Mostrando postagens com marcador app. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador app. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 26 de maio de 2017

DE OLHO NO WHATSAPP

SÓ MESMO UM DONO DE FRIGORÍFICO PARA DAR NOME AOS BOIS E FAZER A VACA IR PARA O BREJO!

Com mais de 1,2 bilhão de usuários no mundo e mais de 100 milhões só no Brasil, o WhatsApp vem sendo largamente utilizado na disseminação de notícias e informações falsas. 

Pensando nisso, o aplicativo publicou um breve guia para ajudar os usuários a se protegerem desse tipo de conteúdo. Dentre elas, o aplicativo recomenda redobrar a atenção para em mensagens com erros gramaticais, links desconhecidos, promoções, pedidos de compartilhamento de conteúdo e de envio de dados pessoais e mensagens “oficiais” do próprio serviço. Confira:


CURTAS, MAS RELEVANTES

Cabem embargos infringentes à decisão do STF que condenou Paulo Maluf a sete anos, nove meses e dez dias de prisão em regime fechado, mais multa, por crimes de lavagem de dinheiro e remessa ilegal de valores para contas no exterior. A decisão da 1ª Turma foi unânime ― inicialmente, foram 4 votos a 1, mas o ministro Marco Aurélio Mello acabou aderindo ao entendimento da maioria.

Os advogados do deputado tentarão converter o regime fechado em prisão domiciliar, já que Maluf nasceu em 1931, e a lei garante esse benefício a octogenários ― mas em caso de prisão preventiva, não de condenação por sentença transitada em julgado. Trata-se claramente de jus sperniandi; se vai colar, aí já é outra história.

Devido ao tempo transcorrido desde os crimes até o julgamento da ação, por pouco Maluf não sai livre leve e solto. A pena por lavagem de dinheiro prescreve em 16 anos, prazo que é reduzido à metade quando o réu tem mais de 70 anos de idade, mas, contrariando a tese da defesa de Maluf, os ministros entenderam que esse tipo de crime tem natureza permanente ― ou seja, só se interrompe quando o dinheiro escondido é descoberto, possibilitando o início das investigações (no caso do deputado, milhões de dólares teriam circulado em contas de membros de sua família, tanto na Suíça, quanto na Inglaterra e na Ilha de Jersey, e o prejuízo causado ao erário chega a US$ 1 bilhão).

Já perda do mandato parlamentar será determinada à Câmara depois que o STF julgar os embargos interpostos pela defesa, o que pode levar mais alguns meses.

*******

A defesa de Renato Duque apresentou à Lava-Jato uma fotografia dele com Lula, tirada no em 2012, desmentindo, portando, a versão falaciosa em que o petralha diz só ter conhecido Duque em 2104. Leia o que diz a Veja:
Instituto Lula

Renato Duque afirmou que Lula tinha total conhecimento do Petrolão, recebia propinas do esquema e era o comandante da estrutura criminosa. Duque disse que se reuniu três vezes com o petista para tratar de assuntos de interesse da quadrilha e, em pelo menos uma ocasião, discutiu a eliminação de provas que pudessem levar a Lava-Jato até o ex-presidente. Sentado diante de Sergio Moro, o petista negou as acusações e disse que nem sequer conhecia o ex-diretor da Petrobras quando esteve com ele no único encontro pessoal que tiveram, em julho de 2014, num hangar do Aeroporto de Congonhas. Em sua versão para a conversa, Duque disse ao magistrado que ouviu de Lula um pedido para eliminar contas de propina no exterior. Lula, por sua vez, disse que apenas apurava denúncias de corrupção envolvendo diretores da estatal. Em meio a essa guerra de versões, a foto apresentada por Duque é uma bomba. Ela prova que Lula conhecia Duque quando esteve com ele no hangar do aeroporto. Prova também que Duque já frequentava o Instituto Lula em meados de 2012, quando a fotografia foi tirada.
Como se vê, mentira tem perna curta, língua presa e um dedo a menos.

*******

Rodrigo Maia negou que tenha engavetado os 13 pedidos de impeachment protocolados contra o presidente da República depois que a delação da JBS veio à público.
Eu não posso avaliar uma questão tão grave como essa num drive-thru. Não é assim. Não é desse jeito. Quanto tempo se discutiu, se passou aqui a crise do governo Dilma? As coisas não são desse jeito”, afirmou o presidente da Câmara, na entrevista que concedeu à imprensa na quarta-feira, 24.

Maia afirmou que é preciso ter paciência. “Estão dizendo que eu engavetei. Não tomei decisão. Não é uma decisão que se tome da noite para o dia”, disse ele, além de reforçar que, como presidente da Câmara, não será instrumento para desestabilização do Brasil.

E como hoje é sexta-feira:

A petista caiu dura no chão da cozinha e foi pro céu. 

Chegando lá, encontrou com Deus, que 
imediatamente reconheceu o erro:
- Ih, minha filha, não era sua hora não! Houve algum erro aqui, vou te mandar de volta.
- Que bela surpresa, companheiro Deus! Mas, antes de ir, o Senhor poderia fazer a gentileza de me tirar uma dúvida?
-Claro, minha filha. É o mínimo que eu posso fazer para reparar esse equívoco.
- O Lula é mesmo culpado por corrupção?
- Ahaha! Mas é claro, minha filha! Alma mais suja não há! Eu mesmo, se tivesse que escolher,  votaria no Satanás e não no Lula.
Ressuscitada, a petista liga para a colega :
- Cumpanhêra! Tenho novidades escandalosas!
- Mas o que houve?!?!?
- Você não imagina quem a Globo comprou!

Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

VIDEO CONVERTER ULTIMATE PRO

OS MÚSICOS TOCAM SEUS INSTRUMENTOS. O MAESTRO TOCA A ORQUESTRA.

Hoje em dia, mesmo quem não trabalha com imagens costuma dispor de um editor dedicado em seu PC. Aliás, usuários do Windows já contam com o Paint, que é um tanto limitado, mas adequado para quem precisa apenas criar e editar imagens usando ferramentas como lápis, pincel, balde de tinta, borracha, etc. e salvá-las nos formatos mais comuns (.jpg, .gif, .bmp, .png, entre outros; para mais detalhes, clique aqui).

Ao longo das quase 3.000 postagens que publiquei desde a criação do Blog, em setembro de 2006, comentei e recomendei dezenas de editores de imagem, tanto pagos quanto gratuitos, além de diversas alternativas online, que dispensam instalação (já que rodam a partir do navegador) e atendem satisfatoriamente à maioria dos usuários eventuais (veja detalhes nesta postagem). Guardadas as devidas proporções, o mesmo que eu disse sobre imagens se aplica a vídeos ― ou passou a se aplicar, melhor dizendo, após a popularização de plataformas de compartilhamento como o festejado YouTube.

Não é por não ser um profissional do ramo que você está obrigado a criar vídeos chinfrins, de baixa qualidade: na esteira da disseminação dos vídeos online, surgiram miríades de aplicativos voltados ao uso doméstico ― até porque ferramentas como o Adobe Premier e outras que tais, além de caras, são difíceis de usar, exigindo tempo e paciência de quem se arrisca a explorar seus recursos, que são poderosos, não resta dúvida, mas intrincados e pouco intuitivos para os neófitos.  

Sensível a esse problema, a Aiseesoft ― empresa líder no desenvolvimento de aplicativos para criação multimídia e gerenciamento de dispositivos portáteis e de PDF ― desenvolveu o Video Converter Ultimate, que permite editar vídeos de forma fácil e rápida e obter resultados de boa qualidade. Em linhas gerais, a proposta do fabricante é oferecer recursos na medida das necessidades dos usuários que desejam editar vídeos de forma amadora, e disponibilizá-los mediante comandos simples e intuitivos. Dentre outras coisas, o programinha permite adaptar os vídeos às características da tela onde eles serão exibidos, rotacioná-los (caso tenham sido gravados na vertical, por exemplo), recortar as imagens (para eliminar indesejáveis faixas pretas), aplicar zoom, modificar o formato da tela (passar do 4:3 para o 16:9 sem distorcer as imagens, também por exemplo) e muito mais.

Em vez de ferramentas altamente sofisticadas ― que geralmente são subutilizadas por quem não é do ramo ―, o Video Converter Ultimate conta com um menu lateral, onde bastam poucos cliques do mouse para você ajustar o brilho, o contraste, a saturação e a matiz, além de reduzir efeitos indesejáveis, como trepidação e ruídos. Tudo de maneira simples e intuitiva, volta a dizer, sem a necessidade de navegar por configurações complexas e, não raro, confusas.

A composição e montagem de diferentes planos é essencial para a obtenção de um mínimo de dinamismo em qualquer vídeo, e cortar os segmentos desejados e alinhá-los em uma sequência nem sempre é fácil quando se usa editores de vídeo profissionais. Com a ferramenta da Aiseesoft, no entanto, basta arrastar e soltar os arquivos na ordem desejada, indicar o trecho que tenciona utilizar de cada arquivo e deixar que o programa faça sozinho a montagem e lhe apresente o resultado final. Além disso, o VCU garante ampla compatibilidade com formatos e codecs, sendo capaz de converter e salvar os arquivos em mais de 400 perfis de áudio e vídeo.

Para saber mais sobre o software de edição de vídeos da Aiseesoft e testá-lo gratuitamente, clique aqui. Há versões para Windows ou Mac e, entre os vários idiomas disponíveis, está também o português. O preço da licença é R$ 169,92 ― que você pode dividir em 6 parcelas de R$ 28,32.


MICHEL TEMER E AS PADARIAS INFORMATIZADAS

De acordo com o site THE PIAUÍ HERALD, após confundir a moeda nacional e chamar o real de cruzeiro, FrankensTemer cometeu mais uma “gafe imperdoável”, durante o funeral de Mario Soares, ao contar ao atual presidente lusitano uma piada... de português.

― Como saber se a padaria do português foi informatizada? ― perguntou Temer.

Diante do sonoro silêncio de seu colega de além-mar, nosso presidente emendou:

― Um mouse atrás da orelha, ele usá-lo-á!

Poucos risos foram ouvidos, a maioria da comitiva brasileira, e logo Sousa iniciou uma longa explanação sobre programas portugueses de inclusão digital.

Ainda segundo o blog, Temer afirmou que a confusão aconteceu porque ele leu um livro de Ary Toledo no avião, a caminho de Lisboa, com o intuito de chegar ao país dando um ar mais leve ao provável clima de velório. Sua intenção era fazer uma piada sobre uma loira burra, porém, no frigir dos ovos, lembrou-se apenas do chiste retro citado. Perguntado se uma piada machista também não seria de mau gosto, sua excelência desconversou:

― Vocês conhecem aquela do padre, da bichinha e do papagaio?

Pois é, gente, depois de duas semanas ouvindo notícias estarrecedoras sobre rebeliões em presídios, de ter de engolir as ilações estapafúrdias do dublê de Kinder Ovo e Lex Luthor [o ministro da Justiça Alexandre de Moraes], de ver a abilolada militância de esquerda aplaudir a suposta candidatura de Lula à presidência (na condição de penta-réu, só se for de Presidente Bernardes), de ver o governo comemorar a queda da inflação ― que a população ainda não sentiu no bolso, e que só ocorreu devido à recessão, não como resultado das medidas implementadas pela equipe econômica), de faltarem poucos dias para Donald Duck, digo, Trump assumir a presidência da maior potência do mundo, achei por bem começar a segunda quinzena com um pouco de humor, para variar.

Amanhã voltaremos a falar sério. Abraços e até lá.

Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/ 

terça-feira, 4 de outubro de 2016

DICAS PARA USAR SEU IPHONE7

A MORTE É A MAIS FIEL DAS COMPANHEIRAS, POIS PERMANECE AO NOSSO LADO A VIDA TODA E NOS LEVA QUANDO TEM DE LEVAR.

Ainda sobre o iPhone7 ― que, vale lembrar, não chegou oficialmente ao Brasil e tampouco teve seu preço definido pela Apple ―, é grande o número de fãs da marca da Maçã que já compraram a novidade no exterior ou via e-commerce em sites de vendas internacionais, ou que aproveitaram a redução do preço da modelo anterior para realizar seu tão acalentado sonho de consumo. Em sendo o seu caso, tenha em mente que, antes de começar a se divertir com o “brinquedinho novo”, é recomendável adotar algumas medidas importantes.

Antes de prosseguir, cumpre mencionar que o iPhone7 mantém o mesmo design de seu predecessor, mas é oferecido também numa nova cor ― Jet Black, que só contempla as opções mais caras ― e traz sua face traseira mais “clean”, agora que as “antennas brand” foram reposicionadas na parte superior da carcaça. O botão “home” não foi modificado esteticamente, mas passou a dar acesso a uma série de funcionalidades “force touch”. Além disso, o aparelho se tornou mais resistente a umidade e poeira, podendo ser usado debaixo de chuva e até mesmo saindo ileso de um banho acidental ― quando cai na bacia do sanitário, por exemplo. Embora não seja recomendável entrar com ele no mar ou na piscina, houve quem o mergulhasse ― sem maiores problemas ― em Coca-Cola gelada e em água fervente (para conferir esses testes, clique aqui e aqui). Os sensores ópticos da câmera mantiveram a resolução máxima de 12 MP, mas o processador 60% mais veloz e 30% mais eficiente permite capturar imagens em 25 milissegundos. A estabilização óptica passou a contemplar também os modelos de entrada, embora sejam as mais caras que reúnem as grandes novidades ― como sistema de lentes duplas, zoom óptico e suporte à criação de efeitos de profundidade de campo. A exibição de cores também foi aprimorada, e o brilho oferece 25% mais de luminosidade. Os conectores para fones de ouvido foram suprimidos, mas quem não quiser comprar os caros fones wireless pode se valer do conector “lightning”, que permite utilizar fones convencionais mediante um adaptador incluso no kit do aparelho. Novos processadores com quatro núcleos ― sendo dois de alto desempenho e dois designados às funções de alta eficiência — proporcionam mais eficiência com menor consumo de energia ― segundo a Apple, os chips têm poder de processamento central e gráfico maior (40% e 50%, respectivamente, em comparação com os da geração anterior) e aumentam em 20% a autonomia da bateria. Por último, mas não menos importante, as versões de 16 GB foram descontinuadas; agora, as opções são de 32/64/128 GB, e 256 GB na versão de topo de linha.

Dito isso, vejamos algumas configurações sugeridas pelo pessoal da Aissesoft

Para ligar e desligar o iPhone7, basta deslizar o dedo na tela em direção à direita e seguir as instruções, mas é recomendável configurar o Touch ID ― mediante o qual o aparelho reconhece a impressão digital do dono e permite criar um código para proteger tanto os dados pessoais como o serviço Apple Pay.

Se você dispõe de um ID da Apple, basta introduzi-lo junto com sua senha (se você esqueceu a senha ou está migrando para o iPhone a partir de um celular baseado no sistema Android, recorra ao link que é exibido na tela, logo abaixo dos campos de acesso).

Para transferir seus arquivos do iPhone antigo para o novo, basta usar o backup do iCloud ― para isso, você deve fazer o login com o ID da Apple nas configurações iniciais, selecionar o backup do qual deseja recuperar os arquivos e manter a conexão Wi-Fi ativa até que o processo seja concluído. Não obstante, devido ao limite de 5 GB para as contas gratuitas do iCloud, a Aissesoft sugere usar o FoneTrans, que transfere contatos, fotos e outros tipos de arquivos. Note que, para evitar a perda de dados no novo iPhone e poder contar sempre com o backup do iCloud, é importante configurá-lo desde o primeiro momento ― para isso, no menu Ajustes, selecione a opção iCloud e, em seguida, Backup.

Observação: No caso de o aparelho antigo ser baseado no sistema Android, o melhor é recorrer ao FoneCopy, que permite transferir os arquivos (fotos, vídeos, notas de voz, playlists, etc.) de forma simples, rápida e prática (mesmo que o aparelho antigo esteja danificado). Embora a Apple ofereça um app para esse fim, seu funcionamento é precário ― tanto é que a maioria dos usuários o avalia com apenas uma estrela no Google Play.

Sem prejuízo do que já foi falado aqui no Blog sobre a importância de apagar definitivamente arquivos confidenciais/pessoais antes de vender ou doar um Smartphone usado, fica aqui a sugestão de recorrer ao FoneEraser, que destrói os dados de forma simples e rápida, torando-os irrecuperáveis até mesmo pelos bisbilhoteiros mais obstinados.

AINDA SOBRE AS ELEIÇÕES MUNICIPAIS


Conforme eu adiantei no post anterior, Sampa se livrou da “ameaça vermelha” e do incomodativo horário eleitoral obrigatório ― que, no segundo turno, reserva ainda mais tempo para os candidatos torrarem a paciência dos eleitores com suas promessas vazias e trocas de acusações que... enfim, ninguém merece.

A vitória do tucano à prefeitura de São Paulo ainda no primeiro turno pegou todo mundo de surpresa. Primeiro, porque o franco favorito, até poucos dias atrás, era o dublê de deputado e apresentador de TV Celso Russomanno. Segundo, porque este município nunca elegeu um prefeito no primeiro turno ― vale lembrar que as eleições majoritárias em dois turnos foram implementadas em 1992. Terceiro, porque, o “cavalo paraguaio” (bom de largada, mas sem pique para manter a liderança no decorrer da prova) acabou ficando atrás até mesmo do campeão em rejeição ―, que conseguiu 16,7% dos votos válidos, contra 13,6% de Russomanno (as ex-petistas convertidas Marta e Erundina receberam pouco mais de 10% e 3% dos votos válidos, respectivamente). Quarto, porque, com exceção de Doria, nenhum de seus adversários conseguiu superar o índice de abstenções, votos brancos e nulos, que somaram 34,7% o maior desde 2000.

Como eu comentei anteriormente, a eleição do tucano foi uma bofetada nos petistas, já que capitalizou politicamente o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que agora é visto como candidato virtual à presidência em 2018. Demais disso, o partido de Lula perdeu mais da metade das prefeituras que tinha em 2012, caindo da 3ª posição (com 630) para a 10ª no ranking (com 256). Nas capitais, a fação criminosa só conseguiu eleger um assecla em Rio Branco (AC) e levar outro ao segundo turno no Recife (PE) ― estado natal de certo ex-presidente petralha ―, ao passo que o PSDB se elegeu 2 prefeitos (São Paulo e Teresina) e levou 8 para o segundo turno.

Observação: Nos 645 municípios paulistas, o PT conseguiu eleger candidatos a prefeito em apenas 8 ― contra 72 na eleição passada. Nas 14 cidades que terão segundo turno, apenas duas, Santo André e Mauá, terão candidatos da legenda na disputa.

Essa derrocada vermelha se deve em grande parte ao desgaste que o partido da estrela vermelha sofreu por conta das investigações da Lava-Jato e do impeachment de Dilma. Aliás, falando na mulher sapiens, vale relembrar que, tão logo foi notificada pelo Senado da sua deposição, ela mexeu os pauzinhos para apressar sua aposentadoria e assim embolsar mais R$ 5.189,82 mensais do INSS ― embora vá nos custar mais de R$ 1 milhão por ano em salários de ex-presidente e verba para bancar os 8 assessores a que tem direito, além de dois carros oficiais com combustível e manutenção pagos pelos contribuintes. Doria, por seu turno (sem trocadilho), promete doar o salário de prefeito (que é de consideráveis R$ 24 mil mensais) para instituições de caridade. Como se vê, há pessoas e pessoas, políticos e políticos, e por aí vai.

Resumo da ópera: Fomos poupados de um segundo turno tão virulento quanto o das eleições presidenciais de 2014. Quando Vila Olímpia e Vila Madalena se preparavam para um confronto apocalíptico, a periferia decidiu a questão, rejeitando o alcaide petralha e optando pelo empresário tucano. Para alguns, o segundo turno seria desejável (?!), pois permitiria aprofundar a discussão dos problemas da cidade pelos candidatos remanescentes. Eu, particularmente, fiquei feliz com o resultado. A uma, porque o egum vermelho foi exorcizado de vez; a duas, porque já não aguentava mais a propagando política, com as indefectíveis trocas de acusações e as absurdas propostas de soluções mágicas nas quais, convenhamos, só mesmo sendo trouxa para acreditar.

A população paulistana quer um governo que funcione, que entregue os serviços que cobra antecipadamente através dos escorchantes impostos e que jogue uma pá de cal sobre o ranço petista que demoniza a iniciativa privada e o mercado. Haddad talvez tivesse se dado melhor se se desligasse do PT, mas não quis, embora tenha tido oportunidade de fazê-lo. Na câmara municipal, surgiu uma luz no fim do túnel: o PN, sem fazer coligações e usar o fundo partidário na campanha, elegeu Janaína Lima, uma das líderes do VEM PRA RUA. Parece pouco, quase nada, mas já é o primeiro passo.

Resta agora esperar os tradicionais primeiros 100 dias da gestão do novo prefeito, que se diz não político, mas administrador ― ou gestor, para usar o termo que parece mais agradar ao tucano ― para conferir o resultado. O recado foi dado, como também o voto de confiança; a resposta, em caso de fracasso, será impiedosa.

Por hoje é só, pessoal. Abraços e até mais ler. 

Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/  

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

AINDA SOBRE A BATERIA DOS SMARTPHONES (continuação)

O SER HUMANO, TAL COMO IMAGINAMOS, NÃO EXISTE.

Conforme eu mencionei no post anterior, aplicativos que prometem aumentar a autonomia da bateria dos smartphones existem aos montes. O problema é que a maioria não passa de inutilitários ― ou seja, consomem ciclos de processamento e espaço nas memórias do aparelho sem oferecer qualquer contrapartida.

Cheguei a essa conclusão após experimentar diversos “battery savers” integrantes das suítes de segurança e manutenção que avaliei ao longo dos últimos meses, mas como não utilizo o 4G (navegar na Web, somente via Wi-Fi) e uso o telefone quase que exclusivamente para fazer e receber ligações por voz (além de desligá-lo durante a noite), minha bateria costuma durar de 48 a 72 horas, o que pode parecer uma eternidade para quem nunca desliga o smartphone, usa e abusa do WhatsApp, navega na Web o tempo todo e ainda ouve música ou assiste a vídeos regularmente. Assim, resolvi deixar de lado minhas impressões pessoais e compartilhar com vocês os resultados de um teste com 16 aplicativos (para Android, iOS e Windows Phone), publicados na revista da PROTESTE do mês passado. Confira:

Todos os apps para Android que a equipe testou foram considerados fáceis de instalar, mas alguns perderam pontos por não receberem atualizações há anos ― caso do Battery Defender, que foi atualizado pela última vez em 2012 ―, e outros, por serem compatíveis apenas com a versão mais recente do sistema (se seu Android é antigo, anote aí: o DU Battery Saver pode ser usado a partir da versão 2.3 do sistema). 

Com exceção do Battery Doctor, os programinhas limitaram a estimar o tempo de carga restante, sem detalhar a informação por atividade (como navegar na Web, ouvir música, etc.). Aliás, o Battery Doctor foi considerado o melhor do teste, não só por ampliar em mais de 50% o tempo de duração da bateria, mas também por dispor de atualização automática e ser capaz de identificar os aplicativos mais gulosos, embora tenha perdido pontos devido à má organização dos seus recursos e pelo fato de boa parte das instruções estar em inglês.

Se seu sistema é o iOS ou o Windows Phone, a má notícia é que nenhum dos "savers" testados detalhou o consumo de energia por aplicativo. Alguns, como  o Battery Doctor Must Have para iOS, dispõem da “otimização automática”, que desabilita funções do sistema para prolongar a autonomia da bateria, mas para aparelhos com sistema móvel da Microsoft, nenhum deles oferecia esse recurso ― que, vale salientar, é disponibilizado nativamente pelo AndroidiOS  e Windows, podendo ser habilitado a partir do menu Configurações. Mas o melhor mesmo é fazer os ajustes manualmente: no mais das vezes, basta desligar funções como NFC, GPS, Wi-Fi, Bluetooth e 4G, reduzir ao mínimo o tempo e o brilho do display, desabilitar atualizações automáticas de aplicativos, sincronização de emails, controle de gastos e rotação de tela para poupar carga suficiente para esperar aquela ligação importante, por exemplo. No caso de telas com tecnologia AMOLED, usar um papel de parede preto (cor sólida) ajuda a reduzir o consumo de energia.

A conclusão fica para uma próxima postagem. Abraços e até lá.

E como hoje é sexta-feira:

A professora sempre perdia a paciência com Tenóbio:

― Você me deixa louca, menino! Tem jeito não!

Até que um belo dia a mestra chamou a mãe do menino e lhe disse que havia jogado a toalha, que o desempenho do garoto era um desastre, que nunca vira uma criança tão imbecil em seus 10 anos de magistério.

A mãe ficou tão chocada que tirou Tenóbio da escola e se mudou do agreste pernambucano para São Paulo. Vinte anos depois, já aposentada, ela foi acometida de uma cardiopatia incurável, e nos confins do judas onde morava, não havia a menor possibilidade de tratamento.

Assim, a velha juntou seus caraminguás e picou a mula para São Paulo, onde conseguiu ser internado no INCOR e operada por um dos melhores cirurgiões do país. Quando recobrou a consciência e tentou agradecer o sorridente doutor, a paciente não conseguiu pronunciar palavra. Em questão de segundos, sua face passou do branco-cera para o azul marinho e um minuto depois ela estava morta.

O médico, atônito, nada pode fazer para salvar (novamente) a vida da velhinha, e só alguns minutos mais tarde se deu conta de que Tenóbio, o faxineiro, havia desligado os aparelhos para ligar sua enceradeira e lustrar o corredor.

Observação: Se em algum momento você chegou a acreditar que Tenóbio havia se formado médico e operado com sucesso a velha mestra, é bem provável tenha votado em Dilma, nas últimas eleições, e que acredite quando Lula diz ser a alma viva mais honesta do Brasil. Meus parabéns.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

SAIBA MAIS SOBRE ANTIVÍRUS PARA SMARTPHONES E CONHEÇA AS MELHORES OPÇÕES PARA O SEU APARELHO


SEM PAIXÃO NÃO DÁ NEM PARA CHUPAR PICOLÉ.

Quem acompanha minhas postagens sabe que os smartphones são computadores móveis de tamanho reduzido, ou seja, “portáteis de verdade”, e  que o fato de os usarmos cada vez mais em tarefas que até pouco tempo atrás realizávamos no computador de casa ou do escritório ― como transações bancárias e compras online, acesso a emails e outras aplicações que requerem logon mediante senha e informação de dados sigilosos, como o número do cartão de crédito ― fez crescer os olhos dos cibercriminosos. 

Tomando por base o Android ― sistema presente na esmagadora maioria dos smartphones e tablets disponíveis no mercado ―, o número de malwares cresceu espantosos 3.300% entre 2008 (ano em que esse sistema foi lançado pelo Google) e 2014. Felizmente, a oferta de apps antivírus e assemelhados também cresceu, embora a gama de opções ainda não seja tão extensa quanto a das ferramentas voltadas a usuários do Windows. Seja como for, a dezenas de opções, entre pagas e gratuitas, como as que eu destaco a seguir. Confira.

O ESET Mobile Security & Antivirus passou com louvor na avaliação do AVTEST. A versão 3.0 barrou 99,94% das 3.077 amostras a que foi submetida, obtendo nota máxima no quesito “proteção”, além de não impactar significativamente o desempenho do aparelho ou a autonomia da bateria, e de se sair muito bem na identificação de apps maliciosos sem brindar o usuário com falsos positivos durante a instalação de programas legítimos (para mais informações e download, clique aqui).

O Norton Mobile Security, da festejada Symantec, também é uma excelente opção. Nos testes, ele conseguiu barrar 99,97% das amostras de pragas e se saiu muito bem na identificação de apps maliciosos, além de não acarretar lentidão ao sistema e nem comprometer a autonomia da bateria (para mais detalhes e download, siga este link).

Outra opção digna de nota é o Kaspersky Internet Security ― aliás, a versão para desktops é considerada excelente pela maioria dos especialistas em segurança digital, de modo que seria de se esperar a mesma excelência da variação “mobile” (para conhecer melhor os recursos do aplicativo e baixa-lo para seu smartphone, acesse este link).

Por hoje é só, pessoal. Espero ter ajudado.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

ANDROID — AINDA A INSUFICIÊNCIA DE MEMÓRIA

O SILÊNCIO É TOLO QUANDO SOMOS SÁBIOS, MAS É SÁBIO QUANDO SOMOS TOLOS.

Já vimos como solucionar um probleminha que leva o Android a emitir falsos alertas de memória insuficiente quando a gente tenta instalar aplicativos do Google Play Store; agora veremos como contornar a insuficiência de memória física (RAM) que tanto aporrinha os usuários de smartphones.

Primeiramente, vale relembrar que todo PC (e o smartphone nada mais é que um minicomputador) usa diversos tipos de memória, que é na RAM que são carregados o sistema operacional, os apps e todos os demais arquivos, e que os softwares estão cada vez mais “gulosos”, exigindo mais memória do que boa parte dos telefoninhos de entrada de linha (ou modelos mais antigos) oferece.

Para piorar, diferentemente do que ocorre com a memória de massa (responsável pelo armazenamento dos arquivos), a RAM não pode ser ampliada via SD Card — nos desktops e notebooks, o upgrade é relativamente simples e barato, mas, no celular, é algo impraticável ou, no mínimo, economicamente inviável. E de nada adianta usar os chamados app Killers, já que eles apenas interrompem os processos em execução, proporcionando uma redução momentânea do consumo de memória.

Observação: Quando encerramos um app, parte dele permanece na memória para evitar que o sistema tenha de reiniciá-lo do zero se voltarmos a convocá-lo mais adiante. Ao limparmos o cache (seja através das configurações do sistema, seja com a ajuda dos Killers), o app demorará mais para abrir, demandará mais processamento e consumirá mais energia, reduzindo, consequentemente, a autonomia da bateria. Isso sem mencionar que, apesar de uma determinada quantidade de RAM ser liberada ao “matamos” o aplicativo, esse ganho é meramente momentâneo, pois processo é reiniciado automaticamente pelo sistema. Todavia, se houver dúzias de apps rodando em segundo plano, aí, sim, faz sentido fechar os que estão ociosos e não serão utilizados tão cedo.

Resumo da ópera: Os Killers podem até liberar RAM no curto prazo, mas estão longe de ser uma solução para melhorar o desempenho do aparelho. Por outro lado, desabilitar (ou mesmo desinstalar) aplicativos desnecessários, mas que consomem muita memória, pode impactar positivamente o desempenho do smartphone. Para tanto, convém contar com a ajuda de ferramentas que monitoram o consumo de recursos em tempo real, facilitando a identificação dos apps mais gulosos. 

Observação: Note que também é possível fazer isso através de uma função de monitoramento nativa do Android. Para ativá-la, acesse as Opções de desenvolvedor, selecione Configurações > Sobre o dispositivo e toque sete vezes em Número da versão.

Vale também recorrer a um gerenciador de inicialização de tarefas, como o Advanced Task Manager, para ajuda a administrar aplicativos e processos que entram em execução quando o aparelho é ligado.

Era isso, pessoal. Espero ter ajudado.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

AINDA SOBRE O PROBLEMA DE SEGURANÇA NO ANDROID (CONTINUAÇÃO DO POST ANTERIOR)

NÃO SE PODE CHEGAR À AURORA SEM PASSAR PELO BREU DO CAMINHO DA NOITE.

Complementando o que eu disse ontem sobre o problema das janelinhas pop-up no Android, foi constatada a existência de aplicativos contaminados por malware na própria loja oficial do Google, e como uma das principais recomendações para quem realmente se preocupa em manter as infecções virais e outros problemas afins distantes do seu aparelho é justamente baixar aplicativos de fontes confiáveis (leia-se a Play Store), a conclusão é óbvia.

Existem relatos de que as pragas ficam latentes por dias ou semanas, buscando evitar que os usuários as atribuam aos apps. De acordo com a Avast — desenvolvedora de softwares de segurança cujo nome dispensa maiores apresentações — nem todas as janelinhas levam a sites falsos e de phishing; algumas remetem a páginas legítimas, como a do jogo Clash of Clans na própria loja do Google, talvez como forma de diminuir as suspeitas dos usuários mas “antenados”.

O Google já removeu diversos apps infectados da sua loja, mas esses incidentes repercutiram negativamente, razão pela qual, mais do que nunca, devemos redobrar os cuidados com o que instalamos, manter um antivírus móvel ativo e operante, checar sempre as permissões solicitadas durante o processo de instalação e conferir as impressões de outros usuários em blogs e foros de discussão especializados. 

Para mais informações (em inglês), siga este link.

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

GOOGLE CHROME – REMOVENDO EXTENSÕES GERENCIADAS

NUNCA TENHA CERTEZA DE NADA, PORQUE A SABEDORIA NASCE DA DÚVIDA.


A popularização da banda larga faz com que a gente passe cada vez mais tempo conectada e, consequentemente, exija mais dos navegadores. Só que o uso intensivo desses programas impacta negativamente seu desempenho e, não raro, prejudica a performance do sistema como um todo. Por isso, recomenda-se apagar o histórico de navegação, os cookies e os arquivos temporários de internet de tempos em temos(conforme, aliás, já foi explicado em outras postagens).

Convém também excluir extensões inúteis que surgem “do nada” — na verdade, elas são instaladas sub-repticiamente por códigos maliciosos escondidos em sites contaminados por crackers ou por freewares que incluem PUPs (programinhas potencialmente indesejáveis) em seus arquivos de instalação.

Felizmente, livrar-se desse entulho não requer um processo de impeachment nem depende da vontade política do Congresso, do STF ou de quem quer que seja. No Chrome, basta clicar no botão Personalizar e controlar Google Chrome (que fica na extremidade direita da barra de endereços e é identificado por três linhas horizontais paralelas) e selecionar Configurações > Extensões selecionar Configurações > Extensões, para visualizar as extensões instaladas (ativas ou não). Para ativar ou desativar um ou mais itens, marcamos ou desmarcamos a caixa de verificação ao lado dos ditos-cujos; para removê-los definitivamente, clicamos no ícone da lixeira, confirmamos em Remover e reiniciamos o navegador.

A questão é que algumas delas, conhecidas como “extensões gerenciadas”, costumam resistir teimosamente à exclusão — nada muito diferente do que vem fazendo certa presidente, mas isso já é outra história. Via de regra, ou elas não acatam o comando, ou "fingem" fazê-lo, mas ressurgem desafiadoramente sempre que o navegador é reaberto. Para contornar essa teimosia, siga as etapas abaixo:
  1. Abra o Chrome, digite chrome://extensions/ na barra de endereços e pressione a tecla Enter. No canto superior direito da página que será exibida em seguida, marque a caixa de verificação ao lado de “Modo de desenvolvedor” e anote o ID do(s) elemento(s) que você quer eliminar.
  2. Feche o navegador, pressione o atalho de teclado Windows+R para convocar o Menu Executar, digite %appdata% na caixa de diálogo respectiva e tecle Enter. Se a janela se abrir na pasta Roaming, clique em AppData, na barra de endereços, para voltar um nível.
  3. Navegue então por Local > Google > Chrome > User Data > Default Extensions e, na lista que será exibida, selecione o ID que você anotou passos atrás, pressione o atalho de teclado Shift+Del para excluí-lo, confirme em Sim e reinicie o navegador para validar a exclusão.
Abraços a todos e até mais ler.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

9º ANIVERSÁRIO DO BLOG e BOTÃO DE PÂNICO PARA SMARTPHONES ANDROID

Nosso Blog completa hoje seu nono aniversário o que é surpreendente, considerando que eu pretendia tirá-lo do ar tão logo a edição Blogs & Websites da Coleção Guia Fácil Informática ficasse pronta.

Conforme já mencionei em outras oportunidades, a atenção e o carinho de alguns leitores me estimularam a levá-lo adiante, e aqui estamos nós, nove anos depois, com mais de 2.300 postagens, 700 seguidores e quase 1,5 milhão de visualização de perfil (um crescimento significativo, considerando os números do ano passado).

Visitantes vão e vêm, é verdade... Alguns acompanham os posts por meses a fio, deixando comentários em quase todos eles, e um belo dia desaparecem como fumaça; outros ressurgem depois de meses (ou anos), e daí tornam a sumir do mapa (ou pelo menos da seção de comentários). Enfim, agradeço a atenção de todos (e o carinho de alguns) que por aqui passaram nestes nove anos. Espero continuar por aqui e poder comemorar um novo balanço positivo no ano que vem.

E como o bolo, o champanhe e a picanha são meramente virtuais, clique e ouça (ou assista, melhor dizendo):




RAPOSA CAUTELOSA NÃO CAI DUAS VEZES NA REDE.

Sabemos que os smartphones encabeçam a lista dos itens mais cobiçados pelos amigos do alheio na capital paulista ─ e o mesmo deve acontecer em outras grandes metrópoles tupiniquins. Então, diante de um cenário tão pouco alvissareiro, vimos um elenco de dicas para minimizar os riscos de sair de casa com um precioso smartphone e voltar sem ele. Hoje, veremos como proteger com senha qualquer aplicativo instalado em aparelhos com SO Android e como criar um "botão de pânico" para alertar os contatos acerca de uma situação de risco.

Começando pelo começo, a primeira coisa a fazer é baixar e instalar o APPLOCK no telefone, e em seguida definir uma senha que servirá tanto para dar acesso a esse aplicativo de segurança quanto aos demais que forem bloqueados (aliás, as versões mais recentes do programinha permitem também impedir a ativação de recursos como Wi-Fi, Bluetooth e acesso à Internet via redes 3G/46). Então, digite a senha, toque em OK e, na próxima tela, torne a digitar a senha e a confirmar em OK.

Na telinha que se abre em seguida, informe um endereço de email válido para recuperar sua senha em caso de esquecimento e na subsequente, confira a lista dos aplicativos e recursos que podem ser bloqueados (para bloquear um aplicativo, basta tocar no ícone do cadeado cinza, e para desbloquear, tocar no cadeado azul). Já a barra lateral dá acesso a outras configurações, tais como bloqueios de imagens e vídeos, além de permitir o download de temas gratuitos para personalizar o aplicativo.

Outra dica bem legal é o "botão de pânico", que infelizmente não contempla todos os aparelhos com SO Android ─ mas se você dispõe de um Samsung Galaxy S4, p.ex., poderá definir uma ação simples para mandar um pedido de socorro a seus contatos. Veja como:
  • Tecle em Configurações, acesse Auxílio de segurança e ative a opção arrastando o botão, ao lado do nome, para o lado direito (ele ficará verde, dando conta de que está ativado). Feito isso, suba a tela para editar as opções (basta tocar em cada uma delas para poder alterá-las).
  • Clique em Editar mensagem de emergência e defina o texto a ser enviado para seus contatos. Defina também se você deseja que sejam enviadas concomitantemente fotos tiradas com as câmeras (dianteira e traseira) do aparelho.
  • Finalmente, ajuste o intervalo de envio das informações (fotos, texto e localização), escolha quais os contatos que receberão o alerta e, muito importante, memorize o movimento para ativar a função.
  • Vale também rezar para não precisar utilizar esse recurso...
Um ótimo dia a todos.
.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

LIBRE OFFICE, OPEN OFFICE, GOOGLE DOCS, MS OFFICE ONLINE & CIA.

MELHOR COPIAR O BOM DO QUE INVENTAR O RUIM.

Se nenhuma das opções do MS OFFICE examinadas na postagem de ontem lhe agradou ─ ou coube no seu bolso ─, veja agora algumas alternativas gratuitas bem legais, tanto para instalar quanto para usar a partir do navegador (na nuvem).

Dentre as opções instaláveis, o LIBRE OFFICE reúne aplicativos similares ao Word, Excel, PowerPoint e outros que permitem desenhar, gerenciar bancos de dados, etc. Ele salva os arquivos no formato .ODF, que é compatível com os formatos usados pelo MS OFFICE (para saber como o LO 4.4 se compara ao Office 2013, clique aqui). Outra suíte igualmente gratuita e de código aberto é o OPEN OFFICE, que oferece compatibilidade praticamente total com os documentos criados pelos aplicativos da Microsoft e tem um visual bastante familiar.

Caso você prefira um serviço online ─ que dispensa instalação (e conseqüente remoção), não ocupa espaço e quase não consome recursos do sistema, pois roda diretamente a partir do navegador e o trabalho pesado é feito na nuvem ─, o Google pode ter a solução para o seu problema. Para conferir, acesse o site www.google.com.br, faça logon (se não tiver uma conta, clique aqui para criá-la), clique no ícone Aplicativos (como mostra a figura acima à
direita), clique em Mais, selecione a opção Documentos e escolha a ferramenta desejada (oriente-se pela figura abaixo à esquerda). Para mais informações, clique aqui.

Observação: Documentos de texto, planilhas, apresentações e demais arquivos criados no Google Apps são salvos por padrão no Google Drive (mais informações nesta postagem), mas basta você dar um clique direito sobre eles para baixá-los para o computador ou adotar qualquer uma das demais ações disponíveis no menu suspenso.

Para ter uma ideia de como é a janela da ferramenta do Google Apps que substitui o MS Word, observe a fac-símile a seguir:


Se preferir se manter fiel ao velho tio Bill ─ desde que isso não implique em incomodar os escorpiões que você mantém no bolso, naturalmente ─, há duas alternativas: o MS OFFICE 2010 STARTER FREE e o MS OFFICE ONLINE. A primeira é instalável e integra o Word e o Excel; a segunda roda diretamente do navegador e acrescenta o PowerPoint. Ambas são excelentes quebra-galhos, ainda que usuários mais exigentes possam torcer o nariz para o leque de recursos mais modesto que o das versões completas. Por outro lado, os webapps podem ser acessados a partir de qualquer dispositivo que conecte a Internet, facilitando a edição colaborativa ─ ou seja, todas as pessoas envolvidas num mesmo projeto podem editar o documento simultaneamente, evitando a indesejável criação de múltiplas versões do mesmo trabalho. Veja abaixo o fac-símile da tela do Word online:



Observação: Usei o Word Starter 2010 durante meses a fio, até que me vi forçado a desinstalá-lo porque ele passou a demorar para abrir e a deixar de responder quando eu tentava encerrá-lo. Como desta feita eu não consegui encontrar os arquivos de instalação respectivos no site da Microsoft, tentei fazer o download a partir de outras fontes, mas meu antivírus detectou a existência de elementos nocivos, e isso me fez desistir.         

Por último, mas não menos importante, o ZOHO APPS, que oferece nada menos que 21 serviços gratuitos na nuvem, dentre os quais substitutos para Word, Excel e PowerPoint. Para utilizá-los é preciso criar uma conta, a partir da qual o interessado ganha 5 GB de espaço para armazenar seus arquivos ─ que também podem ser salvos no computador, naturalmente, com as consagradas extensões utilizadas pelos aplicativos do MS Office. Para quem não se contenta com os aplicativos online oferecidos pelo Google e pela Microsoft, talvez essa seja a alternativa mais adequada.

E como hoje é sexta-feira:

Da praia, um homem vê um barco virar e ouve alguém gritar desesperadamente por socorro.
Decidido a salvar o pobre infeliz, o homem avança através da arrebentação com braçadas vigorosas e, depois de mergulhar e trazer o (quase) afogado de volta à tona, constata tratar-se do nosso insigne ex-presidente da república.
- Obrigado, muito obrigado – diz Lula, ofegante.
O homem larga o dito-cujo e começa a nadar de volta à praia. Desesperado, o desempregado que deu certo volta a gritar por socorro, ao que seu (quase) salvador responde:
- Não seja dramático, se o deixo é para seu próprio bem. Encare isso como uma oportunidade de finalmente aprender a nadar.   

Abraços a todos e até segunda, se Deus quiser.