domingo, 23 de novembro de 2025

ARROZ COM LINGUIÇA EM RODELAS E CARNE EM CUBINHOS

OS JOVENS CRESCEM, OS ADULTOS ENVELHECEM, MAS NEM TODOS FICAM EXPERIENTES. 

O arroz é um dos cereais mais antigos cultivados pela humanidade. No tempo das nossas avós, ele era vendido à granel em empórios e armazéns, acompanhado de pedriscos, cascas, restos de insetos mortos e "marinheiros" — grãos quebrados que flutuavam quando colocados na água — daí ser preciso "escolher" e lavar os grãos antes de cozinhá-los.

CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA


Durante o governo Bolsonaro, vimos a morte de crianças, a interrupção precoce de sonhos. Fomos confrontados com o assassinato de idosos, o verdadeiro incêndio de uma biblioteca. Quando os guardiões da floresta são assassinados pela fome, pelo envenenamento, pelo vírus, por bala ou por omissão, é uma parcela de todos nós que deixa de existir. Dutrante meses, os direitos do arquiteto do golpe foram amplamente garantidos, como deve ocorrer numa democracia. Os julgamentos foram transmitidos ao vivo e vimos uma flexibilidade por parte das cortes que nenhum outro brasileiro teria tido, mesmo quando os aliados dos golpistas fugiam do país.

Por isso, e por tanto mais, a prisão de Bolsonaro neste sábado marca um capítulo inédito da construção da democracia brasileira. E uma resposta contundente ao movimento autoritário que avança pelo mundo.


Atualmente, o arroz vendido nos supermercados é escolhido e pré-lavado. Lavá-lo novamente em casa reduz ainda mais a concentração de amido. O excesso de amido afeta o cozimento; a falta dele deixa os grãos mais secos e dificulta o preparo — sem falar que lavar o arroz reduz também a concentração de sais minerais e nutrientes importantes, como as vitaminas. Mas velhos hábitos são difíceis de erradicar.


Arroz com feijão é um prato típico da “culinária” brasileira. A mistura — bife, frango, linguiça ou ovo frito — depende do cardápio e do poder aquisitivo do comensal. Para que seu arroz fique soltinho e leve, como nos melhores restaurantes, adicionar uma colher (chá) de vinagre à água do cozimento evita que os grãos fiquem grudados e empapados, além de realçar o sabor e ajudar a conservar o arroz cozido por mais tempo.


Passando à receita de hoje, você vai precisar de:


— 6 colheres (sopa) de óleo de girassol;

— 1 gomo de linguiça calabresa cortado em rodelas;

— 500g de alcatra cortada em cubos e temperada com sal e pimenta;

— 2 dentes de alho picados;

— Meia cebola picada; 

— 2 colheres (sopa) de extrato de tomate;

— 6 xícaras (chá) de água morna;

— 1 tablete de caldo de carne;

— Sal, pimenta-do-reino e cheiro-verde picado a gosto.


Aqueça metade do óleo em fogo alto, frite a carne até dourar. Retire com uma escumadeira e reserve. 


Na mesma panela, agora em fogo médio e com o óleo restante, refogue o alho, a cebola e o arroz por 3 minutos. 


Coloque a carne e linguiça de volta na panela, junte o extrato de tomate, a água e o caldo de carne, acerte o ponto do sal, deixe cozinhar com a panela semi-tampada até a água quase secar, e então abaixe o fogo e destampe a panela.


Depois que toda a água secar, apague o fogo, solte o arroz com um garfo, transfira para uma travessa, polvilhe com cheiro-verde e sirva quente.


Bom apetite.