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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

SELFIES - CAPRICHE NA FOTO

POR SER UM GRANDE VIVEIRO DE CABEÇAS BALDIAS, O BRASIL TEM TUDO A VER COM O EX-OPERÁRIO SEM COMPROMISSO COM A VERDADE E COM A MULHER QUE FALA "DILMÊS” E NÃO DIZ COISA COM COISA.


Gostemos ou não, as selfies vieram para ficar – pelo menos por um bom tempo. Então, se temos de aturá-las, seria bom que as imagens fossem de qualidade. Para tanto, basta seguir algumas dicas simples, mas fundamentais:

·        "Selfies" exigem que você cheque ângulos e fundos, o que só pode se feito com a câmera frontal. Invista em um smartphone com essa função para aprimorar suas fotos e evitar que seu braço ou mão vazem para a imagem. Na falta dela, repita as fotos até que o enquadramento, a luz e o plano de fundo fiquem comme Il faut.

·        Os smartphones permitem editar as fotos antes de publicá-las. Para tanto, recorra a aplicativos como o Photoshop Express (disponível para iOS e Android), que, dentre outras funções, ajustam a exposição e o foco.

·        Descubra quais ângulos favorecem sua aparência. Posicionar a câmera acima do rosto é um ótimo truque disfarçar o tamanho do nariz (inclinar levemente a cabeça para o lado ou para baixo também ajuda). Ao clicar, sorria; se não conseguir, fique sério. Cara de pato, com aquele biquinho inconcebível, nem pensar.

·        Opte por locais com paredes lisas ou, ao ar livre, deixe o mar ou a vegetação natural enriquecerem as imagens. No aconchego do seu quarto, tênis emborcados e meias, cuecas ou toalhas sobre a cama passam impressão de desleixo.

·        Vista-se (ou dispa-se) de acordo com o contexto – e com seus objetivos, naturalmente –, mas não confunda foto sensual com pornografia: nus frontais acintosos, com uma casquinha de sorvete adicionada durante a edição para cobrir o dito cujo (ou a dita cuja), dão uma boa ideia do seu caráter, e podem ter um efeito devastador se alguém enviá-las para seus superiores hierárquicos, por exemplo. 
·        O espelho é uma opção para quem não dispõe de uma câmera frontal, mas utilizá-lo exige que o vidro esteja imaculadamente limpo e o flash, desligado. Demais disso, convém evitar backlights (iluminação de fundo), que podem tornar sua imagem na foto uma espécie de sombra. Prefira dar seus cliques em ambientes onde haja fartura de luz natural ou, no caso de luz artificial, cuidar para que ela o ilumine de frente.     

Abraços a todos e até amanhã.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

SELFIES – O QUE VOCÊ PODE E O QUE NÃO DEVE FAZER.

A DIFERENÇA ENTRE O REMÉDIO E O VENENO ESTÁ NA DOSE.

Numa tradução livre, o neologismo Selfie significa “auto-retrato”, e já figura no Dicionário Oxford da língua inglesa como “fotografia que alguém tira de si mesmo, em geral com smartphone ou webcam, e carrega numa rede social".
Caso você mesmo não feito, certamente já viu alguém esticando o braço para bater uma foto de si mesmo com o celular (ou batê-la diante do espelho) e em seguida compartilhá-la via Facebook ou outra rede social similar.
Se o termo “selfie” é um neologismo, a ideia nem tanto: consta que, em 1914, a filha adolescente do Czar Nicolau II, da Rússia, tirou uma foto de si mesma diante do espelho e, como ainda não haviam inventado o Instagram (comprado recentemente pelo Facebook por US$ 1 bilhão), compartilhou-a com amigas e amigos através de cartas (é, aquelas mesmo que antigamente a gente enviava pelo serviço postal convencional).
Mas é inegável que os telefones móveis inteligentes, equipados com câmeras e capazes de conectar a Internet, facilitaram sobremaneira a vida dos exibicionistas e daqueles que, por qualquer razão incerta e não sabida, têm uma necessidade patológica de registrar seu estado de espírito e/ou atividades a cada momento do dia.
Imagine que, depois de horas torrando sob um sol senegalês, a ninfeta resolve eternizar aquele tão sonhado bronzeado – que o retorno das férias logo se encarregará de esvanecer. Então, com ou sem a ajuda do espelho ou do timer (temporizador), ela registra seus dotes, enfatizando o contraste da pele queimada com a marquinha minúscula deixada pelo biquíni nos seios, nos glúteos, e para completar seu atentado contra a própria intimidade, segundos depois ela compartilha as fotos pelo Twitter. Depois que o almoço e um cochilo reparador minimizam os efeitos das muitas caipirinhas sob o sol, bate o arrependimento, e ela se apressa em acessar sua conta e remover as imagens, mas se nesse entretempo alguém as viu e copiou, o estrago pode ser irreversível.
Como diz a frase lapidar com que eu iniciei esta postagem (não foi intencional, mas uma feliz coincidência), “a diferença entre o remédio e o veneno está na dose”. Se utilizada com moderação, a prática em questão é uma maneira válida de compartilhar sentimentos e experiências, permitindo que os jovens e adolescentes sintam-se parte integrante de um mundo que é cada vez mais digital, mas é tênue a linha que a separa do exibicionismo ou, pior, do narcisismo.
Enfim, cada um tece como lhe apetece.
Amanhã a gente volta ao assunto com dicas para você aprimorar suas selfies – use-as com moderação (risos).
Abraços e até lá.