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segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

DE VOLTA À INSEGURANÇA DIGITAL (CONCLUSÃO)


NO BRASIL, É A SOPA QUE POUSA NA MOSCA.

Complementando o que vimos nos capítulos anteriores, seguem mais algumas recomendações importantes. Confira:

Evite baixar aplicativos de fontes desconhecidas, sobretudo no smartphone, já que esse "descuido" é responsável por 99% das infeções em sistemas móveis. E não deixe de instalar um bom antivírus — confira nesta postagem as melhores opções para Android, lembrando que o iOS não é imune a pragas, apenas menos visado por ter menor participação no seu segmento de mercado.

Apps fornecidos pelas lojas oficiais do Google e da ApplePlay Store e App Store — não garantem segurança total, mas reduzem as chances de você levar gato por lebre, sobretudo se você atentar para as permissões que os programinhas solicitam durante a instalação — não faz sentido um app de notícias, por exemplo, pedir acesso à câmera do aparelho ou a sua lista de contatos.

O email sempre foi (e continua sendo) o meio de transporte preferido por vírus e arquivos maliciosos. Se você receber uma mensagem suspeita, sobretudo com um anexo, jamais abra o arquivo sem antes salvá-lo na sua área de trabalho, varrê-lo com seu antivírus e obter uma segunda opinião do Virustotal, que faz a checagem a partir de mais de 70 ferramentas de análise. Caso o remetente da mensagem seja um parente, amigo ou conhecido, confirme se foi mesmo ele quem enviou o arquivo.

Observação: Se desconfiar que seu antivírus está "comando bola", serviços online como o Ad-Aware free, o Avast 2015 Free, o AVG Antivírus Free 2015, o Avira Free Antivírus 2015, o Panda Free Antivírus 2015, o PSafe Total Windows são gratuitos e lhe oferecem uma segunda opinião confiável.

Mantenha o software (sistema e programas) sempre atualizado. Atualizações são importantes para fechar brechas de segurança, corrigir bugs e adicionar novos recursos e funções ao programas.

Relembrando: os primeiros registros de programas de computador capazes de se autorreplicar remontam à meados do século passado, mas só nos anos 1980 que passaram ser conhecidos como "vírus", dada essa e outra semelhanças com seus correspondentes biológicos (como tentar se disseminar para outros sistemas e se esconder para evitar sua remoção).

Nem todo vírus danifica o computador e nem todo programa que danifica o computador é necessariamente um vírus. Atualmente, dada a diversidade das pragas digitais, o correto é usar o termo malware para designá-las genericamente. O Trojan Horse (cavalo de Tróia), p. e., não é exatamente um vírus, já não tem a capacidade de criar cópias de si mesmo e infectar outros computadores. Como o nome sugere, ele é (ou faz parte de) um arquivo aparentemente legítimo, como um freeware útil que baixamos da Web, mas, uma vez instalado, "abre as portas" do sistema alvo para os crackers de plantão, ou, dependendo do caso, colhem informações confidenciais/pessoais das vítimas (geralmente senhas bancárias e números de cartões de crédito) e as repassam ao cibercriminoso, que dispõe do módulo cliente do programa — nesse caso, eles são chamados de spyware

Há ainda os worms, keyloggers, ransomwares etc., mas basta fazer uma busca no Blog para saber mais sobre eles, de modo que não faz sentido espichar ainda mais esta sequência. Abraços a todos e até a próxima.