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terça-feira, 6 de agosto de 2019

FACEAPP — UMA FEBRE QUE PODE DAR DOR DE CABEÇA


TODOS TÊM DIREITO A SUAS PRÓPRIAS OPINIÕES, MAS NÃO A SEUS PRÓPRIOS FATOS.

O aplicativo russo FaceApp está fazendo sucesso no mundo inteiro, sobretudo no Brasil. Ele usa filtros especiais para produzir o efeito oposto ao do conhecido Snapchat com filtro de bebê, ou seja, retrabalhar fotos de modo “envelhecer” a aparência das pessoas (embora haja outras possibilidades, como veremos a seguir).

Há versões tanto para iOS quanto para Android, pagas e gratuitas. Nas pagas, que oferecem mais filtros e recursos, a assinatura mensal custa 4 US$ e a licença "lifetime", U$ 40. Em em qualquer caso, é preciso aceitar os termos de uso do aplicativo e conceder permissões para que ele acesse as imagens salvas no smartphone, grave cookies, etc., e é aí que mora o perigo (volto a essa questão mais adiante). Concluída a instalação, basta selecionar a foto a ser editada, definir o filtro a ser aplicado — há opções para envelhecer, rejuvenescer, modificar a cor do cabelo, acrescentar barba, mudar o gênero, e por aí afora —, clicar em Aplicar (na parte inferior da tela) e salvar ou compartilhar a foto.

As informações fornecidas no Google Play dão conta de que o FaceApp é produzido por uma empresa norte-americana sediada em Delaware (estado que fica na região nordeste dos EUA), mas o que existe lá é apenas um escritório virtual — ou seja, um endereço, geralmente em local geograficamente privilegiado, que muitas empresas usam para receber correspondência e manter um atendente telefônico, por exemplo. Não se sabe ao certo se há realmente algum funcionário da desenvolvedora do aplicativo por lá.

Segundo o especialista em ataques cibernéticos Altieres Rohr, todos os websites têm informações de registro, incluindo endereço, email e, às vezes, telefone. O site "faceapp.com" está registrado para um endereço no Panamá de um serviço destinado a ocultar as informações verídicas nesse registro obrigatório. Outro endereço fica na cidade russa de São Petersburgo, e aparece nos "termos de uso" do serviço. O nome da empresa "Wireless Lab" também surge nesse documento, bem como na App Store, da Apple.

Tanto os “termos de uso” quando o "acordo de privacidade", que explica quais informações o app coleta e como elas são utilizadas, são “genéricos” — ou seja, não foram escritos especificamente para o FaceApp. Embora saibamos que empresas pequenas costumam usar “geradores de contratos” para cortar custos, esse detalhe aciona o “desconfiômetro” dos usuário mais precavidos. Também sabemos que, no âmbito dos smartphones, o elo mais fraco da segurança são os aplicativos. E a maioria de nós armazena fotos, emails, senhas, token de acesso ao net banking e toda sorte de dados que são um prato cheiro para golpistas. Basta lembrar a dor de cabeça que a invasão de celulares e, sobretudo, o acesso criminoso aos históricos de mensagens no Telegram tem dado ao ministro Sérgio Moro, ao procurador Deltan Dallagnol e a outras altas autoridades da República.

Ainda que o Google e a Apple filtrem os aplicativos oferecidos nos portfólios da Play Store e da App Store, programinhas nocivos são descobertos a torto e a direito. O código-fonte do iOS é proprietário, mas o do Android é aberto, e o sistema recebe aplicativos de quase uma centena de desenvolvedores. Essa diversidade impede o Google de ser tão rigoroso quanto a Apple e torna o Android mais susceptível a incidentes de segurança — o que não significa que donos de iPhones e iPads estejam 100% protegidos, apenas que a empresa da Maçã estabelece regras de mais rígidas para os desenvolvedores de aplicativos.

Continua no próximo capítulo.

terça-feira, 21 de agosto de 2018

VEJA COMO OCULTAR FOTOS COMPROMETEDORAS NO iPHONE


EM RIO QUE TEM PIRANHA, JACARÉ NADA DE COSTAS.

A telefonia móvel celular começou a se popularizar no Brasil lá pelo final do século passado.

A princípio caros e volumosos, os aparelhos serviam mais como símbolo de status para quem podia (e se dispunha a) gastar uma pequena fortuna para andar com um “tijolo” pendurado no cinto e pagar os olhos da cara por um serviço instável e ineficiente. 

Mas não há nada como o tempo para passar, e em poucos anos os telefoninhos encolheram, ficaram “inteligentes” e ampliaram barbaramente sua gama de recursos e funções. E como a saudável concorrência entre as operadoras barateou o serviço, o número de linhas móveis já supera o de terminais fixos no Brasil, ainda que smartphones de grife continuarem custando os olhos da cara.

Os modelos com câmera digital surgiram no mercado no início dos anos 2000. O primeiro deles foi o Sharp J-SH04, comercializado pela J-Phone. Alguns meses antes, a Samsung havia lançado o SCH-V200, que era um “combo 2 em 1”, mas o aparelho da Sharp é considerado oficialmente o primeiro celular com câmera do mundo porque, no da concorrente, os dois dispositivos não eram integrados, mas sim acoplados. A versão da Samsung tinha resolução de 0,3 megapixel e capacidade para armazenar até 20 fotos, mas era necessário conectar o aparelho ao computador para visualizar as imagens. A da Sharp contava com sensor de 0,1 megapixel, mas não só exibia as imagens como era capaz de enviá-las eletronicamente para outras pessoas a partir do próprio aparelho.

Ter um smartphone sem câmera hoje em dia é inconcebível. Com as facilidades da fotografia digital e SD Cards de centenas de gigabytes custando menos que uma pizza, ninguém mais carrega na carteira uma foto amarelada da cara-metade, do filho, da mãe, do cachorro... Sem mencionara que dá para atazanar a qualquer momento a paciência dos amigos com as centenas de fotos do final de semana na praia ou das férias no exterior (para desgosto dos fabricantes e revendedores de projetores de slide e assemelhados).

Por outro lado, essa facilidade requer cuidados para evitar constrangimentos. Imagine que você está mostrando para sua avó as fotos do batizado do seu caçula, quando, entre as imagens, surge uma foto comprometedora, que não deveria ser vista por outros olhos que não os seus. A boa notícia é que o iPhone permite esconder fotos dentro dos álbuns, evitando que imagens baixadas do WhatsApp, por exemplo, apareçam na galeria principal.

Basta abrir a galeria principal, selecionar a foto que você deseja esconder, tocar no canto inferior esquerdo para ter acesso a mais opções da foto, tocar em Ocultar e confirmar o comando. Isso fará com que a foto seja transferida para um álbum chamado “Ocultos”, evitando que você a exiba por engano para alguém que não deveria vê-la. Para recolocar a foto na galeira principal, se necessário, é só você repetir os mesmos passos e desfazer o comando Ocultar.

Era isso pessoal. Espero ter ajudado.
  
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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

SELFIES - CAPRICHE NA FOTO

POR SER UM GRANDE VIVEIRO DE CABEÇAS BALDIAS, O BRASIL TEM TUDO A VER COM O EX-OPERÁRIO SEM COMPROMISSO COM A VERDADE E COM A MULHER QUE FALA "DILMÊS” E NÃO DIZ COISA COM COISA.


Gostemos ou não, as selfies vieram para ficar – pelo menos por um bom tempo. Então, se temos de aturá-las, seria bom que as imagens fossem de qualidade. Para tanto, basta seguir algumas dicas simples, mas fundamentais:

·        "Selfies" exigem que você cheque ângulos e fundos, o que só pode se feito com a câmera frontal. Invista em um smartphone com essa função para aprimorar suas fotos e evitar que seu braço ou mão vazem para a imagem. Na falta dela, repita as fotos até que o enquadramento, a luz e o plano de fundo fiquem comme Il faut.

·        Os smartphones permitem editar as fotos antes de publicá-las. Para tanto, recorra a aplicativos como o Photoshop Express (disponível para iOS e Android), que, dentre outras funções, ajustam a exposição e o foco.

·        Descubra quais ângulos favorecem sua aparência. Posicionar a câmera acima do rosto é um ótimo truque disfarçar o tamanho do nariz (inclinar levemente a cabeça para o lado ou para baixo também ajuda). Ao clicar, sorria; se não conseguir, fique sério. Cara de pato, com aquele biquinho inconcebível, nem pensar.

·        Opte por locais com paredes lisas ou, ao ar livre, deixe o mar ou a vegetação natural enriquecerem as imagens. No aconchego do seu quarto, tênis emborcados e meias, cuecas ou toalhas sobre a cama passam impressão de desleixo.

·        Vista-se (ou dispa-se) de acordo com o contexto – e com seus objetivos, naturalmente –, mas não confunda foto sensual com pornografia: nus frontais acintosos, com uma casquinha de sorvete adicionada durante a edição para cobrir o dito cujo (ou a dita cuja), dão uma boa ideia do seu caráter, e podem ter um efeito devastador se alguém enviá-las para seus superiores hierárquicos, por exemplo. 
·        O espelho é uma opção para quem não dispõe de uma câmera frontal, mas utilizá-lo exige que o vidro esteja imaculadamente limpo e o flash, desligado. Demais disso, convém evitar backlights (iluminação de fundo), que podem tornar sua imagem na foto uma espécie de sombra. Prefira dar seus cliques em ambientes onde haja fartura de luz natural ou, no caso de luz artificial, cuidar para que ela o ilumine de frente.     

Abraços a todos e até amanhã.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

SELFIES – O QUE VOCÊ PODE E O QUE NÃO DEVE FAZER.

A DIFERENÇA ENTRE O REMÉDIO E O VENENO ESTÁ NA DOSE.

Numa tradução livre, o neologismo Selfie significa “auto-retrato”, e já figura no Dicionário Oxford da língua inglesa como “fotografia que alguém tira de si mesmo, em geral com smartphone ou webcam, e carrega numa rede social".
Caso você mesmo não feito, certamente já viu alguém esticando o braço para bater uma foto de si mesmo com o celular (ou batê-la diante do espelho) e em seguida compartilhá-la via Facebook ou outra rede social similar.
Se o termo “selfie” é um neologismo, a ideia nem tanto: consta que, em 1914, a filha adolescente do Czar Nicolau II, da Rússia, tirou uma foto de si mesma diante do espelho e, como ainda não haviam inventado o Instagram (comprado recentemente pelo Facebook por US$ 1 bilhão), compartilhou-a com amigas e amigos através de cartas (é, aquelas mesmo que antigamente a gente enviava pelo serviço postal convencional).
Mas é inegável que os telefones móveis inteligentes, equipados com câmeras e capazes de conectar a Internet, facilitaram sobremaneira a vida dos exibicionistas e daqueles que, por qualquer razão incerta e não sabida, têm uma necessidade patológica de registrar seu estado de espírito e/ou atividades a cada momento do dia.
Imagine que, depois de horas torrando sob um sol senegalês, a ninfeta resolve eternizar aquele tão sonhado bronzeado – que o retorno das férias logo se encarregará de esvanecer. Então, com ou sem a ajuda do espelho ou do timer (temporizador), ela registra seus dotes, enfatizando o contraste da pele queimada com a marquinha minúscula deixada pelo biquíni nos seios, nos glúteos, e para completar seu atentado contra a própria intimidade, segundos depois ela compartilha as fotos pelo Twitter. Depois que o almoço e um cochilo reparador minimizam os efeitos das muitas caipirinhas sob o sol, bate o arrependimento, e ela se apressa em acessar sua conta e remover as imagens, mas se nesse entretempo alguém as viu e copiou, o estrago pode ser irreversível.
Como diz a frase lapidar com que eu iniciei esta postagem (não foi intencional, mas uma feliz coincidência), “a diferença entre o remédio e o veneno está na dose”. Se utilizada com moderação, a prática em questão é uma maneira válida de compartilhar sentimentos e experiências, permitindo que os jovens e adolescentes sintam-se parte integrante de um mundo que é cada vez mais digital, mas é tênue a linha que a separa do exibicionismo ou, pior, do narcisismo.
Enfim, cada um tece como lhe apetece.
Amanhã a gente volta ao assunto com dicas para você aprimorar suas selfies – use-as com moderação (risos).
Abraços e até lá.