Quase todo mundo conhece a piada do “patrício” que comprou um celular e, logo que atendeu a primeira ligação, perguntou à esposa: “Raios, Maria, como é que tu descobriste que eu estava cá no motel?”
Brincadeiras à parte, a despeito de suas inegáveis vantagens, a evolução tecnológica é uma das maiores responsáveis pela invasão da nossa privacidade. E o usuário se expõe ainda mais quando compartilha seu computador com outras pessoas (familiares ou colegas de trabalho, por exemplo) e navega na Web sem apagar seus “rastros”. Imagine a situação do sujeito que inventa um congresso patrocinado pela empresa, por exemplo, e a mulhr descobre que ele fez uma reserva on-line para casal num bucólico hotelzinho praiano do nordeste... Mas o lado bom da história é que problemas dessa natureza podem ser facilmente evitados: tanto o IE8 quanto o Firefox 3.5 oferecem a “navegação privada” – recurso destinado a impedir que outros usuários vejam por onde você “andou” e o que procurou na Web, já que nessa modalidade os cookies não serão gravados, os sites visitados não aparecerão no histórico e os dados digitados em formulários desaparecerão, como se a sessão de navegação jamais tivesse ocorrido.
Para navegar “InPrivate”, abra o browser e tecle <Ctrl+Shift+P> (ou acione a entrada correspondente no menu “Segurança” do IE8 ou no menu “Ferramentas” do Firefox 3.5). Você será avisado que entrará no modo “InPrivate”; basta confirmar para abrir uma nova janela com o indicativo correspondente nas barras de título e de endereço (no IE8; no Firefox, apenas na barra título).
Observação: Enquanto o modo “InPrivate” não for encerrado, as novas abas abertas continuarão privadas; para encerrá-lo, é só fechar a janela (no IE8) ou acionar a entrada correspondente do menu “Ferramentas” (no Firefox).
E já que estamos falando em navegadores, o browser da Microsoft fechou agosto com a maior queda registrada desde novembro de 2008 (1,1%). Nos últimos 12 meses, a perda acumulada foi de 8,6 pontos porcentuais, reduzindo sua participação para 66,6% do mercado, ao passo que o Firefox já soma 23,3%; o Safári, 4,1%; o Opera, 2,1%, e o Chrome, 1,25% da preferência dos internautas (percentuais estimados pela Net Applications, que se baseia no uso de navegadores que acessam mais de 40 mil sites monitorados, somando 160 milhões de visitante únicos por mês).
Bom dia a todos e até mais ler.