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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

PREFETCH, SUPERFETCH E COMPANHIA — DESABILITAR OU NÃO?

A FELICIDADE NÃO ESTÁ EM FAZER O QUE A GENTE QUER, MAS SIM EM QUERER O QUE A GENTE FAZ.

Se por um lado a evolução tecnológica possibilita o surgimento de dispositivos mais avançados em espaços de tempo cada vez mais curtos, por outro condena ao ostracismo PCs, smartphones, tablets e afins antes mesmo que o usuário pague a última prestação do crediário. Mas talvez seja regra do jogo — ou o preço do progresso, como se costuma dizer. Vejamos isso melhor.

Na esteira da evolução dos componentes de hardware, sistemas e aplicativos se tornam cada vez mais ávidos por recursos como espaço para armazenamento de dados, capacidade de processamento e disponibilidade de memória física. Veja que o Windows 95 exigia apenas 8 MB de RAM; a partir do SEVEN, essa exigência passou para 1 GB nas versões de 32 bits e 2 GB nas de 64 bits — isso porque a Microsoft é modesta quando lhe convém; para rodar o sistema e os aplicativos com folga, é preciso dobrar a quantidade de memória sugerida para cada versão. Só que de nada adianta você instalar mais de 4 GB de RAM se seu PC contar com uma CPU de 32 bits, que só é capaz de manipular algo entre 2,8 GB e 3,5 GB (no âmbito dos 64 bits, o céu é o limite, por assim dizer: nas versões Professional e Ultimate do Windows 7, o limite já era de 192 GB). 

O gerenciamento da RAM é um compromisso conjunto do processador e do sistema operacional, e a quantidade dessa memória que um sistema de 32 bits é capaz de endereçar é repartida entre todos os programas abertos. No caso do Windows, cada programa sozinho não pode usar mais do que 2 GB, pois tanto o sistema quanto os aplicativos gerenciam a memória utilizando endereços de 32 bits, e isso representa um problema para quem roda games radicais e aplicativos pesados (voltaremos a esse assunto mais adiante).

Observação: Note que estou falando da RAM, ou seja, da memória física para onde que os programas são carregados e as informações, processadas (desde o próprio sistema operacional até um simples documento de texto). Claro que eles não são carregados inteiros — ou não haveria espaço que chegasse —, mas divididos em páginas (pedaços do mesmo tamanho) ou segmentos (pedaços de tamanhos diferentes), conforme suas características.   

O fato é que nenhum usuário mediano ou avançado está totalmente satisfeito com o desempenho do seu PC, até porque o viço que o sistema apresenta nas primeiras semanas ou meses de uso é tão fugaz quanto aquele “cheirinho de novo” que sentimos quando entramos num carro 0 km, e por isso vicejam dicas e tutoriais que supostamente “aumentam a performance” da máquina, mas poucos são realmente eficazes e muitos acabam fazendo exatamente o contrário daquilo a que se propõem (não vou entrar em detalhes, até porque boa parte das quase 2.500 postagens publicadas aqui no Blog trata dessa questão, direta ou indiretamente, como você pode conferir digitando “desempenho” ou “performance” no campo de buscas aqui do Blog e pressionando a tecla Enter). Então, antes de mexer no que não conhece, procure informações abalizadas e só proceda a qualquer alteração após criar um ponto de restauração do sistema, um backup do Registro e outro dos seus arquivos importantes e de difícil recuperação, de maneira a poder voltar ao status quo ante, se necessário, sem muito trabalho nem grandes traumas.

Observação: Para criar um ponto de restauração no SEVEN, consulte esta postagem; se você usa o EIGHT ou o TEN, clique aqui. Para fazer um backup do Registro, pressione o atalho Windows+R, digite “regedit” (sem as aspas) na caixa do menu Executar e tecle Enter (ou clique em OK, tanto faz). Na tela do Editor, clique no menu Arquivo e selecione Exportar; em “Intervalo de exportação”, marque TODOS (caso queira efetuar backup de todo o Registro), ou em RAMIFICAÇÃO SELECIONADA (se quiser criar um backup somente de uma determinada chave) e digite o nome da chave que você deseja exportar. Dê então um nome ao arquivo, indique o local onde ele deverá ser salvo (Área de Trabalho, por exemplo) e clique em Salvar. Caso precise desfazer as modificações implementadas no Registro, dê um clique direito sobre o arquivo de backup (que é salvo com a extensão .reg), escolha a opção “Mesclar” e confirme a restauração.

Depois desse longo, mas necessário preâmbulo, eu pretendia passar ao mote desta postagem (o PREFETCH e o SUPERFETCH), mas para evitar que o texto fique extenso demais, vamos deixar para fazer isso no post de amanhã. Espero vocês lá.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

VOCÊ SABE O QUE É E COMO AJUSTAR (OU SUPRIMIR) A MEMÓRIA VIRTUAL DO SEU PC?

VIVER É UM BARATO, O POBRE É QUE ACHA CARO!

Tanto o sistema operacional quanto os programas em execução e os arquivos que acessamos e editamos no computador são carregados na RAM (memória física do sistema). Quando a RAM se torna insuficiente, o Windows recorre a uma porção pré-definida do disco rígido, conhecida como memória virtual ou arquivo de troca, para suprir essa lacuna e evitar o "congelamento" do sistema.

A RAM é determinante para o desempenho do computador. Quando executamos um processador de textos, um cliente de e-mail e um navegador da Internet, por exemplo, a CPU copia os executáveis do disco rígido para memória (física), juntamente com algumas DLLs (bibliotecas de ligação dinâmica) e arquivos de dados com os quais iremos trabalhar. Considerando que o próprio sistema operacional já ocupa boa parte da RAM instalada, a execução simultânea dessas tarefas pode resultar em mensagens de "memória insuficiente" (comuns nas versões mais antigas do Windows) e impor o encerramento de alguns aplicativos para que os demais continuem sendo executados.

Observação: Esse recurso foi implementado pela Intel em seus processadores 386, juntamente com a capacidade de operação tanto no modo real quando no protegido, sendo que este último trouxe o benefício da multitarefa – ou seja, a execução simultânea de vários aplicativos. No entanto, embora fosse um aprimoramento louvável, logo se notou que a multitarefa levava a RAM a se esgotar rapidamente e obrigava o usuário a encerrar alguns programas para poder continuar trabalhando com os demais. Como o MB de memória custava os olhos da cara naquela época, a solução foi criar um arquivo temporário no disco rígido (Swap File, ou arquivo de troca) para funcionar como extensão da RAM. Como isso, sempre que vários programas são executados simultaneamente e a memória física do sistema se torne insuficiente para comportá-los, o Gerenciador de Memória Virtual (VMM) localiza as seções que não são prioritárias naquele momento e as remete para esse arquivo (e traz de volta quando necessário).

Note que a memória virtual é apenas um paliativo, e não um substituto eficiente da RAM. Isso porque ela utiliza uma parte do espaço disponível no disco rígido para emular memória e possibilitar a execução simultânea de mais programas e dados, e como o HDD é milhares de vezes mais lento que a RAM, a constante troca de arquivos acarreta uma morosidade considerável: se seu PC tiver pouca memória física e o VMM fizer um intercâmbio de dados constante, você notará uma sensível degradação no desempenho global do PC.

Ainda que o Windows seja capaz de gerenciar automaticamente a memória virtual, também é possível ajustá-la manualmente. Se você ainda usa o XP, acesse esta postagem para ver como fazer esse ajuste; se usa o Seven, o caminho é o seguinte:

Observação: Por padrão, o Windows 7 define o tamanho mínimo inicial do arquivo de paginação como a quantidade de memória RAM instalada no computador, e o tamanho máximo, como o triplo dessa quantidade.

·        Clique em Iniciar, dê um clique direito em Computador e selecione Propriedades;
·        No painel esquerdo, clique em Configurações avançadas do sistema (se você for solicitado a informar uma senha de administrador ou sua confirmação, digite a senha ou forneça a confirmação);
·        Na guia Avançado, em Desempenho, clique em Configurações.
·        Clique na guia Avançado e, em Memória virtual, clique em Alterar.
·        Desmarque a caixa de seleção Gerenciar automaticamente o tamanho do arquivo de paginação de todas as unidades.
·        Selecione a unidade que contém o arquivo de paginação que você deseja alterar, clique em Personalizar Tamanho e digite um novo tamanho em megabytes na caixa Tamanho inicial (MB) e/ou Tamanho máximo (MB). Em seguida, clique em Definir e em OK.

Observação: Aumentos no tamanho geralmente não requerem reinicialização para sua validação, mas as reduções, sim. Note que, seguindo o roteiro acima, é possível também desabilitar o arquivo de paginação. Embora a Microsoft não recomende esse procedimento, computadores com 8 ou mais GB de RAM ficam mais rápidos sem o arquivo de paginação ─ desde que o usuário não trabalhe com programas pesados, como edição de vídeos ou manipulação de gráficos em alta resolução, por exemplo.

Com o barateamento do hardware, abastecer o PC com fartura de RAM ainda é a melhor solução. Note, porém, que o gerenciamento dessa memória é um compromisso conjunto do processador e do sistema operacional (CPUs de 32-bit são limitadas pelo VAS (Virtual Address Space) a endereçar algo entre 2,8 e 3,5GB de RAM, de modo que não compensa pagar mais caro por um PC com mais de 4GB, a menos que ele integre uma CPU de 64-bit e conte com uma versão do Windows que suporte essa tecnologia (no Seven Pro, o limite é 192GB).

Era isso, pessoal. Abraços e até a próxima.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

COMO REDUZIR O CONSUMO DE MEMÓRIA DO GOOGLE CHROME


É MUITO PERIGOSO VIVER. AQUELE QUE VIVE MORRE.

A dica de hoje provém do Blog da minha amiga Andrea, que sempre aborda assuntos de grande interesse, embora venha espaçando suas postagens, ultimamente, devido à lufa-lufa cotidiana que apoquenta a maioria de nós.

Observação: Neste contexto, o termo lufa-lufa remete à agitação, pressa, correria, e nada tem a ver com uma das casas da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts ─ fundada pela bruxa Helga Hufflepuff, dirigida por Pomona Sprout e habitada pelo fantasma do Frei Gorducho ─, cujas cores são o amarelo e o preto e animal símbolo, o texugo (se você não é fã de Harry Porter, repare na imagem que capeia esta matéria).

Como a maioria dos usuários do Chrome pode atestar, uma das idiossincrasias desse excelente navegador é a lentidão decorrente do seu alto consumo de memória, notadamente quando a gente resolve abrir várias abas simultaneamente. Visando minimizar esse aborrecimento, o Google disponibiliza uma extensão gratuita chamada THE GREAT SUSPENDER, que monitora em tempo real as abas abertas e coloca em animação suspensa as que estão ativas. Quando quiser que a aba seja reativada, é só clicar novamente sobre ela e escolher a opção respectiva (também é possível adicioná-la à Whitelist, para que não seja mais afetada pela extensão enquanto você não reverter essa configuração).

Observação: Trata-se (e aqui vai uma opinião minha) de um recurso semelhante ao proporcionado pela excelente suíte de manutenção AVG PC TUNEUP ─, que reduz a prioridade e o consumo de recursos dos aplicativos abertos que não estejam sendo utilizados intensamente.

Segundo a Andy, os ganhos são representativos e, portanto, justificam a instalação do add-on, cujo download você pode fazer simplesmente clicando no botão que convoca o menu de configurações do browser (no canto superior direito da janela e é representado por três barras horizontais "empilhadas"), selecionando a opção Mais ferramentas > Extensões > Obter mais extensões e pesquisando por great suspender.

Localizada a extensão em questão, clique sobre ela e em Usar no Chrome. Concluída a instalação (que não demora mais do que alguns segundos), reinicie o navegador e clique no ícone que será exibido à esquerda da barra de endereços. No menu suspenso que se abre em seguida, clique em configurações e ajuste o tempo de inatividade da página (que, por padrão, é de 1 hora, pode ser alterado para o mínimo de 20 segundos o máximo de 3 dias ─ eu, particularmente, sugiro algo entre 30 segundos e 1 minuto).

Um bom dia a todos e até amanhã.

terça-feira, 5 de maio de 2015

MITO OU VERDADE? OTIMIZADORES DE MEMÓRIA DEIXAM O SISTEMA MAIS RÁPIDO?


VALE A PENA USAR OTIMIZADORES DE MEMÓRIA?

Para responder essa pergunta, primeiro é preciso relembrar que o computador utiliza vários tipos de memória, mas é no HD que o sistema, os aplicativos e os demais arquivos são armazenados de forma persistente, e a partir de onde são carregados na RAM.

RAM é uma memória volátil, ou seja, que somente retém os dados enquanto está energizada, mas randômica, isto é, que permite leituras e gravações aleatórias a partir de qualquer dos seus endereços, o que a torna muito mais rápida do que o (lento) HD.

Quando o Windows se tornou multitarefa, bastava-nos abrir muitos arquivos ou executarmos vários programas ao mesmo tempo para sermos agraciados com mensagens de memória insuficiente. A título de paliativo, a Intel desenvolveu a MEMÓRIA VIRTUAL ─ expediente mediante o qual um gerenciador dedicado (VMM) monitora o uso da RAM em tempo real, despacha para um arquivo de troca (no disco rígido) os processos que não são prioritários e de lá os traz de volta quando necessário, dispensando-nos de fechar um arquivo ou programa para poder abrir outro.

ObservaçãoÉ importante frisar que esse expediente foi idealizado no tempo em que o preço do megabyte de RAM custava os olhos da cara, e os PCs eram servidos em doses homeopáticas. Hoje, mesmo máquinas de baixo custo trazem 2GB dessa memória, e o Seven PRO, ENTERPRISE e ULTIMATE de 64-bits são capazes de gerenciar até 192GB.

Voltando agora aos otimizadores, o que a maioria deles faz é abrir espaço na RAM trocando arquivos com a memória virtual, mas, dependendo de como esses arquivos são escolhidos, a emenda pode sair pior do que o soneto.

Existem diversas dicas envolvendo a memória virtual, sendo que as mais comuns sugerem configurar seu tamanho manualmente (por padrão, isso fica a cargo do sistema), transferi-la para uma partição exclusiva (ou para um segundo HD) e por aí vai. Como o uso do arquivo de troca é pouco comum em máquinas com fartura de RAM (3 GB ou mais), não sei até que ponto vale a pena investir nisso.

Já o ReadyBoost pode ajudar um bocado, embora nem se compare a um upgrade de RAM comme il fault. Entretanto, a despeito da quantidade de memória física que você adicione ao sistema, convém não desabilitar a memória virtual (como alguns fazem para recuperar espaço no disco), até porque espaço é o que não falta aos PCs atuais, que integram drives de 500 GB a mais de 1 TB, conforme o modelo (e o preço).

Um ótimo dia a todos e até a próxima.

terça-feira, 24 de março de 2015

MITOS DA INFORMÁTICA E DICAS SOBRE O QUE FUNCIONA PARA MANTER SEU PC TININDO

O QUE HÁ MAIS NESTE MUNDO É MULHER FEIA E HOMEM SEM PALAVRA.

USAR FOTOS OU IMAGENS REBUSCADAS COMO PAPEL DE PAREDE GASTA MEMÓRIA?

Talvez essa preocupação tenha feito algum sentido até o final do século passado, quando o preço astronômico da RAM levava os fabricantes de PCs a abastecer seus produtos com míseros 32 MB (e olhe lá). Atualmente, mesmo modelos de entrada de linha trazem 2 GB (ou mais) de memória, de modo que enfeitar o desktop com rebuscadas paisagens ou fotos em alta resolução da namorada ou do cachorrinho é uma questão de preferência pessoal. No entanto, cores sólidas podem retardar a inicialização do sistema em até 30 segundos ou podiam, melhor dizendo, porque a correção desse problema foi adicionada ao SP1 do Seven.  

MANTER O PC LIGADO DURANTE MUITO TEMPO É PREJUDICIAL?

Costuma-se dizer que reinicializar frequentemente o PC reduz a vida útil do HD, que é quem mais sofre nesse processo. Isso até faz sentido, mas esse componente é dimensionado para suportar mais de 40 mil ciclos liga/desliga ─ em tese, seria possível submetê-lo a (improváveis) 20 reinicializações diárias e ainda assim usá-lo por mais de 6 anosComo regra geral, o aparelho deve permanecer ligado durante o tempo em que está sendo usado, embora ausências curtas (como o intervalo para almoço) não justifiquem seu desligamento. E você pode evitar que abelhudos bisbilhotem seus arquivos usando a opção Bloquear do menu de desligamento, ou a Proteção de Tela (desde que habilite a senha de logon, naturalmente).

Observação: Para configurar a Proteção de Tela, abra o Painel de Controle, dê duplo clique no ícone Vídeo e clique em Alterar proteção de tela. Na janela que se abrir, vá ao campo Proteção de tela, clique na setinha para baixo e confira as opções disponíveis na pequena representação gráfica do monitor. Depois de escolher a que mais lhe agradar, clique em Configurações para fazer ajustes adicionais (note que nem todas as opções suportam esses ajustes), e em Visualizar para apreciar o resultado em tela cheia. Mova o mouse ou pressione qualquer tecla para sair e, se estiver satisfeito, use o campo Aguardar para ajustar o tempo de ociosidade (de 1 a 9999 minutos) que o sistema deve esperar para acionar o recurso. Finalmente, marque a caixa Ao continuar, proteger com senha e clique em Aplicar e em OK (dessa forma, o acesso ao computador será bloqueado quando a proteção de tela entrar em ação e liberado somente mediante a senha de logon).

Para ausências mais prolongadas (durante a noite, por exemplo), use a função Suspender que permite “despertar” o sistema em segundos ou a Hibernação que, a despeito do retorno mais demorado, não só poupa a carga da bateria como também evita danos no HD (em ambos os casos você pode vincular o acesso ao sistema à senha de logon).

Por último, mas não menos importante: Depois de o Windows permanecer carregado por muito tempo, o acúmulo de dados na RAM faz dele uma verdadeira carroça. Para evitar, se você não quiser reiniciar o sistema, clique em Iniciar e na seta ao lado da opção Desligar, faça logoff e torne a se logar.

Podendo, dedique alguns minutinhos do seu tempo ao vídeo onde o jornalista, escritor e político Políbio Braga faz a seguinte pergunta: “COMO É QUE SE EXPLICA QUE AINDA EXISTA GENTE QUE DEFENDA OS BANDIDOS PETISTAS DO PETROLÃO?”

Abraços a todos e até amanhã.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

DESFRAGMENTAÇÃO DO HD – TUNEUP DRIVE DEFRAG

QUANDO O DINHEIRO FALA, A VERDADE SE CALA.

Muitos analistas argumentam que a fartura de espaço dos HDs atuais e as características dos sistemas operacionais de última geração dispensam a desfragmentação dos dados, mas os especialistas da TUNEUP entendem que essa premissa não é totalmente verdadeira. Segundo eles, a desfragmentação tem como objetivo diminuir a distância de viagem até o HD ao reunir estes pedacinhos de arquivos dispersos, formando um grupo consolidado e interconectado, de modo a tornar o acesso e a leitura dos arquivos muito mais rápida e eficiente. Prova disso é que o Windows continua oferecendo sua ferramenta de desfragmentação, agora com uma interface melhorada e compatibilidade com unidades de estado sólido (SSDs), que identifica visualmente o tipo de armazenamento no disco do computador.

Observação: A Microsoft recomenda rodar o Defrag sempre que o índice de fragmentação for superior a 10%, mas Benito Piropo – um dos maiores colunistas de informática do Brasil – afirma que, no caso do Seven, 2% já justificam esse procedimento.

Conforme já dissemos oportunamente, a despeito de as CPUs terem se tornado milhões de vezes mais rápidas nas últimas duas décadas, a densidade de dados dos discos rígidos aumentou menos de quatro mil vezes e a velocidade de rotação, apenas quatro vezes. Em contrapartida, sua capacidade de armazenamento cresceu mais de mil vezes, e como mais dados exigem mais tempo para serem lidos, os fabricantes têm aprimorado as transferências entre o HD e a RAM reduzindo o número de operações de entrada/saída e dos comandos de leitura e escrita nos discos e, paralelamente, aumentando a quantidade de dados transferidos a cada operação. Assim, quando a gravação de um determinado arquivo é solicitada, o sistema NTFS procura gravá-lo no primeiro espaço vago capaz de abrigá-lo integralmente, deixando eventuais trechos livres existentes no início do disco para acomodar arquivos de tamanho compatível, evitando, consequentemente, a fragmentação.

Observação: O NTFS é sistema de arquivos recomendado para as versões mais recentes do Windows, pois oferece muitas vantagens em relação ao FAT32, dentre as quais a capacidade de recuperar alguns erros de disco automaticamente, oferecer suporte para discos rígidos de maior capacidade e aprimorar a segurança mediante o uso de permissões e criptografia.

Embora esse tema seja apaixonante, resolvi não descer a detalhes nesta oportunidade, até porque, para ser assimilada por leitores menos familiarizados com os meandros do hardware, uma abordagem circunstanciada exigiria extensas considerações introdutórias, sem mencionar que meu público alvo parece não ter grande interesse pelo assunto. Assim sendo, importa mesmo reiterar que a desfragmentação do HD é primordial para manter o desempenho do PC em patamares aceitáveis, e pode ser feita com o TuneUp Utilities™ 2014 – periodicamente, como parte da Manutenção Automática, ou a qualquer tempo, bastando para tanto clicar em Iniciar > Todos os Programas > TuneUp Utilities 2014 > Todas as funções > TuneUp Manutenção em um Clique.

Para concluir, cumpre lembrar que SSDs não devem ser desfragmentados. Como vimos em outras postagens, essa tecnologia apresenta diversas vantagens em ralação aos jurássicos discos magnéticos – como maior resistência a impactos e menores tempos de acesso, nível de ruído e consumo de energia. Embora compartilhem com a RAM a capacidade de realizar operações de leitura e escrita de forma randômica – quase que instantaneamente, sejam os endereços adjacentes ou não – os SSDs são capazes de armazenar os dados de maneira “persistente”, mesmo quando deixam de ser alimentados eletricamente. Devido a essas características, a fragmentação dos dados é inexpressiva e seu impacto no desempenho, praticamente imperceptível, tornando a desfragmentação inócua do ponto de vista da performance e nociva no que tange à vida útil do dispositivo. Isso porque, ainda que o processo de leitura possa ser repetido indefinidamente, cada gravação de dados levada a efeito numa célula de memória flash rouba um pouco de sua vida útil. E como a desfragmentação consiste em sucessivas leituras, gravações e regravações, a conclusão é óbvia (o mesmo vale para cartões de memória e pendrives).


ACREDITE QUEM QUISER:

Fernando Malddad, alcaide de Sampa à custa da popularidade que Lula tem junto aos eleitores paulistanos menos esclarecidos, tirou mais uma pérola de sua caixinha de surpresas.
Depois dos corredores de ônibus, que vêm infernizando a vida de quem depende do carro para se deslocar, e das ciclovias (ao custo – pasmem! – de R$ 650.000 por quilômetro), que ficam ociosas a maior parte do tempo, sua Excelência resolveu agora canalizar nossos suados impostos para o projeto “Bolsa-Travesti”.

Segundo a revista Veja de 04 de fevereiro, gays, transexuais e travestis vão receber R$ 840 por mês para frequentar a escola. Os 100 escritos até agora no programa, que custará R$ 2 milhões aos erário, são, em sua maioria, semialfabetizados, moram nas ruas e não têm emprego fixo.

A ideia nasceu sob a inspiração do Bolsa-Crack, no qual os beneficiários recebem R$ 450 reais mensais, moradia gratuita em hotéis da região central e três refeições diárias, cujo resultado mais visível foi o aumento do preço do crack, que em dias de pagamento da bolsa sobe de R$ 10 para R$ 20 a pedra. E ainda que a busca por tratamento não seja obrigatória e a contrapartida consista em trabalhar na varrição de ruas durante quatro horas por dia, 40% dos inscritos na primeira fase abandonaram o programa depois de dois meses e 21 participantes saíram depois de um ano para trabalhar com carteira assinada. Por outro lado, somente com o treinamento da equipe que atua no programa, a prefeitura gastou R$ 15 milhões.

Em última análise, essas iniciativas estapafúrdias têm como objetivo cativar eleitores identificados com bandeiras ditas progressistas e favoráveis a incentivos governamentais a setores marginalizados.

E viva o povo paulistano.  

Não deixem de curtir mais esta pérola do Blog Canal do Otário:




Abraços a todos e até amanhã.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

MEMÓRIAS RAM, CACHE, VIRTUAL e outras considerações


Na pré-história da informática, era comum a gente mandar um documento para a impressora e ir tomar um cafezinho, pois o PC só era capaz de realizar uma tarefa por vez. Com o advento do conceito da multitarefa a coisa melhorou um bocado, mas como a RAM era caríssima – e, portanto, escassa nas configurações daqueles tempos –, eramos não raro obrigados a encerrar um ou mais aplicativos para continuar trabalhando com os demais (para saber mais sobre memórias, clique aqui). Para contornar esse problema, a Intel implementou a memória virtual – que inicialmente era configurada de orelhada, deixando o usuário entre a cruz e a caldeirinha: uma porção grande demais do HD comprometeria a instalação de novos programas e o armazenamento de novos arquivos, ao passo que um espaço limitado demais inviabilizaria a execução simultânea de aplicativos e a manipulação de arquivos volumosos.

Observação: Os PCs utilizam diversos tipos de memória, mas é na RAM que o sistema e os programas são carregados e as informações, processadas (para saber mais, clique). Antigamente, esse tipo de memória custava “os olhos da cara”; hoje, qualquer máquina de entrada de linha oferece dois (ou mais) gigabytes, mas sistemas de 32 bits só são capazes de gerenciar algo entre 2.8 e 3.5 GB.

Mais adiante, com a adoção do arquivo de troca dinâmico, os dados acessados com maior frequência passaram a ser mantidos na RAM – ou na memória cache, conforme o caso – e os menos utilizados, despachados para o HD. Entretanto, como o disco rígido é milhares de vezes mais lento que a memória RAM, esse expediente torna o sistema lerdo, e mais ainda se o conteúdo do arquivo de troca não for regularmente expurgado (para saber como fazer esse ajuste no Windows, clique aqui).
Vale lembrar que um  upgrade de RAM  costuma ser a melhor maneira de dar um gás num PC meia-boca – desde que você atente para as limitações impostas pela versão do seu Windows (se de 32 ou de 64 bits).
Outra medida aparentemente “simplória” – mas que, na prática, ajuda um bocado – é substituir aplicativos “pesados” por alternativas “enxutas” (via de regra, quanto maior o programa, mais memória ele consome e maior o seu impacto no desempenho geral da máquina). Comece pelo Adobe Reader X, que pode ser perfeitamente substituído pelo Foxit ou pelo Sumatra PDF. Já o MS Office (que pesa também no bolso) pode ser substituído pelo BrOffice (hoje LibreOffice) ou pelo Google Docs, e seu software de mensagens instantâneas (Windows Live Messenger, Yahoo!Messenger ou outro similar) por uma opção online que dispensa instalação e roda a partir do navegador, como é o caso do serviço multiplataforma Imo Instant Messenger.
Amanhã revisitaresmos a pesquisa via GOOGLE e na semana que vem, dentre outras coisas, veremos como fazer um upgrade instantâneo de RAM no Windows 7 e como checar as memórias do PC com o MEMTEST86 e com a ferramenta nativa do Seven. Não percam.