Até recentemente, o mecanismo de buscas do Google funcionava com o JavaScript desativado no navegador, mas há algumas semanas um aviso com os dizeres: "Ative o JavaScript para continuar pesquisando", juntamente com links que ensinam a ativar o JavaScript em browsers como Chrome, Edge, Safari e Opera, passou a ser exibido.
De acordo com a empresa, a falta do JavaScript impede que determinados recursos do buscador funcionem corretamente, afetando a qualidade das pesquisas, e que ativá-lo permite melhorar a proteção contra bots, formas avançadas de abuso e spam. Além disso, menos de 0,1% das pesquisas eram feitas sem JavaScript.
CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA
Na investigação do Departamento Nacional de Obras contra a Seca, que envolve contratos de R$ 1,4 bilhão, A PF detectou as digitais de suspeitos que exercem mandato no Congresso Nacional. O epicentro do escândalo localiza-se no Dnocs da Bahia, e os agentes já haviam esbarrado nos nomes de políticos com mandato federal, mas não tinham provas que justificassem a remessa do inquérito ao STF. Agora eu os indícios apareceram, o fato deveria ser celebrado, mas, um mês depois das batidas policiais que penduraram o caso nas manchetes, o coordenador do órgão na Bahia, Rafael Guimarães de Carvalho, permanece no cargo. Fingindo-se de morto, Lula se absteve de ordenar sua exoneração, como também se esquivou de afastar da poltrona o ministro das Comunicações Juscelino Filho, indiciado pela PF por corrupção e lavagem de dinheiro em outro caso de desvio de emendas que brotou na gestão Bolsonaro. Ironicamente, o ministro Flávio Dino — indicado por Lula — citou os desvios do Dnocs no despacho em que bloqueou o pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão aprovadas no apagar das luzes do ano Legislativo de 2024 sem o aval das comissões da Câmara, além de fazer referência a "malas de dinheiro apreendidas em aviões, cofres, armários ou jogadas pela janela" durante as batidas da PF. Juscelino é filiado ao União Brasil, que emerge como protagonista na investigação do Dnocs. Alheio à bandalheira, o xamã petista discute a sério a hipótese de ampliar a presença da legenda na Esplanada, enquanto o contribuinte, submetido a uma quantidade absurda de escândalos na liberação de verbas federais — um gerando outro, um atropelando outro, uns se multiplicando em outros — é empurrado para o desânimo.
A mudança não tem agradado a usuários que restringem o uso de JavaScript para contornar paywalls ou evitar e exibição de anúncios contextualizados e o rastreamento de hábitos de navegação. A despeito de scripts em JavaScript deixarem páginas pesadas, gerarem alto fluxo de dados e serem usados para fins maliciosos, muitos sites que não funcionam como o recurso desativado, mas o Google não figurava entre eles.
A empresa afirma que a exigência visa melhorar a qualidade e a segurança das buscas, mas há quem desconfie de segundas (e terceiras, e quartas) intenções. desconfie de que a companhia tenha outras intenções.
É possível que o Google queira simplesmente evitar que os usuários usem o mecanismo de pesquisa sem que recursos de anúncios ou rastreamento estejam ativados, mas uma postagem do Search Engine Roundtable sugere tratar-se de uma forma de habilitar mecanismos que bloqueiam a ação de ferramentas de terceiros que analisam tráfego e tendências de busca para fins de Search Engine Optimization.