados que o assessora .
Samsung, Motorola, Apple e Xiaomi abocanham, respectivamente, 36%, 19%, 17% e 16% do mercado brasileiro de celulares. A marca da maçã se destaca pela excelência de seus produtos — e cobra caro por isso, especialmente no país que tem o imposto mais caro do mundo. Mas os modelos premium da concorrência não são exatamente baratos: no final do ano passado, o Galaxy S24 Ultra, principal aposta da Samsung para fazer frente aos iPhones Pro e Pro Max, partia de R$ 9.499 mil, e o Motorola Razr 50 Ultra 5G, de R$ 7.999 — preço equivalente ao do iPhone 16 mais em conta no site oficial da Apple.
De 1999 para cá, usei meia dúzia de dumbphones Motorola (o primeiro foi um D160 e os mais marcantes, o Razr V3 e o Krzr K1) e modelos da Ericsson, da Nokia e da Sony. Depois que os pequenos notáveis se tornaram smart, meus aparelhos foram da Motorola e da Samsung. Ao saber que meu Galaxy M23 "estacionou" no Android 14, fiz uma pesquisa online para encontrar seu sucessor e acabei em dúvida entre o Moto G75 e o Galaxy A35, mas a certificação militar de resistência MIL-STD 810H pesou a favor do Motorola.
Observações: 1) É possível encontrar aparelhos novos por menos de R$ 500, mas qualquer coisa minimamente aceitável custa por volta de R$ 1mil, e as opções "intermediárias" vão de R$ 1,5 mil a R$ 2 mil. 2) Depois que chinesa Lenovo adquiriu a divisão de dispositivos móveis da Motorola, em 2014, o leque de opções se abriu em modelos para os mais diversos públicos e bolsos.
Lançado em outubro do ano passado, o Moto G75 vem com chip Snapdragon 6 Gen 3, 256 GB de armazenamento, suporte a microSD de até 1 TB e 8 GB de memória expansíveis a 16 GB com o RAM Boost Inteligente, que utiliza parte do armazenamento interno como memória virtual. É possível habilitar duas linhas, desde que uma delas seja via eSIM (tecnologia que dispensa um segundo slot físico para o chip da operadora).
A tela Full HD+ de 6,8" com taxa de atualização de 120 Hz proporciona uma experiência visual fluida, ideal para vídeos, jogos e navegação, e o brilho máximo de 1.000 cd/m² deixa as cores vibrantes e o contraste aprimorado, mesmo sob o sol do meio-dia. O Bluetooth 5.4 e o NFC são satisfatórios, o WiFi 6E é rápido e o 5G não decepciona (lembrando que a velocidade da navegação pela rede móvel depende principalmente da operadora). Não há um conector P2 para fones de ouvido com fio, mas é possível conectá-los à porta USB-C usando um adaptador (que não acompanha o aparelho).
Ainda que fotografar não seja minha prioridade, fiquei impressionado com o sistema de câmeras de lente traseira dupla de 50 MP (OIS), 8 MP ultra-wide e recursos como Night Vision e Captura Dupla, que permitem capturar imagens com excelente qualidade, mesmo com pouca luz. A câmera frontal de 16 MP garante selfies nítidas e vídeos em 4K. A filmagem simultânea com as duas câmeras é possível, e os vídeos noturnos, mesmo com a ultra-wide, não ficam muito escuros. O aparelho entrega imagens de boa qualidade empregando a tecnologia de compressão de pixels de 4 por 1 para otimizar o espaço sem prejudicar a nitidez; embora seja possível usar a resolução completa, o ganho em definição não justifica o maior uso de armazenamento.
Turbinada pela IA da Motorola, a bateria de 5.000 mA/h promete até 50 horas em stand-by ou 25 horas de uso moderado, e o carregador TurboPower de 33W — que acompanha o aparelho — reduz o tempo total de recarga total a 1 hora e 16 minutos (15 minutos na tomada fornecem aproximadamente um terço da capacidade, e 30 minutos resultam em cerca de 60% de carga).
A certificação MIL-STD-810H garante que o Moto G75 funcione em altitudes de até 4.570 m, sob temperaturas de -20°C a 55°C e 95% de umidade relativa do ar, bem como resista a vibrações intensas e quedas de até 1,5 m. A proteção IP68 dá suporte a até 30 min de imersão e em água doce a até 1,5 m de profundidade e bloqueia a entrada de partículas com mais de 1 mm.
O Gorilla Glass 5 que recobre o display é resistente, mas uma película de vidro temperado 3D/5D ajuda a proteger a tela contra arranhões e trincas (as de hidrogel e poliuretano protegem apenas dos riscos) e uma capinha de silicone evita que o telefone escorregue da mão — gabinetes nas cores azul e cinza vêm com acabamento em "couro vegano", mas o preto fosco é de plástico liso feito quiabo.
Como nos demais modelos da Motorola, a interface permite ampla personalização de cores, fontes e ícones. As notificações e atalhos oferecem o estilo clássico e um design moderno, semelhante ao HyperOS da Xiaomi, com ícones minimalistas sem legendas. Puxando do lado esquerdo, obtém-se acesso às notificações, e do lado direto, aos atalhos do sistema. A Barra Lateral, acessível a partir de qualquer borda da tela, dá acesso rápido aos aplicativos mais usados.
O sistema suporta até cinco aplicativos em janelas flutuantes redimensionáveis e oferece funcionalidades como o acionamento da lanterna por agitação e a abertura da câmera com a rotação do aparelho. É possível encerrar aplicativos com um duplo toque na parte traseira (mas que a capinha de silicone dificulta consideravelmente), e o Smart Connect simplifica o pareamento com outros dispositivos (como tablets e PCs) para compartilhamento de conteúdo e espelhamento de tela em monitores ou TVs compatíveis com a tecnologia Miracast.
Vale destacar que o aparelho vem com Android 14, interface Hello UI e garantia de atualização até o Android 19 e seis anos de patches de segurança.
O Gorilla Glass 5 que recobre o display é resistente, mas uma película de vidro temperado 3D/5D ajuda a proteger a tela contra arranhões e trincas (as de hidrogel e poliuretano protegem apenas dos riscos) e uma capinha de silicone evita que o telefone escorregue da mão — gabinetes nas cores azul e cinza vêm com acabamento em "couro vegano", mas o preto fosco é de plástico liso feito quiabo.
Como nos demais modelos da Motorola, a interface permite ampla personalização de cores, fontes e ícones. As notificações e atalhos oferecem o estilo clássico e um design moderno, semelhante ao HyperOS da Xiaomi, com ícones minimalistas sem legendas. Puxando do lado esquerdo, obtém-se acesso às notificações, e do lado direto, aos atalhos do sistema. A Barra Lateral, acessível a partir de qualquer borda da tela, dá acesso rápido aos aplicativos mais usados.
O sistema suporta até cinco aplicativos em janelas flutuantes redimensionáveis e oferece funcionalidades como o acionamento da lanterna por agitação e a abertura da câmera com a rotação do aparelho. É possível encerrar aplicativos com um duplo toque na parte traseira (mas que a capinha de silicone dificulta consideravelmente), e o Smart Connect simplifica o pareamento com outros dispositivos (como tablets e PCs) para compartilhamento de conteúdo e espelhamento de tela em monitores ou TVs compatíveis com a tecnologia Miracast.
Vale destacar que o aparelho vem com Android 14, interface Hello UI e garantia de atualização até o Android 19 e seis anos de patches de segurança.