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terça-feira, 15 de setembro de 2009

Privacidade

Quase todo mundo conhece a piada do “patrício” que comprou um celular e, logo que atendeu a primeira ligação, perguntou à esposa: “Raios, Maria, como é que tu descobriste que eu estava cá no motel?”
Brincadeiras à parte, a despeito de suas inegáveis vantagens, a evolução tecnológica é uma das maiores responsáveis pela invasão da nossa privacidade. E o usuário se expõe ainda mais quando compartilha seu computador com outras pessoas (familiares ou colegas de trabalho, por exemplo) e navega na Web sem apagar seus “rastros”. Imagine a situação do sujeito que inventa um congresso patrocinado pela empresa, por exemplo, e a mulhr descobre que ele fez uma reserva on-line para casal num bucólico hotelzinho praiano do nordeste... Mas o lado bom da história é que problemas dessa natureza podem ser facilmente evitados: tanto o IE8 quanto o Firefox 3.5 oferecem a “navegação privada” – recurso destinado a impedir que outros usuários vejam por onde você “andou” e o que procurou na Web, já que nessa modalidade os cookies não serão gravados, os sites visitados não aparecerão no histórico e os dados digitados em formulários desaparecerão, como se a sessão de navegação jamais tivesse ocorrido.
Para navegar “InPrivate”, abra o browser e tecle <Ctrl+Shift+P> (ou acione a entrada correspondente no menu “Segurança” do IE8 ou no menu “Ferramentas” do Firefox 3.5). Você será avisado que entrará no modo “InPrivate”; basta confirmar para abrir uma nova janela com o indicativo correspondente nas barras de título e de endereço (no IE8; no Firefox, apenas na barra título).

Observação: Enquanto o modo “InPrivate” não for encerrado, as novas abas abertas continuarão privadas; para encerrá-lo, é só fechar a janela (no IE8) ou acionar a entrada correspondente do menu “Ferramentas” (no Firefox).

E já que estamos falando em navegadores, o browser da Microsoft fechou agosto com a maior queda registrada desde novembro de 2008 (1,1%). Nos últimos 12 meses, a perda acumulada foi de 8,6 pontos porcentuais, reduzindo sua participação para 66,6% do mercado, ao passo que o Firefox já soma 23,3%; o Safári, 4,1%; o Opera, 2,1%, e o Chrome, 1,25% da preferência dos internautas (percentuais estimados pela Net Applications, que se baseia no uso de navegadores que acessam mais de 40 mil sites monitorados, somando 160 milhões de visitante únicos por mês).

Bom dia a todos e até mais ler.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

TV na Web

Para quem gosta de assistir a um filminho numa tela LCD de muuuuitas polegadas, escarrapachado no sofá da sala, comendo pipoca e tomando guaraná, ver TV no PC pode parecer programa de índio - mas quando o serviço de TV a cabo sai do ar justamente na hora do jogo ou do último capítulo da novela, é sempre bom ter um "plano B".
Diversas emissoras de TV (do Brasil e do exterior) disponibilizam sua programação pela Internet através de streaming, permitindo assistir gratuitamente aos programas em tempo real, desde que o interessado tenha um media player instado e uma conexão em banda larga de velocidade razoável. Seguem abaixo algumas sugestões:
1 - O TVUPlayer (disponível em http://www.tvunetworks.com/) é um freeware que permite acessar diversos canais de TV a cabo e satélite do mundo inteiro – Disney, CNN, Hollywood Movies e Cartoon Network, dentre outros) em tempo real e com alta qualidade. Roda em Windows 2000, XP e Vista.
2 – O ChrisTV Online (http://www.chris-tv.com/download.html) oferece mais de 1000 canais de TV e cerca de 600 estações de rádio de mais de 100 países, além de exibir vídeo clipes e trailers de filmes. A versão “lite” é gratuita para uso não comercial.
3 – O TVexe (http://www.tvexe.com/) também gratuito, oferece opção de interface em português e disponibiliza a programação ao vivo de centenas de canais de TV, que você pode escolher por idioma, categoria ou país.
Divirtam-se.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Sopa de letrinhas...

No início dos anos 1960, TV era em preto e branco, música era coisa se ouvia em casa, rádios portáteis eram do tamanho de uma caixa de sapatos e gravadores, só de rolo. Entretanto, como a tecnologia evoluiu mais nos últimos quarenta anos do que nos quarenta séculos anteriores, logo surgiria o mini K-7, o “walk-man”, a mídia digital, os “disk-man” e, mais recentemente, o padrão de compressão MPEG AUDIO LAYER-3 viria a revolucionar o mercado fonográfico (e os hábitos dos aficionados em música).
Por reduzir arquivos de áudio para cerca de um décimo do tamanho original, o MP3 facilitou enormemente a distribuição de música pela Rede e fomentou a “portabilidade musical”, propiciando a criação de dispositivos portáteis capazes de reproduzir arquivos de áudio nesse formato (os populares MP3 Players), e o estrondoso sucesso de vendas desses aparelhos incentivou os fabricantes a desenvolver modelos com cada mais recursos e funções – e a batizá-los de MP4, MP5, MP6, e assim sucessivamente; quanto mais funções, maior o numeral acrescido à sigla “MP” (de “Multi-Player”).

Mas o problema é que muitos desses gadgets são cópias baratas do produto original (ainda que alguns tragam alguma marca conhecida impressa na carcaça, a maioria deles é fabricada na China, que copia de tudo, do iPod ao pendrive, e abastece as barracas dos melhores camelôs do ramo).
Os MP3 Players tradicionais são aparelhinhos simples, com capacidades de armazenamento variáveis e capazes de reproduzir arquivos de áudio nos formatos .mp3 (alguns também manipulam arquivos .wav e .wma, gravam áudio, funcionam com dispositivo portátil de armazenamento e até sintonizam emissoras de rádio FM).

Já os assim chamados “MP4 Players” incorporaram uma pequena tela LCD, na qual exibem determinados tipos de arquivos de vídeo – entretanto, embora exista realmente o formato de vídeo .mp4 (MPEG-4), muitos desses players nem sequer são compatíveis com ele. E como virou consenso achar que o MP4 era “a nova geração do MP3, só que com vídeo”, logo surgiu um novo modelo que, além dos recursos do MP3 e MP4, oferecia também câmera digital e games – e que foi batizado de MP5, ainda que isso não represente qualquer extensão de arquivo.

Mas a coisa não parou por aí: embora os recursos acrescentados a cada versão “evoluída” possam diferir conforme o fabricante, o MP6 ganhou funções de telefone celular (em certos casos com suporte a Bluetooth, Java e GPRS); o MP7 oferece TV gratuita (com uma antena externa) ou um celular com entrada para dois chips, quando não as duas coisas (algumas versões contam até com recursos de filmadora digital); o MP8 tem tela sensível ao toque e/ou duas câmeras digitais; o MP9 promete suporte 3G e sensor que muda a posição da imagem automaticamente, conforme o aparelho é colocado na vertical ou horizontal – alguns modelos até garantem que gravam a programação da TV e de rádios FM; e o MP10 (ou MP11, conforme a marca), além dos recursos anteriores, traz ainda a função "Music Shake", que permite trocar de música ou de imagem mediante um movimento lateral do aparelho.
Durma-se com um barulho desses!

PS - Eu já havia agendado esta postagem pra hoje, quando alguém, ontem, me pediu pra abordar exatamente este assunto... Curioso, ?